sexta-feira, 17 de agosto de 2018
A place to stay is not a home
Ok, aquela calma passou no terceiro dia mais ou menos. Ontem fui pra aula e teve tudo que eu mais tenho medo. Consegui fazer, mas fiquei muito assustada e desgastada. Hoje fui na última aula da semana, e antes de entrar na sala estava me sentindo muito fraca, quase em pânico, minhas pernas ameaçando fraquejar. Já vi que as aulas de quinta e sexta vão ser difíceis pra mim. Mas a maioria das coisas é.
Fico triste de ver que a faculdade está começando a se igualar em desgraça e dificuldade ao meu ensino médio, que até agora tinha sido a pior fase da minha vida. São coisas diferentes de qualquer forma, e eu sei que tenho um pouco mais de liberdade hoje do que naquela época, mas infelizmente continuo me sentindo presa e pior, forçada a fazer coisas no meu dia-a-dia que pra mim, são muito violentas. Nesses últimos dias, me bateu de novo um medo de não aguentar, de ter que parar, mas a verdade é que eu nunca paro. Eu continuo, e parece que quanto pior a coisa fica, mais eu expando meus limites. Não considero isso inteiramente bom, porque a verdade é que isso só cria mais tempo e espaço pra eu me machucar, e quando a coisa toda termina sobra muito pouco de mim mesma pra aproveitar o que eu adquiri. Sinto que é isso que está acontecendo agora, e mais uma vez, sinto que não tenho escolha. Eu sei que isso tudo é uma escolha a princípio, mas depois que começa mil coisas inesperadas aparecem, e essas sim, eu não consideram escolhas. Mas fazem parte do pacote como circunstâncias.
Também me preocupa que mesmo depois do fim disso, eu não consigo visualizar um caminho confortável. Às vezes acho que estou fazendo tudo errado, e deveria sair por completo disso tudo.
Dizem que passa rápido, mas pra mim, já está ficando caro demais.
Mas pensando essas coisas, sei que se eu colocar desse jeito na minha cabeça o resto da minha faculdade vai ser uma tortura diária e vou voltar a chorar todo dia e todo o resto. Aí tento me concentrar em uma ou outra coisa, mas nunca é completo. Acho que sigo fazendo o que posso.
Vou tentar recuperar meu emocional nesse fim de semana pra recomeçar semana que vem. Estou tentando pensar nas coisas sem um contínuo, como se fossem dias separados. Tento esquecer todo dia ao final dele, e acordar como se não tivesse vivido nada. Com menos ressentimento, menos dor.
Whateva.
Dill, xx.
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