sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Como se encaixar no século XXI


Não pense, criança! Sons estranhos bagunçam sua mente...
Não pense, vá assistir um pouco de tv.
Vá se impressionar com a crueldade deste mundo.
Perca a razão, ou venda-a
e compre a mais nova personalidade disponível.

Acredite neles!
Não ouse questionar
Comporte-se, comporte-se!
Boas notas, boa mente.
Seja a criancinha inteligente
seus pais ficariam tão orgulhosos.

Orgulho é bom!
Seja melhor que os outros.
Derrube seus irmãos e irmãs,
mas não se esqueça de adorar Jesus na igreja no domingo.

Está tudo bem, está tudo ótimo!
Contanto que você tenha tudo o que quer.
Quem liga para a Somália?
Jesus certamente também não liga
Jogue seus jogos, criança
Cresça e estude
mas não demais, não demais!

Arranje um emprego, alimente o Estado.
Ame o seu Estado
o SEU Estado.
Não se importe com os outros
eles são de outra igreja,
não tem nada a ver com você.

Está tudo bem, está tudo ótimo!
O Sistema é bom, ele faz seu filho feliz.
E agora chega a sua hora de dizer

Não pense, criança! Não pense!
Assista um pouco de tv, não ouse questionar.
Comporte-se! Comporte-se!
Seja a criancinha inteligente
eu ficaria tão feliz!

Ame o Estado, alimente o Estado.
Está tudo bem!
Só não esqueça de adorar Jesus na igreja aos domingos.
 

domingo, 30 de setembro de 2012

Untitled

Instável como um coração machucado
ela está sempre no limite
entre o bem e o mal
E a queda é algo que está sempre lá
esperando para a acolher
quando ela se destrair

De repente se manter de pé se torna difícil
e respirar a machuca.
A vida pesa em seus ombros
como quilos de desespero.

Tão fraca, vive no automático.
Não vê, não sente, não sabe.

Tentando se destrair
para não pensar na vida.
Não se pergunta nada...
tem medo das respostas.

Se esconde nas dúvidas
onde a ignorância é uma bênção
dada áqueles que temem a verdade.

Mas então ela não sabe mais por quê vive.
Mas continua, por puro costume
esperando algo acontecer
anda por aí, esperando um milgare.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Nothing ahead, nothing behind.

Hoola!  Hoje estou meio triste... normal pra mim. Parece que de tempos em tempos me bate uma coisa, sabe. A saudade aperta do nada, muito chato isso. Mas como dizem, quem é vivo sempre aparece, né. Fazer o quê. O "engraçado" é que eu sempre fico triste pelo mesmo motivo. Por mais que o tempo passe, não muda nada. Tudo bem, acho que já consigo lidar melhor com tudo, mas eu ainda me pego pensando em como seria bom se eu pudesse voltar no tempo, e ficar por lá mesmo. Mas logo eu percebo que não adiantaria nada, e que na verdade, não é isso que eu quero. Agora, quando eu penso em como era a minha vida há três ou quatro anos atrás, eu percebo que na verdade, era tudo uma enorme mentira. Uma mentira boa, mas era mentira. Minha família parecia normal. Parecia que eu era mentalmente saudável. Parecia que eu era feliz. Mas era tudo falso. Literalmente. Não dá pra sair falando qualquer coisa em um blog, mas o que eu posso contar é que em 2010 minha vida sofreu uma graande reviravolta. Mas foi uma reviravolta pra baixo. Sério, foi tipo beem desesperador. De repende minha família desmoronou, sabe? Ficar dentro de casa era um inferno, e nesse mesmo ano, eu também saí do colégio que eu mais gostei na vida e fui para o que eu mais odiava no mundo. Então era um inferno ficar em casa, e quase pior na escola.
Eu não queria ficar em lugar nenhum, e toda segunda-feira (quando eu ficava pior) eu pensava em pegar um ônibus pra outro lugar, qualquer um, contanto que eu não conhecesse. Eu me lembro da sensação de ficar no colégio. Era horrível. Eu tremia desde antes de entrar lá. A hora do recreio, então, parecia o caminho pro abatedouro. Todo recreio era a mesma coisa: eu ficava muuuito nervosa, gelada e rígida, com medo da turma do terceiro ano. Eles eram um idiotas que ficavam zoando todos que pareciam vulneráveis quando não tinham mais sobre o que conversar. Eles só mexeram comigo uma vez, mas depois disso, eu quase entrava em pânico todo recreio. Só conseguia ficar pensando se eles estavam olhando pra mim, se eles tinham me visto, e se passava alguém do meu lado eu achava que era um deles e quase congelava de medo. Não tinha amigos lá, e andar sozinha (hoje eu vejo) foi a coisa mais burra que já fiz.  Imbecis como aqueles, covardes, adoram pessoas como eu, sozinhas. Eu tento não sentir raiva de pessoas do meu passado, mas sinceramente, deles eu não sei quando vou poder dizer que esqueci ou me recuperei.

