Estou doente em casa hoje. É segunda-feira. Amanhã provavelmente vou apresentar um trabalho que já foi adiado duas vezes e eu não aguento mais. Tenho uma prova pra qual não estudei, estou tonta de cansaço pela gripe. Devia estar lendo e escrevendo dois trabalhos. Não estou conseguindo fazer muito além de ficar deitada ou em pé. Não sei como vou apresentar amanhã assim, espero um milagre durante a noite.
Está frio e cinzento, como eu gosto, mas ultimamente tenho ficado meio pra baixo nesse tempo, porque parece que encurta meu dia. Queria que esse semestre acabasse amanhã. Queria melhorar logo.
Na quinta à noite vim pra casa, desistindo de uma aula e uma prova na sexta. Não estou ligando mais pra quase nada. Realmente não ligo. Talvez esse semestre seja completamente inútil e eu repita em tudo.
Ma quarta tive uma crise de choro como não tinha em bastante tempo. Não conseguia parar. Desisti por isso também. Minha depressão chegou num ponto crítico. Não consigo fazer mais nada.
Ainda bem que ainda tenho uma família que cuida de mim, apesar de tudo. Na sexta já pude comprar o remédio e voltei com a Paroxetina. Espero não parar tão cedo, talvez nunca mais. Tenho quase 0 esperanças em resolver minha depressão. É como sou.
Consegui o remédio bem barato, muito feliz por isso. Espero conseguir comprar sozinha na maioria dos meses. Só queria poder tomar meus remédios sem dever explicações a outras pessoas.
Vou tentar passar o resto do meu dia dividindo meu tempo estrategicamente entre dormir/deitar e fazer alguma coisa.
Às vezes só quero que tudo dê errado logo pra eu poder desistir e dormir.
Waathever.
Dill, xx.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
domingo, 21 de outubro de 2018
Way out
Achei que devia vir escrever aqui. São 23h e pouca e vou acordar extremamente cedo amanhã, que é daqui a pouco. Sempre a mesma coisa. Tenho essa rotina de ter uma pequena crise nas noites de domingo.
Estou bastante nervosa, e embora eu tenda a achar que é pelas coisas que vou ter nessa semana (algumas coisas na faculdade) eu acho que é mais o café que eu tomei de tarde achando que ia conseguir estudar alguma coisa ainda. Vou criar uma regra pessoal de não tomar café aos domingos.
Tive que tomar um rivotril agora e o sono deve começar a chegar. Estou num misto de nervosismo e desleixo com as coisas da faculdade essa semana, e isso é o melhor sentimento que eu alcanço em meses. Pelo menos voltei com uns 15% de animação, por essa semana que passei em casa. E hoje o sentimento de ter que pegar o ônibus amanhã não está me matando tanto. Só bastante.
Sempre ruim me afastar daqui, mas estive repensando tudo (como sempre) e acho que preciso mudar meu rumo totalmente. Estou no processo ainda de entender isso mas é verdade que faz tempo que eu sei que não sou normal e isso sempre me causa muita dor. Muita mesmo. Nas minhas piores crises, o pensamento de que sou anormal agarra na minha cabeça e me rasga por dentro. Sempre choro muito, entro em desespero. Sou anormal em vários níveis, mas com certeza primeiramente fisicamente. Tenho o corpo inteiro manchado e não sei se já falei isso aqui. Literalmente cheio de manchas intermináveis, que eu já passei pela fase de ter raiva por meus pais não perceberem o quanto eu precisava resolver isso, pela fase de tentar sozinha resolver isso (o que me desgastou muito, financeira e emocionalmente), e agora acho que estou começando a entender como isso simplesmente faz parte de mim.
Não estou falando de achar isso bonito ou algo assim, porque pra mim unir o senso comum com o que eu vivo ainda é impossível. Mas falo de perceber que eu sou diferente e pela primeira vez dizer que minha vivência vai ser diferente e limitada em algumas coisas sem o peso mortal disso. Porque acho que é isso, sempre que chegava nessa conclusão eu percebia que preferia morrer. Viver castrada, quebrada, pra mim é impossível. Na verdade, não acho que ninguém consiga viver se sentindo assim, se vendo assim. O jeito é criar outra visão de você.
