segunda-feira, 14 de março de 2016
Congrats, broken kid
De tempos em tempos eu me torno mais expansiva, ou pelo menos menos reclusa, mas não como uma forma de me sentir mais confortável com pessoas e sim como uma forma estranha de ansiedade que me faz querer me distrair o tempo todo, me desconcentrar dos meus pensamentos internos.
Assim, eu acabo passando mais tempo com minha família e menos tempo comigo mesma, mas como eu disse não de uma forma boa, e sim nervosa e irritadiça. Geralmente não demora muito pra eu começar a arranjar problemas e brigar com alguém, geralmente minha mãe, com quem eu já não me dou bem.
Nos últimos dois anos essas ondas de personalidade tem sido mais frequentes, principalmente nesse ano, já que eu não estou estudando mais pro vestibular.
Nessa semana, dia 11, tive (finalmente) a confirmação de que eu passei pra uma universidade federal e vou (finalmente) poder cursar psicologia como eu quero desde os 12 anos. Infelizmente, devido a minha personalidade um tanto selvagem e mal-humorada, eu não tive muito tempo pra me sentir simplesmente feliz com isso. Geralmente eu pulo essa parte e vou logo pra da preocupação. O nome disso é ansiedade, que é uma doença que eu tenho desde muito pequena, mas que só tive clara certeza há uns três anos. E isso, junto com várias outras coisas ruins se misturam, comem, e bagunçam a minha personalidade fazem pra mim uma tarefa diária descobrir o que sou eu e o que é doença.
Mas sobre a minha aprovação, hoje, depois de uma noite difícil ontem, resolvi parar um pouco pra ficar feliz com isso. Estou tentando preparar as coisas; minha mãe já me deixou comprar uma mochila e agora tenho uma linda, enorme (sempre tive necessidade de mochilas grandes, nunca se sabe quando vamos precisar deixar o país), com compartimento pra garrafa, notebook e bolsos enormes sem o menor propósito. Como ela é preta e lisa, já comecei a colocar alguns bottons.
Esse ano parece qua vai ser muito bom pra mim, e eu mal posso esperar pra entrar na rotina que eu espero que seja corrida. Cada vez mais vejo a vantagem de ter escolhido uma faculdade longe de casa. Eu fico muito irritada quando fico em casa e tenho muita dificuldade em lidar com pessoas quando começo a me sentir inútil. Assim, ficar longe vai ser bom pra todo mundo, e ainda por cima vou estar fazendo o que eu faço de melhor: estudar. Minhas aulas no curso de inglês já começaram, e devo dizer, eu subestimei a dificuldade haha. Eu caí no último nível do curso, e na última vez que eu fiz um curso eu estava entrando no intermediário. Mas agora que eu já percebi que vou ter que estudar inglês, já estou entendendo melhor as coisas.
Por falar nisso, também estou tentando voltar a estudar francês. Percebi que meu francês estava ficando muito muito engasgado, e fiquei com medo de perder tudo na minha cabeça. Tenho que treinar gramática eu acho, coisa que eu nunca estudei muito.
Por causa de toda a espera, espera e espera pela qual tenho passado desde o início do ano, estou ficando mais e mais ansiosa. Há uma semana e um pouco, comecei a tomar um calmantezinho desses que vendem em farmácia sem receita, e isso tem me ajudado a manter nos trilhos.
Acho que já reclamei o suficiente, já dá pra parar.
Adeus,
Dill xx.
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