Mas voltando aos tempos atuais, eu fico pensando que não valeria a pena voltar de qualquer forma. Prefiro a minha tristeza real que uma falsa felicidade. Agora que eu vejo como eram ridículas aquelas cenas de família feliz, de pai amoroso e de casal feliz que meus pais faziam, eu penso que nunca voltaria prara aquele tempo, ou sequer reviveria tudo aquilo. Como era tudo falso, eu não teria para o quê voltar. As coisas simplesmente mudaram, ou melhor, nunca foram. Eu mesma mudei. O que eu quero não existe mais,nem nunca existiu, não tem passado feliz pra sentir falta. Eu me identifiquei muito com uma coisa que o Frodo disse, no Livro O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei: "Não existe um retorno de verdade. Embora eu possa voltar, o Condado não será mais o mesmo, pois eu não serei mais o mesmo. Fui ferido por faca, ferrão e dente, sem falar no fardo que carreguei por tanto tempo. Quando poderei descansar?".

E em matéria de colégio eu até era feliz de verdade, mas aquilo também passou. E por pior que tenham sido (e estejam sendo) as mihas experiências depois que saí de lá, estou aprendendo muita coisa. Aprendi que ser feliz é uma coisa que não existe senão no imaginário das pessoas. Sério. Não é uma visão pessimista ou desesperada da vida, é simplesmente verdade. Não acredito que esse mundo foi feito para a felicidade. Nem acredito que somos daqui. Não me sinto como uma "coisa" da Terra, sei que vim de outro lugar, e espero voltar pra lá bem rápido. Inclusive, isso explicaria essa saudade constante de algo que eu sinto desde sempre. Parece que não importa onde ou como eu esteja, nunca está bom. E eu não acredio que eu seja incorfomada ou dessas pessoas revoltadas com tudo, que não aceitam a vida. Eu simplesmente não pertenço à este lugar. Eu não sou daqui. Não tenho prazer em estar aqui, nem nessa forma de vida pesada e frágil. Eu sei que sou alguma outra coisa em algum outro lugar, e não é aqui. Tenho um sentimento estranho dentro de mim, uma saudade enorme de casa, de uma casa que eu não posso descrever nem lembrar, que eu apenas sinto. Por isso eu sei que é verdade. Os olhos e a memória são falhos, se enganam. Mas os sentimentos não. São sinceros e únicos. Por isso eu sei que é verdade.

Bom, eu queria falar mais coisas, mas vou terminar dando um recadinho sobre a felicidade: cuidado onde você a coloca. Vou dar um exemplo de outro livro: Vida Feliz, de Joana de Ângelis: "Não a coloque (a felicidade) nas coisas, nos lugares, nem nas pessoas a fim de que não decepciones. A felicidade é um estado íntimo, defluente do bem-estar que a vida digna e sem sobressaltos proporciona."  É isso aí. Os vícios, por exemplo, são uma distração que nós criamos para não encarar os problemas da vida. Eu sou uma que posso me dizer viciada em moda. E eu sou bem cara-de-pau porque tenho a perfeita noção de que a uso como distração, desculpa... uma coisa que me faça sentir bem, pelo menos por instantes. Uma coisa que eu conheça e me sinta segura dentro. É isso que os vícios fazem. Ou melhor, é para isso que usamos os vícios: pra nos prendermos numa mentira linda, onde tudo é perfeito e controlável, e nada é real. Existe algo melhor para pessoas covardes como nós?

P.S: Desculpem pelo post longo, precisava desabafar. Escrever faz bem. Acho que vou imprimir isso em uma camiseta. :D

So long, guys,
Bucaneira.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sobre o amor e a felicidade

Onde está toda auquela alegria? Onde está toda aquela diversão das embalagens?
Eu compro aquela roupa, mas isso não cura a minha dor.
Me parece que neste mundo, vivemos em busca de algo que ninguém nunca encontrou. Não consigo imaginar quem mostrou a felicidade aos seres humanos, mas de qualquer forma deve ter sido algo muito forte, pois nos deixou loucos até hoje.  Nós trabalhamos, comemos ou deixamos de comer para sermos felizes. Temos de ser, temos de ter, temos de fazer.  E esquecemos de nos perguntar: por quê tudo isso?

