sexta-feira, 25 de março de 2016

B-E-H-A-V-E never more

Esta foto não tem nada a ver com o post a seguir 


Depois de dois dias de um milagroso frescor, hoje parece que está voltando a esquentar. Me pergunto quando o outono vai começar de verdade.
Tenho passado uns dias bons, apesar do meu tom desanimado. Acho que nunca vou conseguir me expressar sincera e simplesmente feliz, haha.
Essa semana minha irmã comprou chocolate (barra de 1kg) pra gente fazer nossos ovos de páscoa porque a gente resolveu isso esse ano. Preciso dizer que foi bem mais difícil do que eu imaginava, mas só por causa do chocolate. É que minha irmã comprou o da Nestlé (quis bancar a gourmet) que é muito macio mesmo, aí quando a gente derreteu e colocou na fôrma, ele parecia que nunca endurecia. Tivemos que botar no congelador pra pegar na fôrma mesmo, e ainda assim, sempre que a gente tirava ele derretia muito rápido na nossa mão, tipo se desfazendo mesmo. Mas como ninguém tem dinheiro pra comprar outra barra, fizemos com esse mesmo. Pelo menos eu fiz o meu de 500g assim (é, comprei uma fôrma enorme mesmo). Achei uma receita de marshmallow de maracujá pro recheio que eu achei que fosse ser difícil de fazer, mas acabou sendo o mais fácil, haha. Deu muito certo, ficou uma delícia mesmo. Então, no final meu ovo deu certo apesar de estar derretendo meio fácil.

Esse mês está sendo o meu primeiro mês sem mesada, e eu estou sentindo brutalmente o impacto. Sério, esse mês ia ser o primeiro mês em que eu ia conseguir guardar algum dinheiro (ia me sobrar 80 reais) porque eu consegui me segurar bem o mês todo, mas eu esqueci que já era abril, o mês em que eu já vou """me mudar""" (muitas aspas já que vou voltar todo fim de semana por qneuanto) pra cidade onde eu vou fazer a faculdade YEYY  \o/.
Às vezes eu nem acredito que isso vai mesmo acontecer comigo, é tão legal que parece a vida de outra pessoa, haha.  Bom, graças à essa nova despesa, eu vou ficar sem mesada a partir desse mês, e está sendo estranho e difícil saber que eu não vou poder comprar mais nada sem falar com ninguém a partir de agora. Eu ganho mesada desde tipo 11 anos (ganhava uns 10 reais nessa época), e sempre preferi assim do que ter que ficar pedindo as coisas. E pela ironia do destino, vou ficar sem mesada logo no inverno, hahaha alguém me odeia lá embaixo


Eu ia fazer um post de fotos mas agora já escrevi demais. E agora vou ver Gotham. Adieeu,
Dill, xx.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Don't tell me that they're all the same

 Cause even the sound of his name
carries me over their reach
back to some golden beach
where only he remains



 Estive tentando assistir umas coisas diferentes nos últimos tempos, mas como estou comprometida com umas 20 séries, sempre me sinto mal em começar outra. Mesmo assim comecei a assistir Love na Netflix, só pra ver como era mesmo, e acabei gostando muito muito. É uma série muito leve, super diferente da maioria disponível ultimamente, e apesar de ser comédia romântica, não tem nada daquelas piadas horríveis sobre padrões femininos ou masculinos (piadas sobre "jeito de mulher"). E eu adorei a trilha sonora também, o episódio sempre terminava com uma música ótima (ou engraçada), como é o caso de "Ooo", que é o título desse post.

Assisti Love bem rápido, e acabei hoje. Acho que só assisti Narcos mais rápido que isso (saudades do Escobar). Devo dizer que a Mickey da série é a minha alma gêmea. Ele é muito grumpy, tá sempre emburrada, é grossa, bruta, mas é pequenininha e bonitinha contrastando com todo o resto, haha. Adoro ela.

Hoje fiquei vendo vídeos de rock e pop antigos no youtube, relembrando minha infância muito estranha. Achei umas músicas que eu só lembrava de ouvido do Eminem porque na época eu não falava nada de inglês então nunca soube o nome das músicas. Eu tinha a batida de Without Me certinha na cabeça, incrível como a gente tem espaço na cabeça, ha. Vi uns clipes da P!nk também, depois Linkin Park, Green Day (que saudaade que American idiot me deu cara, meu coração doeu), Evanescence (ainda acho de verdade que Bring me to Life é o melhor clipe da história. Sério.), Red Hot e Foo Fighters. Ia começar a ver os clipes de indie tipo The Vaccines, Franz Ferdinand e outros da vida, mas meu ouvido começou a doer porque tenho ouvido música muito alto.

