segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Nothing at all

Cheguei há pouco tempo na cidade onde estudo e estou sendo preguiçosa como fui durante toda a última semana. Estou me sentindo bem desanimada com as coisas, com quase tudo, e estou meio cansada também.

Eu queria sentar agora e ficar assistindo as coisas acontecerem até o fim do mundo. Estou simplesmente sem energia pra participar. Ultimamente, até dar Bom dia tem me cansado. Não quero entrar em contato com nada nem ninguém.
Estou até com preguiça de tirar e editar minhas fotos.

Hoje, quando estava chegando estava olhando a cidade e sentia um misto de raiva e contentamento. Ao mesmo tempo que as coisas me irritam por serem feias, ruins em maioria, sempre me vem um sorriso no rosto por ver que a maioria das pessoas vive nisso e tenta valorizar isso, e tira algo de bom disso também. Esse mundo é difícil e feio, mas não acho que tenha muito o que se fazer. Esse sentimento de cansaço têm me desgastado em todas as partes da minha vida. Pensando agora, acho que é esse o problema, talvez seja por isso que não consigo fazer muita coisa ultimamente.

Hoje eu nem precisava ter vindo pra cá, mas estava cansada de ficar em casa também. Infelizmente, na minha casa tenho muitas cobranças e minha mãe sempre me deixa muito nervosa.

Bom, acho que vou ficar por aqui porque não tinha muito pra falar mesmo. Até uma próxima vez.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A whole lot of nothing


Depois de quase um mês sem escrever aqui, estou de volta.
Estou em casa em mais uma semana sem aulas por causa de eventos na faculdade, e apesar de geralmente gostar muito de vir pra casa, isso sempre fica rapidamente estressante.
Já faz um tempo que notei que preciso muito mais dos meus remédios quando estou em casa, o que é meio contraditório porque o natural é pensar que eu precisaria mais deles quando estou em um ambiente estranho ou diferente como a república ou a faculdade.
Por isso estou notando como minha casa é um lugar tenso pra mim. Ao longo da última semana pude me sentir ficando mais e mais nervosa, mais tensa e estressada. Estava há um bom tempo sem tomar o remédio, mas tive que voltar porque eu já estava começando com meus ataques de comer qualquer coisa que visse e começando a ficar triste também.
Agora estou um pouco lerda por causa do remédio, mas bem mais relaxada. Estou conseguindo pensar com mais calma. Mas também estou começando a me preocupar com as coisas da faculdade já que passei a semana toda ignorando isso.
Na verdade estou sentindo tudo voltando ficando pior. Estou triste e lerda, de um jeito que não consigo fazer nada na minha vida andar. E com isso começo a ficar mais triste pensando que os problemas só vão aumentar já que está vindo o final do semestre. E meu hábito de desistir das coisas o mais cedo possível só torna as coisas mais difíceis.

Colocando todas essas coisas ruins de lado, que são muitas, estou gostando do dia de hoje até agora porque ainda não vi minha mãe e estou digitando no blog dentro do meu quarto enquanto chove lá fora. Têm feito dias incrivelmente frescos pro verão, e estou satisfeita com isso.
O halloween está chegando também e eu queria estar fazendo já a minha festa anual de Halloween aqui em casa, mas esse ano minhas amigas estão super enroladas nas datas. Ninguém pode vir ao mesmo tempo e como temos poucos convidados, fica complicado fazer com menos gente. Isso também têm me chateado porque apesar de ser eu e minha irmã que fazemos a festa, sinto que estou sozinha arranjando tudo, como sempre. No geral, estou acostumada, mas às vezes eu canso. Por isso meio que larguei de mão isso, não estou perguntando mais nada nem quero saber de mais nada. Qualquer coisa me visto sozinha, enfeito só o meu quarto e tá ótimo.

O lado bom de eu estar passando tanto tempo em casa é que estou economizando muito, e talvez isso me ajuda na dívida enorme que tenho com a minha irmã. Eu estava contando com o 13o dos meus pais pra pagar tudo o que devo, mas esses dias minha mãe disse que não vai dar mais nada e vai usar o dinheiro pra consertar as telhas do terraço. Ela ameaça esse tipo de coisa o tempo todo, a cada dois meses ela diz que vai cortar minha mesada ou que vai tirar isso ou aquilo. Raramente ela faz mesmo essas coisas, mas eu nunca sei no que acreditar. É disso que falo quando menciono a tensão na minha casa. Minha mãe gosta de mandar na gente pelo medo, sempre ameaçando alguma coisa, gritando, etc. Sei que existem jeitos piores de se viver, mas isso não diminui o estresse que esse ambiente me causa.

