sábado, 29 de agosto de 2015

This is for the snakes and the people they bite


De volta do submundo.

Hoje foi um daqueles dias estranhos que eu tenho muito frequentemente, em que eu meio que fico esperando alguma coisa acontecer ou alguém fazer alguma coisa e nada acontece. É incrível a habilidade da minha família de cancelar planos de fim de semana ou passeios. Acho que isso acontece umas 5 vezes por semana, às vezes mais. Mas hoje eu notei que isso acontece porque eu sou a única da casa que não sai. Eu estudo em casa, então no fim de semana eu quero (desesperadamente) sair e como todo mundo passa a semana inteira na rua, todos querem ficar em casa.
Por isso eu começo a ficar bem estressada com eles, e mais ainda ultimamente que meu computador não aguenta mais a Netflix, e eu não posso assistir o que quero sozinha. Adeus filmes na madrugada. Só posso assistir as coisas na sala agora. Isso tem me estressado bastante.
Mas no geral acho que me recuperei um pouco.

Essa semana descolori de  novo meu cabelo, porque a cor tinha ficado errada na metade de cima do meu cabelo. Passei duas semanas com o cabelo bem estranho. Mas agora está lin.do.de.mais. Juro, porque pela primeira vez pintei com tinta mesmo e não com anilina, e o tom de roxo é bem diferente. 

Estou muito animada pra ir na Bienal do Livro, que começa dia 3 no Rio. Vou tentar comprar HQs, principalmente do Batman, hehe. 
Estou muito ansiosa pra Esquadrão Suicida, o que não é bom já que o filme é só pro ano que vem.

Esse é o meu cabelo agora (mais ou menos):


E tenho ouvido muito isso:

She hopes I'm cursed forever
to sleep on a twin size mattress
in somebody's attic or basement my whole life
Never graduating up in size to add another
And my nightmares
will have nightmares
every night
oh, every night
every night.

Estou aprendendo muito ultimamente, com muitas coisas.

Growing Dill, xx. 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Have I lived my life too selfishly, baby?

Estou tão nervosa nesses últimos dias que já acabei com todas as minhas unhas e meus dedos estão machucados.
Notei que às 6h eu começo a deixar de acreditar nas coisas, e às 22h já não tenho esperança em nada.
Li O Morro dos Ventos Uivantes essa semana e gostei muito.
Não tenho mais nada a dizer porque nada mais aconteceu.



Dill.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

It's coming down to nothing more than apathy

Não sei quantas vezes já escrevi isso aqui, mas estou me sentindo vazia e triste. Sou triste há tanto tempo que se tirar isso de mim, não sei o que resta.
Ao mesmo tempo, estou muito cansada de dizer as mesmas coisas, de não sentir nada. Só a dor que parece sempre nova; dói como se fosse a primeira vez.

Estou apática, vazia, oca e sem rumo. Não tenho ânimo pra quase nada. Mesmo quando penso em coisas legais, não consigo escrever, formular um pensamento. Parece que nada mais vale a pena pra mim.
Não acho que isso vá ser pra sempre, mas acho que vai demorar. Não vejo solução pros meus problemas em pelo menos um ano.

De qualquer forma, sou boa em aguentar dor. Fiz isso todos esses anos da minha vida. Eu costumava sentir vergonha por ser um fracasso tão grande, mas tenho sido tão triste por tanto tempo que não sinto mais nada.
Raramente tenho episódios de agonia agora, mas frequentemente fico sentada e não quero levantar em 1000 anos.
Continuo rancorosa com mil coisas, com raiva de todos e querendo me vingar de todos eles. Continuo com raiva da minha mãe por não ter percebido e ainda não perceber como eu precisava de ajuda e por, na maioria das vezes, piorar as coisas pra mim com o que ela dizia, fazia, ou me fazia fazer. Tenho raiva dela por ter me mantido nos lugares em que eu mais sofri por tanto tempo. Por nunca ter olhado pra mim de verdade.
Tenho raiva de todas as pessoas que me fizeram qualquer tipo de mal, e isso é tudo o que eu sou agora. A raiva está me comendo de dentro pra fora, e o pior é que eu não quero parar isso. É tudo o que eu tenho e conheço.
Tem sido cada vez mais difícil me distrair dessas coisas, meus problemas emocionais parecem cada vez mais gritantes.

Continuo me sentindo feia, inferior e na maioria das vezes incapaz. Mas ainda acredito na minha capacidade de aprendizado.

Estou escrevendo tudo isso aqui porque acho que vou dar um tempo no blog, já que escrevo sempre a mesma coisa. Tudo o que escrevi aqui vai ser provavelmente o cenário das próximas semanas, então...

Apesar disso tudo ainda acredito em algumas coisas. O problema é que eu não sei como chegar até elas. Me sinto uma cega andando numa estrada que eu não conheço. Poucas chances, pouca sorte, mas é tudo o que eu tenho.

Bom, agora vou dormir e começar mais um dia amanhã. Não sei se eu acredito mais em alguma coisa.

Good night, the long night.
Bucaneira, xx.