Ah, essa semana fui buscar um super ultra presente que minha psicóloga me deu. Ela tinha dito que me daria a coleção de Freud dela se eu passasse no vestibular, então essa semana fui lá buscar com ela. Nem preciso dizer como eu amei né. Estão lindos na minha estante, são daquele estilo antigo, capa vermelha de couro (acho que sintético), letras em dourado. Nem sei o que dizer pra agradecer esse tipo de coisa. Acho que teria que ir na Lua esticar uma faixa escrito Obrigada, haha. Sério, sempre vou lembrar dela, não só por isso, mas pelo que o tratamento todo fez comigo. Simplesmente me salvou.

Ah, no mesmo dia passei no shopping basicamente pra desestressar porque como eu disse fico bastande estressada em casa sem sair. Aí, andando nas lojinhas, achei uma jardineira jeans branca pela bagatela de 50 reais o.O
Ficou ótima em mim, e mesmo com esse preço consegui achar meu tamanho. Acho que é isso que as pessoas chamam de alma gêmea, haha. Comprei e pretendo tingir de preto (óbevio), mas gostei muito dela branca e acho que vou usar assim um pouco antes de tingir. Não sei porquê, mas qundo visto essa jardineira me sinto um pintor de paredes.



Boa noite,
sleepy Dill, xx.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Congrats, broken kid


De tempos em tempos eu me torno mais expansiva, ou pelo menos menos reclusa, mas não como uma forma de me sentir mais confortável com pessoas e sim como uma forma estranha de ansiedade que me faz querer me distrair o tempo todo, me desconcentrar dos meus pensamentos internos.
Assim, eu acabo passando mais tempo com minha família e menos tempo comigo mesma, mas como eu disse não de uma forma boa, e sim nervosa e irritadiça. Geralmente não demora muito pra eu começar a arranjar problemas e brigar com alguém, geralmente minha mãe, com quem eu já não me dou bem.
Nos últimos dois anos essas ondas de personalidade tem sido mais frequentes, principalmente nesse ano, já que eu não estou estudando mais pro vestibular.
Nessa semana, dia 11, tive (finalmente) a confirmação de que eu passei pra uma universidade federal e vou (finalmente) poder cursar psicologia como eu quero desde os 12 anos. Infelizmente, devido a minha personalidade um tanto selvagem e mal-humorada, eu não tive muito tempo pra me sentir simplesmente feliz com isso. Geralmente eu pulo essa parte e vou logo pra da preocupação. O nome disso é ansiedade, que é uma doença que eu tenho desde muito pequena, mas que só tive clara certeza há uns três anos. E isso, junto com várias outras coisas ruins se misturam, comem, e bagunçam a minha personalidade fazem pra mim uma tarefa diária descobrir o que sou eu e o que é doença.

Mas sobre a minha aprovação, hoje, depois de uma noite difícil ontem, resolvi parar um pouco pra ficar feliz com isso. Estou tentando preparar as coisas; minha mãe já me deixou comprar uma mochila e agora tenho uma linda, enorme (sempre tive necessidade de mochilas grandes, nunca se sabe quando vamos precisar deixar o país), com compartimento pra garrafa, notebook e bolsos enormes sem o menor propósito. Como ela é preta e lisa, já comecei a colocar alguns bottons.
 Esse ano parece qua vai ser muito bom pra mim, e eu mal posso esperar pra entrar na rotina que eu espero que seja corrida. Cada vez mais vejo a vantagem de ter escolhido uma faculdade longe de casa. Eu fico muito irritada quando fico em casa e tenho muita dificuldade em lidar com pessoas quando começo a me sentir inútil. Assim, ficar longe vai ser bom pra todo mundo, e ainda por cima vou estar fazendo o que eu faço de melhor: estudar. Minhas aulas no curso de inglês já começaram, e devo dizer, eu subestimei a dificuldade haha. Eu caí no último nível do curso, e na última vez que eu fiz um curso eu estava entrando no intermediário. Mas agora que eu já percebi que vou ter que estudar inglês, já estou entendendo melhor as coisas.
Por falar nisso, também estou tentando voltar a estudar francês. Percebi que meu francês estava ficando muito muito engasgado, e fiquei com medo de perder tudo na minha cabeça. Tenho que treinar gramática eu acho, coisa que eu nunca estudei muito.

Por causa de toda a espera, espera e espera pela qual tenho passado desde o início do ano, estou ficando mais e mais ansiosa. Há uma semana e um pouco, comecei a tomar um calmantezinho desses que vendem em farmácia sem receita, e isso tem me ajudado a manter nos trilhos.

Acho que já reclamei o suficiente, já dá pra parar.