Bom, agora acho que vou continuar me dando um tempo. Têm sido coisa demais pra mim.

Dill goes silent.

sábado, 30 de setembro de 2017

Trust issues

Love issues, heart issues.

Estou passando um final de semana na república depois de dois seguidos voltando pra casa. Apesar de amar ir pra casa, claro, viajar todo fim de semana me cansa muito, então estou tomando um descanso muito bem-vindo.

Hoje acordei com um tempo chuvoso, sem sol, e surpreendentemente fresco, e pude ficar sozinha no quarto pensando confortavelmente nos últimos tempos.
Sinto que cresci muito nos últimos dois anos de faculdade, mais do que achei que cresceria na minha vida. Porque eu sempre tive uma expectativa de vida muito baixa pra mim. Não que eu achasse exatamente que iria morrer cedo, mas sempre me pareceu natural não esperar que eu fosse viver muito tempo, nunca consegui me ver pra além dos 20 anos. E agora que passei dos 20, não consigo me imaginar nos 30. Parece que só consigo trabalhar com uma extensão de 5 anos no máximo, hah.
Com isso, ao mesmo tempo que fico muito feliz me surpreendendo com o quanto eu fiz com o que eu tinha, que de início era bem ruim, agora sinto que estou num momento um pouco estagnado, encontrando coisas que são barreiras maiores que as anteriores.
Porque acho que meus problemas anteriores na vida partiam das pessoas, das coisas. Eu não me sentia aceita, me sentia odiada, não me sentia amada, etc. As pessoas eram más comigo e eu "simplesmente" reagia a isso com todos os sintomas que preencheram e preenchem a minha vida. Já agora, sinto que passei um pouco disso. Não que eu tenha me tornado uma extrovertida que confia nas pessoas, se sente amada, etc. Acho que consigo ver que sou diferente da maioria das pessoas porque tive uma vida diferente, e nasci diferente. Ainda me sinto rancorosa com esse fato, não é como se eu fosse feliz e realizada sendo estranha. Mas acho que consigo conversar com essa estranheza e me confortar dentro dela.
Com isso, sinto como se eu passasse de uma fase que dá abertura pra outras, e aí surgem novos problemas. Diferente de antes, sinto agora que as principais questões que estão me perturbando vem de mim mesma. Sinto que não consigo me aproximar das pessoas, não consigo confiar. E não é como outras coisas como sair, ir em festas, coisas que eu não quero. Eu quero confiar, saber me abrir mais. Porque eu sei que sou arisca e arredia, sou difícil de lidar em quase todos os aspectos. Se eu me assusto (o que é frequente), qualquer possibilidade de contato é reduzida a quase zero, me fecho completamente. Sinto isso acontecer todos os dias. E acho que é esse ponto que me entristece: vejo que continuo com medo das pessoas, ainda sou assustada, machucada. As coisas ainda doem em mim e muitas vezes tenho medo que mesmo que aconteçam mil coisas boas comigo, essas coisas ruins continuem a me machucar e me impedir de me abrir e crescer emocionalmente.
Porque acredito em crescimento emocional, e detesto o sentimento muito recorrente de que sou infantil nesse sentido. Me sinto imatura perto das outras pessoas que parecem lidar tão bem com o que sentem e encontrar conexão com os outros também de forma fácil.

Muitas coisas são difíceis pra mim há muito tempo, e isso tem me cansado. Fico triste quando não vejo o que fazer, que é esse caso. Me sinto desconfortável e triste de estar como estou, mas ao mesmo tempo o pavor que sinto de me abrir com outras pessoas, de me expor emocionalmente acaba me fazendo ficar presa no meio dessas duas coisas.

Não escrevi esse post pra encontrar uma solução, porque sei que não sou eu e meu teclado que vamos resolver isso. Mas eu preciso colocar em palavras que preciso trabalhar minha confiança em mim e nos outros. Acho que só esforço e coragem podem me tirar de onde estou. E não sei se tenho isso.

E às vezes, fazendo as contas, penso que o custo-benefício disso tudo é muito baixo pra mim.

À bientôt,
Dill, xx.

P.S.: Vou colocar uma música que eu estava ouvindo por acaso enquanto escrevia esse post, e acho que ela tem muito a ver com tentar confiar nos outros.