Por quê ser triste é tão feio?  Por quê não podemos fracassar às vezes, dizer coisas estúpidas, agir como idiotas? Somos idiotas!
Por quê temos sempre que sorrir, por quê temos sempre que estar bem?  Seguimos um modelo completamente imaginário de felicidade, onde os únicos imperfeitos que vemos somos nós mesmos.  Por quê não falamos de nossos defeitos, escancaramos nossos erros, falamos a verdade?  Onde está a verdade nisso tudo? Onde está o amor?

Sim, o amor. Talvez a única coisa realmente boa que a humanidade tem, a expressão mais próxima da felicidade, da qual experimentamos apenas alguns lapsos ao longo da vida. Sensações, momentos onde nos conectamos com a nossa verdadeira origem e essência. Talvez seja essa nossa verdadeira busca. Estamos atrás do amor.

Assim, andamos desesperados durante todos esses anos, buscando reproduzi-lo de qualquer forma, em qualquer lugar ou coisa.  Porém, nossos espíritos, violentos e ignorantes, incapazes de compreender algo sublime e puro como o amor, criaram uma violenta sede de coisas que julgamos ser ou representar a felicidade: sucesso, imagem, poder.  Nos desviamos de nossa origem, buscando o amor na Terra, quando ele está no céu.

E após tantos séculos, chegam os tempos onde conseguiremos levantar nossos olhos, e pela primeira vez conseguiremos entender: o amor só vem do amor. Espíritos realmente felizes não buscam o amor, pois o tem dentro de si. Entendem que o que veem por fora é uma extensão do que trazem por dentro, por isso não são loucos ou desesperados, e a calma é apenas uma consequência de sua fé no Todo.

E isso é o verdadeiro amor. Aí mora a felicidade.






De: Bucaneira T.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Some of my notes.

E então mais uma vez ela travou. E foi buscar na estagnação o tempo que precisava para pensar. O futuro batia á sua porta, mas ela estava decidida á não deixá-lo entrar. Não queria nada novo, estava tão bem como estava, pensou ela.  Mas não pÔde deixar de sentir algo como uma vergonha imensa, pois sabia claramente que não estava bem. Nunca esteve. Na verdade, na busca por esse "bem", havia parado onde estava.  Pensou que talvez, o que procurava não existia. Que tudo era uma grande mentira, e que a culpa era das pessoas á sua volta.  Encontrou na revolta um conforto, e uma posição superior á de todo o resto, onde ela era apenas uma vítima de um sistema errado e injusto.

Claro, é bem mais fácil ser arrogante, escurecer suas roupas e sua vida, do que seguir em frente.  Mas um futuro insistente continuava a bater na porta, que ela continuava a bloquear.  Enquanto tudo á sua volta se tranformava, ela se mantinha intacta e imutável. De seu buraco escuro, assistiu o mundo tomar uma outra forma, e tudo se tornar irreconhecivelmente novo.  Quando finalmente, o cansaço venceu seu medo e loucura, a porta á sua frente se abriu.  Porém nada mais a esperava lá. 

Absorta em repassar seus argumentos, razões e revoltas para si mesma, não percebera que as batidas haviam cessado.  Nada mais a esperava lá. 
Notou que a vida e as pessoas haviam continuado sem ela. Sentiu-se rejeitada e injustiçada. Pensava na frieza das pessoas que a haviam deixado, como uma mala que nada tem de útil dentro, e que se pode descartar sem dificuldade.


Ela, então, apenas se sentou no chão sujo e frio, com seus olhos vidrados na escuridão lá fora. Por alguns momentos uma confusão enorme tomou sua mente, espírito e coração. Via agora o quão vazia era sua vida, e o quanto havia sido ignorante.  Havia deixado seu egoísmo levar o pouco que tinha, e assistido passivamente sua vida se desmanchar na sua frente.
Com esses pensamentos, ela apenas pôde deixar que as lágrimas lavassem seu rosto e aliviassem seu coração. Permirtir-se sentir antigas dores reprimidas, agora vindo á tona tão atropeladas que faziam-na perder o controle das mãos e do coração.