Adeus,
Dill xx.


quinta-feira, 10 de março de 2016

Sitting, waiting, wishing

Todo o conforto grunge dos anos 90 na protagonista de 12 macacos

Eu devia ter feito esse post há muito tempo, mas minha cabeça está em um pause muito estranho, onde eu acho que por não estar acontecendo o que eu achava que devia, parece que nada acontece. Parece que eu estou há meses só esperando, esperando. Na verdade, pode até ser isso mesmo, só que eu devia fazer outras coisas enquanto epero né. Mas aparentemente tudo o que eu consigo fazer é esperar mesmo. Vou poupar a mim e a qualquer leitor acidental da descrição do tédio e pular para o próximo assunto.

Essa semana resolvi cortar meu cabelo sozinha de novo. Porque da última vez que eu praticamente fiz um mullet na minha cabeça não foi o suficiente. Dessa vez, fui tentar fazer um corte que chamam de bob curto, ou short bob, mas já esperava que não fosse ficar muito fiel ao corte original porque meu cabelo é muito picotado. Acabou ficando uns 4 dedos mais curto do que eu esperava e na hora eu levei um susto danado, e fiquei bastante triste por uns momentos porque a burrice é algo que me comove.  Mas depois de alguns minutos, olhei bem e na verdade ficou muito bonito, acabei sem querer fazendo um corte que eu sempre achei lindo nas blogueiras asiáticas que eu acompanho mas nunca achei que ia ter coragem de fazer porque é muito curto (tecnicamente não tive, já que foi um acidente). Agora, dois dias depois, já me acostumei completamente e estou gostando muito. Estou mais fofinha, o que não muito me agrada, mas gosto de pensar que estou parecendo uma samurai mirim e não a Matilda.

Como parte do meu  pacote de tédio, estou cozinhando bastante nestas supostas férias. Fiz pizza, pão, torta, mas ainda quero fazer bolo, brownie, biscoito de goiaba, mais pizza, churros, e várias outras coisinhas de manger.
Por falar em manger, mu francês está vergonhoso, de verdade, estou regredindo mais que a economia brasileira nesse aspecto. Queria muito poder voltar pra um curso, mas por enquanto não dá. Mas acho que ao que vem já vou poder, hehe.

Bueno, vou cortar por aqui, mas queria começar a fazer posts mais regulares. Acho que fica mais interessante assim.

Adiós,
Dill, xx.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Missing coldness

Enquanto preencho meu tempo com nada, às vezes resolvo fazer um post aqui.
Como estou com mais sono do que vontade de escrever, vou colocar umas fotos das coisas que eu quero e vou continuar querendo, haha. Mas sério, tenho que amornar minhas contas. Quero ir em São Paulo no fim do ano e se eu continuar do jeito que estou só vou poder ir no shopping daqui mesmo, he. -_-







Tudo fofo, macio e protegido como deve ser no inverno. Ahh *o*
Saudades de me enfiar numa roupa até sumir.

Dill london heart,
xx.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

We got the choice if it all goes wrong (we walk)

Lizzie, minha alma gêmea britânica.

Finalmente tomando energia pra escrever aqui. Ultimamente tenho sido um gnomo gordo muito preguiçoso, sem conseguir fazer quase nada.
Nesse mês foi meu aniversário, e eu não quis escrever nos dias próximos a ele porque eu sempre fico meio triste no meu aniversário. Não sei porquê de verdade, acho que eu fico abismada quando vejo que existem pessoas que realmente se importam comigo, mesmo que seja uma só, isso já me impressiona muito e eu fico meio catatônica com isso. Esse ano eu ganhei muitos presentes, todos maravilhosos e isso me deixou mais triste ainda (aff). Não sei porquê sou assim, talvez eu ache que não mereça nada disso e por isso fico triste quando vejo que existem pessoas que acham que eu mereço. Acho que nessas situações eu acabo vendo que estou fazendo muito pouco ou nada pelas pessoas à minha volta. Sabe, pra mim é muito muito difícil achar que qualquer pessoa realmente goste de mim, e eu só noto isso nesse tipo de situação.

Na maioria das vezes eu acho que as pessoas só me aturam mesmo. Acho que por isso eu fico tão mal quando recebo qualquer mínimo sinal de agressividade de outras pessoas. Pra mim a pessoa pode viver há 10 anos comigo, mas se ela me trata mal por um dia, pra mim acabou tudo, eu simplesmente começo a achar que aquela pessoa me odeia, e todos os anos perdem o significado pra mim.
Acho que por isso também é tão fácil pra mim me desfazer das pessoas. Sabe, eu posso ter uma amizade de 20 anos, mas se de repente a pessoa muda, passa a me tratar mal ou algo assim, é como se eu desligasse um botão e a pessoa desaparecesse da Terra. Juro, eu nem sofro com esse tipo de coisa. Devo parecer muito insensível para outras pessoas, mas acho que eu descarto todo mundo muito fácil porque acredito que isso pode acontecer comigo a qualquer hora. Não sei quando aprendi isso, mas pra mim o mundo é assim.
De qualquer forma, eu queria começar a pensar em mim como alguém que tem valor para outras pessoas. Não faço ideia de como fazer isso, mas talvez a intenção já ajude. Não sou o tipo de pessoa que quer ter muitos amigos ou qualquer coisa assim, mas eu queria que as minhas poucas amizades fossem mais verdadeiras e profundas do que foram até agora.