Não acho que estou conseguindo me explicar muito bem, mas eu quero dizer que nos últimos dias tenho ficado mais calma em saber que não vou viver como a maioria, e acho que está tudo bem. Na verdade existem várias outras coisas possíveis, e mesmo algumas só possíveis pra mim. Não é fácil, e continuo me vendo como uma certa tragédia, mas acho que começo a encontrar meu valor no meio disso. Tem muita coisa que eu posso ser aqui, muita mesmo.
Claro que algumas coisas ainda vão ser difíceis, mas acho que talvez minha vontade quase constante de morrer passe, ou diminua.
É estranho perceber agora que tudo o que eu sentia era realmente vontade de morrer, destruir tudo o que eu sou. Acho que pra mim o maior dos horrores sempre foi ser eu mesma.
Estou tentando explicar como eu posso ter uma vida anormal e tranquila.
Eu sempre me voltei pra biografias de filósofos e poetas quando procurava algum conforto por identificação porque só vidas pautadas pelo sofrimento me trazem identificação. Sofrimento constante, legítimo, expresso e sentido é a maior parte da minha vida. Nunca deixei de sentir o peso que é ser tudo o que sou ao mesmo tempo, e na maioria das vezes isso me matava. Eu morria e ficava morta por tempos até voltar a acreditar que poderia ser outras coisas, ou pensar em um problema enquanto esquecia o outro.
Enfim, essas biografias sempre me confortaram pelo fato de mostrarem pessoas que foram produtivas, geralmente não apesar do que eram, mas por causa do que eram. Existir de um jeito quebrado não te permite a vida inteira, mas te permite a vida partida. Olhar as tragédias, os horrores, seus maiores medos nos olhos e sobreviver todo dia é algo que tem muito valor, e isso tem que ser dito. Não somos menos por sermos incomuns. Sempre me refiro a mim como errada, e talvez ainda leve muito tempo até que essa palavra não me martele a cabeça, mas começo a ver valor no viver diferente.
Acho que me sinto um pouco mais animada também pra tentar esses modos de vida, com o que eu preciso.
Eu sempre estive tão focada em me manter tentando que não percebia que talvez a resposta fosse parar de tentar.
Estou muito ansiosa ainda, apesar do remédio, mas não quero mais escrever aqui. Vou publicar, por mais doido que esteja, e sei que vou ter que terminar esse pensamento mais tarde.
No momento estou tentando me importar menos, pensar no Natal chegando e tomar decisões melhores todos os dias. Não sei se consigo. Mas estou cansada de evitar a dor, de fingir e carregar meu cadáver por todo lado. Queria ao menos uma vez estar viva.
Dill, xx.
sábado, 20 de outubro de 2018
too tired to feel [anything at all]
So fucking sad all the time
feels like I'm watching the same day [rise]
over and over again
Always staring at the same fucking wall.
Acho que tentei escrever aqui umas 3 vezes já. Ainda naquela dificuldade de parar pra escrever algo mais longo que duas frases.
Algumas coisas boas aconteceram, algumas ruins, o de sempre. Nada catastrófico, nada maravilhoso. Continuo muito cansada, mas as causas pode ser várias e eu fico sem saber.
Essa semana estou em casa, todos os dias mesmo, porque não tive aula. Vim planejando descansar e colocar um pouco os estudos em dias mas acho que não fiz nenhum dos dois direito. Estou muito cansada, dormindo tarde e tomando café demais pra tentar fazer o dia render no final, e com todas as coisas que eu tenho que fazer me assombrando, não consegui relaxar direito também.
Comi glúten duas vezes nessa semana, o que foi muito, muito burro. Estou ridícula, com a barriga inchada, morta de cansaço e com todos os outros efeitos de alergia. Não posso reclamar tanto porque não me deu muita espinha dessa vez, isso eu tenho que falar.