Enfim, o tempo terminou por trazer a sensatez, há muito perdida em sua juventude ignorante.  Então deixou-se levar por um sono calmo, onde ela enxergava tudo pela primeira vez, pois pela primeira vez realmente desejava ver.

sexta-feira, 23 de março de 2012



Você precisa tirar um tempo
e parar um pouco
ouvir aquela velha música
notar aquele som que nunca tinha ouvido
e não entender por que nunca mais a escutou.

Se encantar com as cores na sua janela
com o brilho da lua,
as vozes na rua,
e os desenhos desordenados da cidade à noite
Você vai ver que não existe nada mais bonito
ou mais simples

Você precisa parar
pra sentir o vento no rosto
se deixar encantar de novo
ou pela primeira vez,
não importa.
Só precisa deixar a música entrar em você
e guardá-la bem no fundo
pois nunca se sabe
quando se precisará voltar para casa

Você precisa voltar a ser
aquela garota do riso fácil
o sorriso costumava estar desenhado no seu rosto
e você era tão bonita por isso...

Precisa esqueçer seu relógio e telefone
e deixar o mundo saber
que você não está mais lá
só por um tempo

Prestar atenção naquele violão de fundo
calmo como uma vida fácil
lindo como um riso calmo
como aquilo que você poderia ser

Porque sentir uma alegria que não é sua
ás vezes não faz mal.


Texto por: Bucaneira T.
Inpiração: John Mayer - Who says

domingo, 18 de março de 2012

God, I guess I'm getting dumb!


 Cara, acho que eu estou ficando burra. Sério, sem palhaçada. Eu estou simplesmente "enlerdando", sabe?  Eu leio as coisas e não entendo, tô muito lerda na escola, não tô entendendo matéria nenhuma, e faz muito tempo que eu não consigo ler livros; parece que meu cérebro tá se cansando muito rápido. E acho que sei por quê: é a internet.

Eu li na revista Superinteressante (acho que foi lá) que a internet está realmente deixando as pessoas mais burras. Não exatamente assim, com essas palavras, mas foi isso que eu entendi.  Parece que a internet faz as pessoas terem maior dificuldade de se concentrar profundamente nas coisas, porque tem muita informação ao mesmo tempo.  Tipo, na internet nosso cérebro tenta fazer tudo junto, mas acaba não fazendo nada direito (tipo eu em final de bimestre).

E é exatamente isso que tá acontecendo comigo. Sério, eu tô muito lerda.  Simplesmente não estou conseguindo entender as coisas, me organizar.  E isso tá me assustando muito!   Parece até besteira se eu falar assim, mas a verdade mesmo é que eu nunca fui burra. Sério mesmo, eu só fui começar a tirar notas como seis (tipo muito baixa) depois da quinta série, que a coisa começou a enfeiar.  Antes disso, quando eu tava mal tirava 8.  Eu leio livros desde sempre (meu primeiro livro foi Meu pé de Laranja Lima), e sempre tive muuita facilidade pra entender as coisas e de aprender também.

Agora você imagina o desespero que eu tô.  Sério, a sensação de burrice é horrível!!  Dá um desespero enorme não entender as coisas. Tô mais assustada do que quando eu fui na Casa dos Horrores no shopping (aquilo é horrível). As coisas simplesmente não entram na minha cabeça. E algo me diz que boa parte da culpa disso é do Facebook.

O Facebook é um bombardeio enoorme de informações.  Depois que inventaram aquele negócio de tirinhas memes então, tá cheio de coisas lá.  E eu fico lendo quilo tudo muito rápido, por horas, sem me concentrar em da importante, sem aprender ou acessar conhecimentos antigos... isso está danificando meu cérebro. 

Por isso a partir de agora eu vou tentar mexer menos na internet. Não posso ficar burra assim. Eu não sei ser burra! Já estou empacada no Senhor dos Anéis As Duas Torres há meeses, e eu sempre li livros desse mesmo tamanho em uma semana!  Ai ai, to com medo, muito medoo...

Bom, chega disso né? Mas fica um recadinho: cuidado com a internet. Ela te faz muito bem... até te fazer mal! Genial, não? Acho que vou mandar enquadrar isso.

P.S.: Aí, por falar em gente burra, e puxando o assunto para garotas burras, aí vai uma sugestão de música: Pink - Stupid girls. A letra é muuito boa, nunca vi garotas burras tão bem descritas.  Se fosse uma delas, até ficaria lisonjeada. Não, acho que não.


 Au revoir, mes amis!
Bucaneira, XX.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Little update!