"I'm looking for a place
I'm searching for a face
Is anybody here I know?
Cause nothing's going right
And everything is a mess
And no one likes to be alone

Isn't anyone trying to find me?
Won't somebody come take me home?

It's a damn cold night
Trying to figure out this life
Won't you take me by the hand, take me somewhere new?
I don't know who you are
But I... I'm with you
I'm with you


Why is everything so confusing?
Maybe I'm just out of my mind."

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Lost & tired


Estou na República, e acabei de acordar de um sono pesadíssimo, ainda com sono. Não sei por quê exatamente estou assim, mas procurando um culpado, só posso pensar nos sucrilhos que comi ontem (sim, continuo no glúten casual). Hoje estou cansada, com a cabeça pesada, dor de caabeça, sono demais... Só consegui ficar sentada na cama agora, porque eu só queria deitar.
Acabei faltando a última aula do dia que eu teria até as 18h porque estava exausta. Apesar de ter prometido pra mim mesma que eu não ia faltar aulas dessa matéria nesse semestre, me senti bem hoje ao faltar, já que eu só ficaria triste e cansada na aula. Tem que equilibrar bom senso com responsabilidade, né.

Estou engordando nos últimos tempos e sem me importar muito com isso, o que é ruim. Já não fico sem comer pra emagrecer, e frequentemente uso a comida como fator de conforto e relaxamento, o que eu acho completamente errado. Queria voltar a fazer exercícios, e comer menos e melhor. Espero melhorar a partir de hoje.

Continuo num hiato irritante com as minhas fotos. Na verdade, estou mais tristinha mesmo com isso. Queria muito estar fotografando, mas nunca mais saí pra nada, ahha. Muito triste isso. Só tenho ido a shoppings, coisas banais e ainda assim, só quando preciso porque a passagem está bem cara.

De resto, acho que estou passando por uma fase boa, porque voltei a tomar meus remédios. Cara, eu preciso MESMO dos meus remédios. Sempre que começo a melhorar, fico com mania de "esquecer" de tomar. Sei lá, fico achando que me curei ou algo assim, aí passo uns dias tomando meio errado, e depois de pouco tempo estou chorando igual uma criança por qualquer coisa. Tive uma crise dessas no fim de semana passado, fiquei irritada com pessoas que não tinham nada a ver, chorei antes de sair de casa sem motivo, o que só consegui controlar tomando outro remédio que o psiquiatra passou. Não consigo visualizar um futura tão próximo aonde eu deixe de tomar esses remédios.
Mas pra dizer algo bom (muito bom), eu praticamente não tomo mais o Clonazepan, estou aguentando muito bem sem ele. Fiquei duas semanas seguidas sem tomar, mesmo estando na faculdade. Só fui sentir falta essa semana, aí tomei. Acho que só estou mais deprimida agora, não mais tão ansiosa talvez. Mas no fundo, dá quase no mesmo, sei lá. Mas é bom não sentir tanto medo o tempo todo.

Passei as últimas semanas tendo uma reflexão meio profunda sobre meu jeito de ser e como as pessoas me tratam, e como eu trato elas também. Cheguei a começar um post sobre isso, mas perdi ele no meio e fiquei bem triste, hah.

Vou reescrever assim que puder.

J'ai des choses à faire.

Dill, xx.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

The Trucker jacket



Num dia muito quente que traz os presságios do verão, trago um post sobre a última peça de inverno que comprei esse ano. No meio das longas e lindas liquidações de inverno, consegui comprar algumas coisas e a última foi uma jaqueta cujo modelo eu descobri se chamar Trucker. É aquela jaqueta tiozão, que você vê quase sempre em rodoviárias sendo usadas por senhores de 40+.

Quando vi essa na loja, me veio a expressão: found a gem! Ela é única, cheia de personalidade. Adorei a cor que finalmente não é preta ou branco ou jeans azul no meu armário, hah.



Queria fazer mais posts sobre minhas roupinhas aqui, já que, vendo roupas como arte, vejo a moda como um trabalho criativo que traz muita graça pro dia-a-dia (às vezes a única graça, diga-se de passagem).

Espero voltar aqui em breve.