Bom, nesses últimos dias também tenho estado numa enrolação danada porque desde o dia 5 de fevereiro mais ou menos, tenho motivos muito fortes para acreditar que eu finalmente passei na faculdade \o/  \o/  \o/ !!!   É, eu sei, é muito muito legal. O que acontece é que estou no 4º lugar da lista de chamada (yeyy), e por isso é quase impossível (espero) que não me chamem na segunda classificação. Só que até hoje a desgraça da lista de classificação não saiu, e por isso eu ainda não tenho uma confirmação de 100% disso tudo.
Mesmo assim, já estou na correria mental vendo um monte de coisas. O que mais me tem deixado nervosa é procurar república, por motivos bem óbvios tipo é o lugar em que eu vou morar na maior parte do tempo agora. E também tem outras coisas, outros mil gastos que estou tentando calcular mas está uma confusão só. No momento estou tentando não me deixar levar por isso tudo, porque apesar de ser muito bom ter passado e tal, eu tenho estado com uma feição carrancuda e preocupada nesses últimos dias.

Tenho outras mil coisas pra reclamar aqui, mas infelizmente tenho mais o que fazer e por isso, adeus.

Dill, xx.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

not much


Eu deveria ter vindo escrever mais cedo quando estava com mais vontade e energia. Mas bem, vamos lá.
Amanhã eu vou fazer algo como uma viagem de carnaval (pra fugir do dito cujo), e vou ficar quase 5 dias sem internet, e já posso sentir a dor, haha. Sério, não sei o que vai ser. Espero realmente que eu não morra de tédio.
Por falar em morrer, acho que deveria explicar todo o cenário: nós vamos pra uma pousada de uma amiga da minha mãe que está desativada (a pousada, não a amiga) e vamos ocupar um dos chalés lá. Só que por estar desativada, essa pousada é bastante deserta e pelo que me parece só vive um caseiro lá, ou uma caseira. E a pousada é bem no interior digamos, 40 minutos do centro da cidade. Não gosto de ser paranóica, mas devo dizer que a coisa toda me parece roteiro de filme de terror, hahaha. Quero dizer, um grupo de mulheres vai pra uma pousada desativada no interior por 5 dias, sem internet, e sei lá se tem sinal de operadora lá. Mas tirando as piadas forçadas, estou meio tranquila com isso porque uma outra amiga da minha mãe (ela tem muitas dessas) foi lá ano passado e não só voltou como exerce até hoje todas as suas faculdades intelectuais e motoras com naturalidade.  Hahaha. O engraçado é que eu nunca liguei muito pra morrer, mas nesse exato momento da minha vida algumas coisas importantes estão pra acontecer e eu queria muito estar lá pra ver no que vai dar. Morrer seria meio chato agora.

Seguindo a mesma linha de assunto mas não, esses dias comprei a Vogue depois de muita luta pra decidir entre ela e a Elle desse mês. Decidi pela Vogue porque nunca tinha comprado e porque uma linda palavra na capa me seduziu: Grunge, acompanhado de Anos 90. Adoro demais essas revistas de moda, vale super a pena pagar mais caro por uma revista que não só fala de moda de forma profunda e não só de tendências, como também nos poupa de sessões comuns às revistas femininas tipo horóscopo, relacionamentos e outras coisas dispensáveis.

Ah, queria contar que hoje eu consegui depois de alguns dias planejando, costurar com meu próprio par de patas sapiens uma boina de feltro! *o*
Coloquei dois bottons nela, e estou parecendo uma mistura entre um chef de cozinha, um punk inglês e o Che Guevara. Só coisa boa, he!

Bom, acho que vou começar minha jornada até o sono. Até o pós-carnaval, de onde se deus quiser eu vou não só voltar, como também vou exercer com excelências minhas faculdades intelectuais e motoras.

Adieuu
Bucaneira, xx.

P.S.: Deixarei aqui o clipe da Grimes do qual eu queria todos e eu disse todos os figurinos:


Ah, e a foto lá em cima é minha mesma, na janela do hotel que a gente ficou em São Paulo.