 Yaaooy!  Tô escrevendo por nada mesmo, só pra gastar os dedos, he!
Bom, acho que primeiro devo falar que não estou mais tão mal sobre o colégio.  Depois de passar de novo pela fase da raiva e da tristeza (que, devo notar, nunca foram tão curtas), acho que agora tô bem tranquila quanto á isso.  De novo eu tentei ir pro colégio da minha amiga, mas de novo não deu certo. Então de novo eu fiquei meio triste, mas de novo devo notar que dessa vez passou bem rápido.  Acho que depois de passar por muita coisa chata, você vai percebendo que se chatear ou não é questão de escolha mesmo. Então, decidi que dessa vez, não vou me importar.
E estou incrivelmente leve com isso tudo. Muito bom, muito bom!

Consegui até pensar numa lista de coisas que eu gosto no colégio. Dá uma bizóia:

- A bandeija das carteiras é móvel!  Tipo ela pode arrastar pra longe, se você estiver apertada, e pra perto, se você quise rescrever melhor no caderno. Muito legal!
 - As apostilas são muito boas, cheias de conteúdo mesmo.  Aí, quando tô sem nada pra fazer, leio um pouco. Legal!
 - Ahhn.... érr...

Bom,pelo visto eu seperestimei um pouco as coisas de lá.  Mas pelo menos tem alguma coisa boa né?  (brinquedinho??) Que decepção...!

Acho que quando comecei a escrever esse post era pra falar do que eu comprei quando fui no destista. Ah, isso me lembra que eu tirei o aparelho! O de baixo, né, porque o de cima eu já tinha tirado.  Agora meus dentes estão lisinhos!  O ruim é que meus dentes amarelos ficam em evidência sem o aparelho.  Escovar os dentes até ficarem brancos? Não! Usar aparelho é mais fácil.

Mas então, quando eu fui no dentista, semana passada, eu comprei um lápis de olho duplo, com uma ponta preta e a outra prata.  Não sei bem se é delineador, ou não, aliás esse negócio é muito complicado!  Tá escrito na embalagem lápis de olho, mas ele é bem macio, e de qualquer forma, eu vou usar como delineador.  O que importa é que ele é muito legal, adorei tanto a parte prata quanto a preta. O que você tem a ver com isso?? Nada, ué.  Mas se você assiste Big Brother, então isso não é um problema, certo? ;)

Nesse mesmo dia, eu finalmente comprei minha carteira. Finalmente, porque a minha antiga carteira é muuuuuito velha.  Pra você ter uma ideia, eu tenho 16 anos e comprei a minha outra carteira quando eu tinha uns 5, 6 anos. "Ooh, sua carteita tinha 10 anos??". Sim, por aí mesmo. "Aii que nojo, ela não tava toda estrupiada??".  Não nem um pouco. Por isso eu demorei tanto pra comprar outra.  A desgraçada simplesmente não estragava!! Nem arranhava, desgastava, muito mal sujava!  Eu NUNCA lavei ela em todos esses anos que usei.  É porque a bicha já foi fabricada pra ser eterna mesmo.

Ela era de um plástico bem grosso, acho que chamam de vinil, sei lá.  Mas era plástico de um lado, e dentro, parecia até couro(ou titânio). Mas não era couro, porque eu comprei aquilo por uns 10 reais na revista da Avon.  Ela é tão velha, que eu lembro que quando comprei tava nessa fase de criança, de querer comprar tudo, aí escrevi meu nome nela na revista da Avon sem pedir pros meus pais.  Meu pai brigou comigo, mas acabou me dando a carteira. Ele que teve que pagar, pois nessa idade eu nem ganhava mesada.
Mas o que importa disso tudo é que eu comprei outra mesmo.  Aliás devo dizer qu eu só comecei a querer comprar outra há uns dois anos atrás porque começou a lançar uns modelos muito bonitos, tipo aquelas longas, de lado. Aí eu resolvi que ia comprar outra quando aquela estragasse, o que claro, não aconteceu. E demoreou dois anos pra eu perceber que isso não ia acontecer. Acho que aquela carteira era de titânio mesmo.

Mas o ruim, é que ela era muito boa(@.@), e a que eu comprei agora tenho certeza que não vai durar nada.  É dessas de um pano tentando descaradamente imitar courino (ou courinho?).  Já vou até pesquisar outras, sei que não vai durar nada, rsrsrsrs.

Bom acabou que esse "little update" ficou beem longo, né?  Ué, lê se quiser, se não quiser, não lê.