Semana passada, comecei alguns esforços pra resolver coisas velhas, e sigo neles. Estou tomando anticoncepcional pras espinhas e usando pomada pras manchas, com a chatice extrema de ser obrigada a tomar banho todo dia de manhã.
Está sendo muito ruim essa coisa do glúten, sinto que o abatimento físico está me atrapalhando a medir e julgar as coisas. Talvez eu estivesse mais animada, ou tendo mais momentos de animação. Mas também estou nessa apatia depressiva há meses, então não sei. Não sinto muita coisa ultimamente e sou capaz de passar o dia inteiro com a mesma expressão. Sorrir me cansa, falar me cansa. Me esforço pra mudar isso, mas nem sempre dá. Tem dia que pesa muito.
Hoje, quando finalmente consegui fechar um trabalho longo que me assombrou a semana toda, resolvi sair. Fiquei a semana toda plantada em casa, em uma rotina estranha, limpando um pouco a casa, levando meu notebook e os textos pra todos os lugares, mesmo que nem sempre eu conseguisse ler de verdade. Como disse, fiquei tomando muito café, e coincidência ou não, minha gastrite estava muito ruim nessa semana, então tive que tomar muito leite junto com todo o café. Assisti um ou dois filmes com as minhas irmãs, queria ter assistido mais mil coisas mas não consegui ainda. Quando tenho tempo, estou tão cansada (provavelmente mais pelo glúten mesmo) que não consigo manter a atenção em nada.
Sempre estou procurando um jogo novo pra viciar, e essa semana cismei um pouco com paciência, de cartas. Gosto muito, mas tem muitas variantes e fico irritada em não encontrar exatamente o mesmo jogo em outros lugares. Mas tenho jogado muito, mesmo quando não devia. Acontece de eu ficar exausta na cama à noite jogando, quando claramente deveria ir dormir. Inclusive cheguei há pouco tempo da rua falando que ia dormir, mas é sempre assim: quando estou em casa fico um pouco apreensiva, como se eu quisesse ficar o máximo de tempo consciente, me divertindo, porque sei que logo vou ter que ir de novo. Às vezes sinto que as viagens levam muito de mim.
Como comecei a contar, hoje eu finalmente saí, e mesmo absolutamente não podendo, fui comprar. Acabei comprando uma blusa só, muito menos do que eu queria comprar. Não estou ligando.
O dia foi estranho, minha família ficou meio que brigando desde cedo, por causa de limpeza de casa, o que eu odeio. Com o cansaço que já estou, fui ficando quieta e fiquei assim quase o dia todo. Agora estou no meu quarto e pretendo ficar por aqui.
A blusa que eu comprei eu estava de olho há muito tempo, muito mesmo, e da última vez que fui na loja eu tinha provado ela e tirado umas fotos no celular que ficaram me assombrando. Ela é branca, e estou estranhando essa minha fase de camisetas brancas. Estou gostando de coisas muito básicas, e voltando um pouco pro branco. Sempre volto pro preto.
Não sei se tenho muito mais pra falar. Cada vez mais o final do semestre se aproxima e eu vou ficando esperançosa. Quero que esse semestre acabe, pra sempre, não me importa o que acontecer com as matérias ou não. Estou cansada e preciso recuperar a vontade, e sei que vou. Esses dias em casa me ajudaram muito me dando um tempo da exposição constante da faculdade. Quando fico bem quieta no meu canto consigo lembrar que dá pra reverter as coisas, dá pras coisas serem boas de novo.
Keep it up or whatever.
Dill, xx
feels like I'm watching the same day [rise]
over and over again
Always staring at the same fucking wall.
Acho que tentei escrever aqui umas 3 vezes já. Ainda naquela dificuldade de parar pra escrever algo mais longo que duas frases.
