terça-feira, 22 de novembro de 2016

Jamais bien (never ok)

 

Infelizmente lá vem outro post desconexo e cheio de assunto. Fiquei a semana toda pensando em escrever aqui, mas sempre estava com a cabeça lenta, geralmente de sono. Estou sem tempo pra nada, e quando eu tinha algum era porque estava sacrificando horas de sono pra fazer alguma coisa. Por isso a cabeça lenta. Nem pensar em escrever mais um post incerto. Não tenho gostado muito do que coloco aqui porque minha cabeça está sempre confusa e triste, e acabo dizendo as coisas de um jeito diferente do que queria.

No momento estou alternando entre momentos de tristeza, ansiedade e um pouco de esperança. Acabei de tomar um chá de camomila pra ver se me ajuda a dormir. Mas de qualquer forma vou acordar às 4:30 amanhã e sei que não vou conseguir recuperar o sono direito. Queria voltar a tomar um remédio que me ajudava a dormir. Um remédio pra dormir, um remédio pra não chorar, um remédio pra conseguir sair de casa. Não gosto disso também, queria muito estar no psicólogo e no psiquiatra já, mas nunca tem vaga na agenda do hospital que eu vou. Acho que vou precisar desse tipo de acompanhamento por pelo menos metade da vida.
Falando assim, pode parecer que não vejo uma solução pra nada, mas na verdade tenho bastante esperança. Claro, isso muda muito ao longo do dia, mas acredito que eu veja as coisas mais como elas são quando acredito que posso mudar. Porque apesar de tudo sou muito forte, porque tudo pra mim é muito difícil e ainda assim posso dizer que consigo viver. Tenho vontades muito fortes em mim, só que nunca sei como externar isso. Me sinto me tirando de mim o tempo todo, sempre me sufocando, me matando o tempo inteiro, o tempo inteiro.

Tenho coisas difíceis pra fazer essa semana, e pra falar a verdade, não sei se ainda vou fazê-las. Tenho deixado meus compromissos bem em aberto. Se fica difícil demais, eu simplesmente não faço. Não me sacrifico ao extremo como antes. Talvez se eu tivesse feito isso desde sempre não estaria como estou agora.
Amanhã não vou entregar um trabalho que provavelmente vai me reprovar numa matéria em que eu já queria ter sido reprovada há muito tempo. Tenho um trabalho estranho também que parece que não vou ter que apresentar, mas existe a proposta de discussão em sala, e eu odeio falar. Eu odeio falar de verdade. De qualquer forma. Odeio chat, mensagens, comentários, e nem preciso falar de falar em voz alta. Claro que isso tudo em público, porque consigo me virar com qualquer forma discreta de expressão. Afinal de contas, tenho um blog desde os 13 anos.
 Tenho outra apresentação também que talvez nem aconteça, mas caramba, sou uma doente mental, eu não lido com a realidade, eu lido com a porra da minha cabeça.

Estou incomodada há semanas com o meu rendimento, devia ter lido 5 mil coisas nesse fim de semana e feriado, mas não fiz quase nada. Em alguns momentos estava ok com isso, mas às vezes me dá um ódio, quero me bater de novo, ou chorar, ou começo a pensar em desistir de tudo, e às vezes penso até que não tem mais nada pra desistir.

Não faço ideia de como me amar, nem amar ninguém, nem nada. Odeio a garota que vejo no espelho porque ela faz tudo errado e sempre piora as coisas pra mim.

Merda, acho que deu no mesmo, e esse post está uma bagunça. Sei lá, estou muito cansada da faculdade e queria que tudo parasse agora.
Queria que tudo parasse pra sempre.

Dill.

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