P.S.:  Não tenho nada pra falar aqui. Pera aí vou procurar alguma curiosidade.
Ah, achei: você sabia que o “quack” de um pato não produz eco, e ninguém sabe por quê?  Olha aí, se você não sabia o que ia fazer da vida, já tem um propósito. Se você conseguir descobrir o por quê disso, vai fazer história, meu amigo! Ou não. :D

Huaklo!
Bucaneira, XX.

sábado, 3 de março de 2012

Untitled.

É incrível como aquelas lembranças de nós
simplesmente se alteraram em mim
e me fazem tão mal agora.

Agora vejo o quão estúpido fui
de basear minha felicidade em você
sabendo que um dia você iria.
Sabendo que um dia você me deixaria

Que você ficaria só o tempo suficiente
para eu me acostumar com a sua presença
seus sorrisos e carinhos
todos os dias.

Tempo suficiente
para que uma parte de você penetrasse tão fundo em mim
que nem o mais longo dos tempos
pudesse apagar

Tempo suficiente
para que eu te amasse
profunda e sinceramente
com cada parte de mim.

Feito isso, você se foi
arrancando de mim
tudo de bom que um dia tive.

Me deixando vazio e inútil.
Oco.  Morto como alguém
que desconhece a luz.


Texto por:  Bucaneira T.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

MaisDoMesmo (so tired of all this crap).

Hoje foi meu primeiro dia de aula. De novo. E não teve nada de muito interessante. De novo. Sei lá, no início eu até tava meio animada, mas acho que só porque minha miga está estudando comigo agora (*-*). Depois do recreio eu já estava de saco cheio de novo, e na hora da saída eu estava convencida de que não queria voltar.  É só que eu já estou tão de saco cheio de "primeiros dias"!  Conhecer gente nova de novo, professores novos de novo, ficar dando uma de simpática de novo... não tenho mais o menor saco pra isso.  Minha irmã esses dias disse: "Você acha que escola é difícil? Não é nada, é só que enche o saco, e uma hora o povo acaba desistindo." É exatamente isso.  Eu até tenho um pouco de vergonha de dizer, mas a verdade é que se eu fosse rica, eu já tinha largado a escola há uns dois anos atrás.  Mas eu nunca quis largar os estudos, não estou falando disso. Estou falando de estudar em casa.

Sempre invejei os atores mirins que estudam no set de filmagem com aqueles professores particulares. É incrivelmente mais fácil de aprender sem toda aquela coisa chata (e por coisa chata leia-se "as pessoas")!

Sei lá, tô muito deprimida quanto á escola. Por falar nisso, assim que cheguei do colégio meu horóscopo me deu outra prova da sua veracidade. Olha só o que estava escrito:

"Não desanime, Aquário. Procure administrar essa sua melancolia. Você sabe bem que em algumas situações você exagera um pouco e neste momento pode estar acontecendo isso. Claro que você tem suas razões, mas não é preciso ser tão radical."

Depois dizem que horóscopo é mentira. Perfeito! E ainda me deu um puxão de orelha, né, porque eu realmente ando com muita preguiça de ser positiva e  afins.
Não vou tentar me animar com colégio, mas também não vou fazer nada. Vou lá todos os dias que tiver que ir e pronto. Afinal, essa é minha obrigação, né?  Só posso esperar que os dias corram que nem gato corre de banho, e que eu acorde de manhã no dia 20 de dezembro. Porque se Deus tem algum amor pela humanidade ou por mim, esse mundo acaba dia 21.

Huaklo deprimidamente escolar!

P.S: Percebi que eu vivo muito pros outros. É, tipo, eu fico fazendo o máximo pra não incomodar as outras pessoas, e eu nem sei por quê, se elas não fazem o mesmo por mim (não meeeesmo!). Se você que está lendo isso faz coisas como sempre ficar em pé na hora do recreio e nos piores cantos do colégio, pegar os piores lugares pra sentar na sala,  ou evitar beber água pra não ter que ir no banheiro no recreio, só pra ficar longe dos "extrovertidos", saiba que você está vivendo pros outros!  Quer dizer, enquanto você se limita completamente e fica todo preocupado com o que eles vão dizer, o que eles vão pensar, o que eles vão fazer... eles não estão DANDO A MÍNIMA PRA VOCÊ!  Não estão nem um pouco preocupados com o seu bem-estar ou qualquer outra coisa relacionada a você ou seus sentimentos. Se liga e pensa bem se vale a pena se desgastar assim com gente como essa.

Bucaneira, XX.