sexta-feira, 29 de julho de 2016

Dear head, shut up

Daddy Issues
 Dear head, shut up
I can't listen no more.
It's late,
so shut up.
Is one night too much to ask for?

São 3:42 da manhã e eu estou acordada, escrevendo aqui. O problema é que o café realmente funciona.
É que eu tinha um trabalho pra fazer pra amanhã e queria já deixar feito hoje, pra amanhã eu fazer só a revisão. Pra isso, eu tomei café às 17 e pouca da tarde. Só que eu tomei duas xícaras. Deu uma da manhã, duas, eu terminei o trabalho, deitei na cama e estava me sentindo nervosa. O coração palpitando, a cabeça queimando, a respiração rápida. Ainda estou mais ou menos assim, mas acho que é porque eu estava dançando igual uma louca no meu quarto (dança é um jeito estranho de definir isso, já que eu fico pulando e socando o ar com meus halteres). Bom, me deu fome aí fui na cozinha, acabei com uma torta de maçã que eu tinha feito hoje mesmo, tomei chá de cidreira pra me dar sono, e acabei fazendo um "pão de queijo" de sanduicheira, mas botei muito ovo e ficou praticamente um omelete. Omelete às duas da manhã. A que ponto chegamos, hah.

Bom, agora estou no meu quarto, meio elétrica, mas com a cabeça sonolenta, que aliás, é como eu tenho passado minhas últimas semanas.
Vim pra casa na quarta-feira fugindo igual o Escobar foge da Federal, mas voltei ainda com dois trabalhos pra fazer. E gastei o dia de hoje praticamente inteiro nisso. Consegui terminar um, e o outro eu acabo amanhã. Vai ser meu último laço com o primeiro semestre, e aí vou estar livre. Por três semanas. Mas cara, são três semanas. Vou aproveitar.
Durante essas semanas vou tentar ir "malhar" todo dia num clube que tem aqui perto, quero ler meus livros e ver filmes. Aliás EU VOU VER ESQUADRÃO SUICIDAA *O*.  Finalmente esse filme vai estrear meu deus. Não pude comprar meu taco pra ir no cinema, mas tudo bem, haha.

Bom, agora está batendo um soninho. Quem sabe eu durmo um pouco ainda hoje.

Bisouss,
Dill.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

all the silent things

I like everything that is quiet
like me
everything that just listens
watches
I like anything that respects
and let others be

I live for the silent things
for the comfy corners
and though my heart is heavy
I love it all that is just light

I have an urge to protect anything that is lonely
cause what is lonely should stay lonely
if there ain't no urge to change it
and there is no urge to change it

In this world so violent
I look up for the things that make peace
cause though my heart is violent
and my soul is dark
I'm always waiting for my dawn
my calm dawn
that will wake up all the good things
all the silent things
and will let them be.

This is not the end this is not the beginning

Just a voice like a riot rocking every revision.

Estou escrevendo em um horário não tão tarde, sem muito sono e não tão ocupada. Essas três condições juntas fazem desse momento bem raro pra mim haha. Estou sempre correndo agora, mas não odeio isso o tempo todo. Na maior parte do tempo, estou aguentando bem o dia-a-dia, mas às vezes preciso ficar sozinha. Preciso desse tempo sozinha de verdade, se não começo a confundir as coisas e a me sentir estranha e mal. Graças a deus sempre tem um banheiro pra gente se esconder né. A relação entre introvertidos e banheiros é a mais antiga da humanidade ahah. 
Estou na última semana do semestre e hoje fiz minha última prova escrita. De novo, demorei muito pra responder as questões (discursivas, em sua maioria pedindo uma dissertação) e me atrasei, o que me fez perder o ônibus pra ir almoçar. Fiquei sem almoço e tinha tomado café às 5:00 da manhã. Andei até o mercado (15 minutos) pra procurar pão de queijo porque estava com fome mesmo, e quando cheguei lá, não tinha. Comprei sucrilhos e M&M's e esse foi meu almoço. Voltei pra casa tremendo um pouco, não sei se de fome ou dos dois cafés que eu tinha tomado (antes de 12:00). Pelo menos a menina que divide o quarto comigo não está aqui hoje, o que me deixou dormir um pouco de tarde. Acordei agora há pouco com o propósito de fazer um trabalho pra essa semana, mas até agora comi uma tapioca com polenguinho, fiz capuccino (descafeinado! comprei pra tomar de noite) e agora estou escrevendo no blog. Tudo bem, vou funcionar daqui a pouco.

