domingo, 26 de outubro de 2014

All them kids need their voice

Salut.
Hoje foi um dia melhor que ontem, acho. Consegui estudar uma miséria, mas foi alguma coisa. Na verdade preetendo estudar mais ainda hoje porque aquele negócio de eu acordar com sono todo dia, tô começando a achar que entrei de novo naquele ciclo de quanto-mais-eu-durmo-mais-sono-tenho. Poxa, durmo 7 horas todo dia e acordo parecendo que acabei de capinar o Maracanã.
À tarde vi Django Livre com a família, e finalmente peguei do início. Eu já amava esse filme mesmo tendo visto praticamente só a metade, agora que vi todo então. Aiai, Django *-*  Já falei o quanto gosto dos filmes do Tarantino, né? Pois é. Aliás, ele apareceu em Django. Ele também fez isso em Pulp Fiction. Bom, resumindo, quero uma camisa e um pôster de Django. E do Bear Jew também.

Ah, uma coisa que eu queria desabafar hoje. Sabe, hoje eu estava fazendo minha ronda-quase-diária pelos sites de roupa e blogs de moda e qualquer outra coisa do gênero, e estavam lançando uma coleção nova, in-crí-vel. Demais demais, aí eu fui mostrar pras minhas irmãs, procurando com quem compartilhar aquele sentimento (olha o drama), e elas fizerem o "ahn." de sempre e me deram aquele olhar. Eu sei que elas não são preconceituosas nem nada, mas sempre que eu vou falar com elas de moda elas fazem aquela cara onde eu vejo claramente o quão fútil elas acham isso tudo. Na verdade, nessas horas, parece que elas me acham fútil e meio cabeça-oca. Elas me olham tipo "lá vem a Dill com essas coisas de roupa". E isso me irrita muito. Me irrita muito saber que moda, para a grande maioria aqui no Brasil, é só futilidade, um monte de garotas bonitas, magras, roupas caras, blá blá. Gente, moda é tão, tão longe disso. A moda de verdade é pura criação, e acontece o tempo todo, não só nas lojas, nos escritórios chiques de grifes. Acontece na sua casa quando você coloca uma blusa por cima de um vestido fazendo uma combinação única que expressa o seu humor naquele dia, que faz você ver quem você é em você mesma, que te faz se sentir bem na sua própria pele. Moda é cuidado, carinho e atenção com você mesma, é não achar que seu corpo merece qualquer coisa, e não estou falando de marcas caras ou de prestígio. Estou falando de toque, gosto, de preferir malhas ou lã, ou couro. De prestar atenção ao caimento, em como tal peça fica em você quando você anda, se não vai te incomodar ou te limitar. Sabe, se olhar no espelho e sorrir, se achar legal. O que eu mais gosto na moda é que é uma forma única de expressão, é como gritar quem você é sem dizer uma palavra. É como andar com uma pintura no corpo. Mas a maioria vê roupas como coisas pra cobrir o corpo e pronto. É quase como se existissem duas grandes categorias no mundo das roupas: as de sempre, que não significam nada, não expressam nada e nas quais não existe o menor cuidado ou atenção; e a categoria de roupas que importam, que acho que pra eles são as roupas de festa, de alguma ocasião especial. Agora, sério que você só é especial em datas marcadas?

Enfim, essas coisas me chateiam muito, principalmente quando veem de pessoas que eu gosto. Espero o dia em que o assunto moda vai causar inspiração, e não olhares de desprezo.
E que os gosto em geral sejam respeitados também, né. Ou pelo menos que todos sempre tenham alguém com quem compartilhar isso, pelo menos uma pessoinha pra dizer "você não está maluco, isso faz sentido". Isso faz tanta falta pra tanta gente.

De novo nesse blog: Não seja um imbecil.
Esse devia ser o primeiro mandamento (hahaha no).

Keep you voice loud, Killjoys!
Make some noise. 

Kind of Pissed Dill, xoxo.

P.S.: A música do dia, só pra acalmar esse post. Da banda Haim que eu vou procurar mais coisas porque parece ser boa. Se liga nas guitarras, Girl power.

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