Dill, xx.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Chez moi (j'ai du temps)

Nesse semestre foi uma confusão pra arrumar as minhas matérias. Teve falha no sistema, conflito de horário em quase tudo que eu queria, inscrição sem saber se eu ia conseguir entrar na matéria, etc. Mas no final acabei ficando sem aula na segunda-feira, e nem foi de propósito, hah. Tô adorando 💙

Por isso, estou hoje em casa. Queria querer sair, mas a verdade é que estou bem cansada. Tenho ficado com medo de dormir de luz apagada de novo (hehe), aí estou dormindo com a luz acesa e sentindo que isso está me cansando. Hoje tomei café e estou de volta na cama escrevendo isso.

Tenho tido bastante problema com meu cabelo porque estou deixando ele crescer. E eu não sei se era o frio que estava fazendo, mas meu cabelo estava horrível, horrível. Duro, seco, triste de ver hahaha. Estava me irritando bastante e eu estava doida pra sair comprando um monte de produto pra ele. Ainda não consegui tudo que eu queria, mas já comprei um shampoo e condicionador e uma máscara que vou usar por bastante tempo direto, até sentir que ele está voltando a ficar bom. Usei uma vez o shampoo e um creme da minha irmã que é muito bom e já senti ele dar uma recuperada grande, mas vou continuar a usar as coisas porque cabelo longo é difícil. Não quero cortar, mas já está começando a dar muito trabalho. Vejamos até onde aguento, haha.

Minha pele também está horrível, e com isso estou tendo mais dificuldade ainda porque não entendo direito qual o problema. A única coisa que consigo pensar é na alimentação, porque estou comendo muito açúcar. Tenho dificuldade em me segurar nisso, e ultimamente tenho estado mais nem aí ainda. Pelo menos ainda me importo com o que vejo no espelho, então acho que vou me esforçar pra mudar alguma coisa.

De qualquer forma, acho que estou animada com esse mês, mas sinto que tenho que tentar ser mais ativa. Tenho tendência a ficar horas parada pensando que eu devia estar fazendo alguma outra coisa. Nisso perco muito tempo, claro. Tenho que estudar mais, me esforçar mais em algumas coisas da faculdade.

Também estou querendo muito voltar a tirar fotos, mas está difícil porque não quero sair, haha. Estou cansada. Mas me incomoda ficar sem as fotos. Bom, espero poder fazer isso logo. O feriado está chegando e vou ficar alguns dias em casa, acho que vou ter tempo aí.

Buenas, vou fazer alguma coisa agora, eu acho.

Adieu,
Dill, xx.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Heavy metal heart

Hoje é quinta-feira e estou na segunda semana de aula de mais um semestre na faculdade. Dessa vez não estou sentindo os primeiros dias, como senti bem forte nos outros semestres. Agora, parece que passou um feriado e não as férias. Não senti nervosismo pra rever meus "colegas de classe".
Como de costume, já estou com bastante coisa pra fazer, mas senti que esse semestre "demorou a começar" porque muitas aulas não tiveram na primeira semana. De qualquer forma, agora já estou no ritmo de desespero, hah.

Hoje foi um dia um pouco mais difícil que os outros. Tive duas aulas difíceis, uma da qual eu tenho medo e outra que eu simplesmente não gosto, e pra piorar, as duas têm o mesmo professor. Ele me usou de exemplo em uma atividade na sala que em si já era inútil, e fiquei com mais raiva dele ainda. Depois disso não consegui prestar atenção em mais nada da aula. Saí, demorei pra voltar e quando voltei fiz questão de não prestar atenção. Agora tenho matéria pra passar a limpo.

Tenho descarregado minhas emoções na comida também, como sempre, e tenho desregulado quase totalmente da minha dieta. Estou comendo várias coisas que não devo sem ligar muito. Whatever.

Estou com saudade de casa, e ao mesmo tempo, com medo de passar muito tempo lá. A verdade é que eu sou um demônio e demônios têm que se manter ocupados pra não fazer besteira. Por isso adoro minha rotina da faculdade, sofrida como ela é. Melhor isso do que parar e ter a cabeça cheia de besteira.
Estou um pouco nervosa com os próximos feriados, inclusive. Que eu melhore em manejar meu tempo livre e meu espírito maligno.

Estive bem desanimada com a minha fotografia ultimamente, mas acho que nos últimos dias isso tem voltado. Talvez. Estou meio amarga ainda com tudo que aconteceu nas férias, e ainda me sinto bem confusa. Não sei definir como estou ou onde estou (em que fase das coisas, que altura da vida).
Só estou bem confusa mesmo. Espero que as coisas mudem de sabor.

Pra finalizar, vou deixar uma música da Sky Ferreira que me define e anima meu coração faminto:



 Adio,
Dill, xx.