Estou louca pra entrar de férias e ficar com minhas irmãs em casa, sair com elas, ler meus livros, ver filmes e fazer receitas. Não sei direito por quê, mas agora que fico menos em casa toda vez que eu volto e vou sair me visto super montada; tenho ficado cada vez mais gótica haha. 
Estou tão, tão, tão, tão louca e feliz e ansiosa pra ver Esquadrão Suicida! Sério, eu nem lembro quando ouvi falar desse filme pela primeira vez, mas tenho altas expectativas. Meu coração violento precisa que esse filme dê certo.

 Ultimamente não estou conseguindo me aprofundar muito nos posts aqui, acho que estou perdendo o costume. Como sempre substituo profundidade emocional por coisas supérfluas, aí vai umas fotinhas de moda pra vida ficar lindamente rasa:


















Esta última foto é de uma jaqueta da cea que eu comprei no início de julho. Nessa foto ela é perfeita e eu achei que FINALMENTE tinha achado uma jaqueta pra mim, mas quando chegou ela era gigante, ficou muito larga em mim. E olha que era 36 mesmo. Tive que devolver, mas pelo menos foi bem tranquilo, já até devolveram o dinheiro. 
Como eu sou maluca (sou maluca mesmo) já comprei outra, haha. Pela metade do preço dessa da cea, no enjoei. Parece perfeita, e, melhor ainda, pequena haha. Estou realmente esperançosa de ter encontrado uma jaquetinha motoqueira pra esquentar meu coração. Sarah Manning feelings.

Bom, vou ficando por aqui. Tem muita coisa pra fazer, e estou tentando merecer um pouco as coisas que acontecem comigo.

Merci mon ami,
Working Dill,
xx.
 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Help me

staring at chaos like it's home


[Eu devia ter começado a escrever esse post antes, mas tudo bem. 
Hoje foi um dia difícil, porque mais uma vez me causei um constrangimento público, daqueles que pra metade da população não seria problema algum, mas que pra mim é motivo pra eu me trancar no banheiro por duas horas e ficar me olhando no espelho imaginando mil mortes pra mim mesma.
Assim que aconteceu fiquei paralisada de medo, ataque de pânico mesmo, taquicardia, falta de ar, sensação de morte iminente. Mas estou tentando trabalhar isso melhor (desde tipo, 5 anos de idade), e depois de algumas horas de pânico, dois chás de camomila, um calmante e muita meditação e leitura de frases com as quais eu me identifique, estou menos pior. Claro que não queria ir pra aula amanhã, porque evitar confrontos seria a melhor coisa, mas acho que vou fazer o meu melhor no meu pior e ver como me saio. 
Engraçado é que isso acontece agora, num período em que estou relativamente bem-sucedida no espaço da faculdade. Tenho um grupo bem estável de amigas com as quais ando o tempo todo agora, nunca estou sozinha. Procuro (e estou conseguindo) rir mais das coisas com naturalidade e achar empolgante as formas de interação do dia-a-dia. E então, de repente acontece alguma coisa, como hoje, que deixa bem evidente toda a minha falta de jeito pra vida social, e eu paraliso, entro em pânico, e não posso deixar de ter uma sensação de reconhecimento, no sentido de ver a verdade que sempre esteve ali e eu estava fingindo não ver. É como se a cortina frágil da normalidade que estava cobrindo meus dias de repente caísse, e eu visse a mesma paisagem que eu vi por toda a minha vida. Então eu me sinto mal, mas ao mesmo tempo aliviada, porque posso então parar de sorrir sem vontade, parar de fingir que quero estar perto das pessoas, e outras mil coisas que faço apenas pra sobreviver.
Não posso mesmo deixar de sentir que essa sou eu de verdade: essa coisa frágil, desajustada, de certa forma ruim, inocente, maldosa, rejeitada e violenta. Me sinto muitas vezes destinada a estar sozinha, acho que por isso, por mais que eu me sinta bem em estar ajustada em um certo meio (social geralmente), simplesmente me parece que alguma coisa está errada. Algo não está onde devia estar, e chego mesmo a sentir que algo irá se vingar de mim por estar fugindo ao roteiro. Mas já falei isso aqui antes e tenho que falar de novo que eu tenho que parar de esperar que coisas ruins aconteçam. 

Mas, esperando ou não, elas acontecem, e eu me sinto naturalmente (porque já estou habituada) melancólica e profundamente triste por ver a confirmação da minha deficiência incurável que me destina a viver nesse canto escuro e sujo onde sempre estive. 

Bom, o que mais me enristece no momento é que não importa o quanto eu escreva neste velho blog, amanhã eu ainda vou ter que acordar e me deslocar até um lugar que me faz me sentir a pior coisa do mundo. Porque é o que eu tenho agora.

Não tinha muito objetivo nesse post, talvez amanhã eu escreva mais.]

Toujours Dill,
l'étrange Dill, xx.