Nao sei por quê estou vindo escrever tarde aqui. Tenho ficado meio confusa com o que eu quero ou não. Voltei hoje de uma viagem muito legal que fiz com minha mãe e irmãs. Ficamos 4 dias fora, e esses dias foram um misto de confusão, medo e alegria. Às vezes me assusto com meus humores porque sinto em algumas situações que eu me exalto muito, querendo chorar ou brigar por pouca coisa. Melhorei muito, mas quando acontece, fico triste.
O melhor da viagem foi que ficamos em um hotel por 2 dias. Foi muito bom, só não foi melhor porque ir pra um hotel estava fora dos planos e eu fiquei bastante preocupada com a parte financeira da coisa toda. E também com todo o resto que deu errado na viagem. Mas eu estava feliz de estar perto da minha família.
Minha necessidade enorme de proteção continua muito forte e hoje pensando na volta às aulas, senti medo de quando tiver que voltar. Como sempre, não sei se aguento. Sempre dou um jeito, mas nem sempre é o melhor. Não quero cair de novo. Espero que os remédios me ajudem, e imagino que vão ser de grande ajuda mesmo, mas a parte que me cabe que é de esforço e vontade, eu ainda não sei o que pensar sobre. Continuo querendo me enrolar num cobertor e não sair. Me sinto uma criança encolhida com medo de ir pra escola. Sempre enfrentei tudo que foi difícil pra mim na vida, mas dessa vez estou cansada.
Voltei da viagem muito cansada, o que não me permitiu organizar algumas coisas, mas estou com bastante coisa pendente. Meu problema é que quero ficar a maior parte do tempo com a minha família, e fica difícil me trancar no quarto pra estudar sentindo que estou desperdiçando um tempo valioso com elas que em breve não vou ter. Mas sei que tenho que continuar minha vida, ou as coisas vão ficar mais difíceis mais pra frente.
Tenho que me esforçar muito, cada vez mais. Ainda assim, um silêncio cresce dentro de mim, como se eu pensasse que se eu ficar bem quieta posso sumir aos poucos e eu não fazer tudo o que tenho que fazer. Só espero que o medo não me cegue pras coisas que devem ser minhas.
Vou tentar escrever aqui com mais frequência, porque frequentemente tenho coisas a dizer mas nem sempre todas me vem juntas.
Até breve,
Dill, xx.
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