quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Gone for good


Hoje foi meu último dia na faculdade presencialmente. É meio que algo decidido por mim porque talvez eu tivesse que vir na semana que vem pra pegar um trabalho e entregar um negócio mas nunca que eu volto só pra isso. Meu tempo aqui já deu.

Bom, esse ano foi horrível e difícil de várias maneiras, tenho todos os posts aqui pra provar. E eu só estou feliz por esse ano acabar logo. Quero e preciso ficar em casa, estudar lá, fazer minhas coisas mais quieta e quem sabe mais calma. Estou tentando me recuperar ainda das recaídas do meio do ano, e ainda me sinto fraca e machucada em muitos sentidos. Parece que não consigo ficar mais de 3 dias seguidos bem. Começo a me sentir fraca e estranha. Hoje eu estava assim. Me sentindo cansada, estranha e inapta pra vida em sociedade. Senti que devia ficar em casa, mas tinha coisas a fazer. Agora estou em casa, com fome, cansada e esperando que a hora de chegar em casa dê logo.
Amanhã vou numa mini-viagem com as meninas da faculdade e eu espero que seja legal. Estou sentindo falta disso, de algo que aproxime a gente. E também vou tentar aproveitar pra tentar fotografar um pouco. Estou desanimada até com a câmera do celular. Estranho como o  mundo visual adquiriu um certo peso pra mim. É difícil agora levantar minha câmera, olhar pro mundo e decidir o que dali me atrai. É como eu falo aqui algumas vezes, acho que eu passei do pânico pra preguiça, do terror pra indiferença apática. Só quero que tudo suma, geralmente. Às vezes volto a me encantar, apesar disso.

As coisas estão mudando, como sempre estão, mas esse ano eu senti muito forte um afastamento bem grande de muitas coisas que eu era. Acho que isso também tornou tudo um pouco dolorido. Senti que perdi muito e ganhei muito pouco. Tive que correr atrás do pouco que consegui, mas já começo a me estabilizar pra construir coisas diferentes.
Apesar de tudo, no geral agora estou esperançosa e com vontade de fazer as coisas. Espero ter forças pra maioria delas e também saber a hora de parar.

Que ano que vem não tenha nada desse ano desgracento.

Até,
Dill, xx.

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