terça-feira, 22 de maio de 2018

Is this even life

Hi there.
Está cada vez mais difícil pra mim sair do twitter pra escrever uma coisa mais longa aqui. Enfim, hoje eu vim.

Depois de muita desgraça, meus dias melhoraram. Eu estava muito abatida e cansada emocionalmente, mas já estou muito melhor e estou aprendendo novas formas de lidar com isso. Percebi que as músicas que ouço regulam muito meu emocional, e por isso estou evitando ouvir coisas muito tristes (que são a grande maioria das minhas músicas). Estou tentando ouvir mais foo fighters do que Damien rice, basicamente.
Isso tem sido bom pra mim, sinto que não estou caindo tão fundo quanto eu caía, e nem tão frequentemente também. Sabe, coisas ruins continuam acontecendo e meus problemas continuam me incomodando, mas pelo menos não estou tendo crises de choro no meio do dia, ou chorando até dormir, esse tipo de coisa.

Mas como eu sempre volto aqui mais pra contar problema... as coisas estão relativamente bem, nada de catastrófico está acontecendo, mas eu tenho estado muito, muito insatisfeita com as coisas. Pela primeira vez, eu penso em tentar voltar pra minha cidade, ou em largar as matérias, coisas assim. Estou muito cansada do jeito que as coisas são na minha vida.
Eu sempre me senti imatura emocionalmente, mas tem sido cada vez pior pra mim. Eu odeio me sentir uma "adulta" de 22 anos que não é próxima de ninguém, e que não consegue gerar proximidade de jeito nenhum. Fico triste todo dia por me ver perdendo oportunidades de construir alguma coisa, mas eu não consigo, é inimaginável pra mim.
Essas coisas me fazem querer terminar logo a faculdade e encontrar o emprego mais quieto possível, e viver uma vida discreta até a morte. E eu disse discreta, não insignificante. Acho que tem áreas de trabalho em que a comunicação é menos necessária, pelo menos uma comunicação extensa. Porque o que me incomoda é ter que gerar intimidade pelo tempo que vou ficar por perto das pessoas. Mas aí caio em mim e lembro que tudo na vida precisa dessas aberturas. Aí fico sem saber o que fazer.

Isso tudo acaba fazendo a minha vida um lugar onde nada nunca acontece. Nada. Tudo é parado, solitário, frio. E por mais que eu tente, e muitas vezes consiga dar beleza à isso, meus dias são em maioria ruins, comigo me sentindo sozinha e incapaz. Uma deficiente social.

Como eu disse, eu não sei o que fazer quanto a isso, nunca sei. As poucas coisas que acontecem na minha vida são puro acaso, um arranjo perfeito de coisas em um momento propício. Não se vive assim.

Dill, xx.

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