terça-feira, 18 de julho de 2017

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Estou na segunda semana de férias, eu acho, e as coisas estão mais ou menos. Melhores que as últimas férias, com certeza.

Nos últimos dias tive problemas com alimentação e isso têm me chateado. Passei o dia bem mau humorada mas tentando fazer alguma coisa. Ontem a noite já não estava me sentindo bem do estômago e acabei comendo pão e outras coisas que eu sei há muito tempo que não posso comer. Não consigo me acostumar com a sensação de que nunca tem nada pra eu comer. Sempre me estresso, fico triste, dou meus ataques. Ontem, comi errado e por isso acordei inchada com uma sensação ruim na barriga e um gosto ruim na boca que só agora está passando.

Por causa disso, acordei um pouco mais decidida a fazer coisas pra eu comer. Porque se eu volta e meia saio comendo o que não devia não é por frescura: 80℅ do tempo não tem mesmo o que eu possa comer na minha casa. Ontem minha mãe fez empadão pra ela e minhas irmãs e, como já é costume, não se preocupou em fazer alguma coisa pra mim. Hoje no almoço, ela fez macarrão pra minha irmã e um amigo meu, e não se preocupou em pensar nada pra mim. Sabe, sei que não justifica eu não comer direito já que sei o que é certo pra mim. Mas, porra, até minha irmã de 28 anos ainda chega em casa com uma refeição toda pronta pra ela todo santo dia, com lanches no fim de semana e tudo o mais. E eu, bem mais nova que ela, tenho que me virar completamente, incluindo compras de mercado que mesmo que eu não faça pessoalmente, tenho que pedir, falar, avisar toda vez, como se minha dieta fosse um problema novo. De certa forma, é, porque ninguém aqui parece se adaptar a isso. Por isso passei o dia meio mal, misturando a culpa da dieta desregrada com o ressentimento familiar.

No momento, estou tendo meu humor melhorado por uns pãezinhos de batata que acabei de fazer que acho que dá pra dizer que deram certo.
Queria ir na rua amanhã, mas ainda não decidi. Na verdade, acho que decidi mas estou relutante. Acho que vou sair meio escondida, sozinha, levar meus pães de batata na bolsa e ir tirar algumas fotos. Eu ficaria muito feliz com isso.

Depois de vários meses de extroversão quase inexplicável, sinto que estou voltando ao meu estado introvertido. Quero ouvir jazz baixinho tomando chá sentindo um colchão macio nos meus pés.

Coisas muito legais têm acontecido e não quero ser ingrata a elas. Um amigo da família voltou a se aproximar e tem sido uma ótima companhia. Eu tenho passado uns tempos bons com amigos, simplesmente saindo e sentando em algum lugar barato pra comer enquanto conversamos. São as melhores coisas. Isso é melhor que qualquer coisa.

Bom, acho que esse post ficou de um tamanho razoável. Tenho estado afastada do blog, e se ele tivesse leitores, eu pediria desculpas. Nem sempre estou com cabeça pra escrever aqui.

Estou com saudades de me expressar mais artisticamente também. De ver arte, respirar esteticamente.

Vou falar mais sobre outras coisas em outros posts. Espero que sejam frequentes.

Miss you all,
Dill xx.

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