Algumas coisas boas aconteceram, algumas ruins, o de sempre. Nada catastrófico, nada maravilhoso. Continuo muito cansada, mas as causas pode ser várias e eu fico sem saber.
Essa semana estou em casa, todos os dias mesmo, porque não tive aula. Vim planejando descansar e colocar um pouco os estudos em dias mas acho que não fiz nenhum dos dois direito. Estou muito cansada, dormindo tarde e tomando café demais pra tentar fazer o dia render no final, e com todas as coisas que eu tenho que fazer me assombrando, não consegui relaxar direito também.
Comi glúten duas vezes nessa semana, o que foi muito, muito burro. Estou ridícula, com a barriga inchada, morta de cansaço e com todos os outros efeitos de alergia. Não posso reclamar tanto porque não me deu muita espinha dessa vez, isso eu tenho que falar.
Semana passada, comecei alguns esforços pra resolver coisas velhas, e sigo neles. Estou tomando anticoncepcional pras espinhas e usando pomada pras manchas, com a chatice extrema de ser obrigada a tomar banho todo dia de manhã.
Está sendo muito ruim essa coisa do glúten, sinto que o abatimento físico está me atrapalhando a medir e julgar as coisas. Talvez eu estivesse mais animada, ou tendo mais momentos de animação. Mas também estou nessa apatia depressiva há meses, então não sei. Não sinto muita coisa ultimamente e sou capaz de passar o dia inteiro com a mesma expressão. Sorrir me cansa, falar me cansa. Me esforço pra mudar isso, mas nem sempre dá. Tem dia que pesa muito.
Hoje, quando finalmente consegui fechar um trabalho longo que me assombrou a semana toda, resolvi sair. Fiquei a semana toda plantada em casa, em uma rotina estranha, limpando um pouco a casa, levando meu notebook e os textos pra todos os lugares, mesmo que nem sempre eu conseguisse ler de verdade. Como disse, fiquei tomando muito café, e coincidência ou não, minha gastrite estava muito ruim nessa semana, então tive que tomar muito leite junto com todo o café. Assisti um ou dois filmes com as minhas irmãs, queria ter assistido mais mil coisas mas não consegui ainda. Quando tenho tempo, estou tão cansada (provavelmente mais pelo glúten mesmo) que não consigo manter a atenção em nada.
Sempre estou procurando um jogo novo pra viciar, e essa semana cismei um pouco com paciência, de cartas. Gosto muito, mas tem muitas variantes e fico irritada em não encontrar exatamente o mesmo jogo em outros lugares. Mas tenho jogado muito, mesmo quando não devia. Acontece de eu ficar exausta na cama à noite jogando, quando claramente deveria ir dormir. Inclusive cheguei há pouco tempo da rua falando que ia dormir, mas é sempre assim: quando estou em casa fico um pouco apreensiva, como se eu quisesse ficar o máximo de tempo consciente, me divertindo, porque sei que logo vou ter que ir de novo. Às vezes sinto que as viagens levam muito de mim.
Como comecei a contar, hoje eu finalmente saí, e mesmo absolutamente não podendo, fui comprar. Acabei comprando uma blusa só, muito menos do que eu queria comprar. Não estou ligando.
O dia foi estranho, minha família ficou meio que brigando desde cedo, por causa de limpeza de casa, o que eu odeio. Com o cansaço que já estou, fui ficando quieta e fiquei assim quase o dia todo. Agora estou no meu quarto e pretendo ficar por aqui.
A blusa que eu comprei eu estava de olho há muito tempo, muito mesmo, e da última vez que fui na loja eu tinha provado ela e tirado umas fotos no celular que ficaram me assombrando. Ela é branca, e estou estranhando essa minha fase de camisetas brancas. Estou gostando de coisas muito básicas, e voltando um pouco pro branco. Sempre volto pro preto.
Não sei se tenho muito mais pra falar. Cada vez mais o final do semestre se aproxima e eu vou ficando esperançosa. Quero que esse semestre acabe, pra sempre, não me importa o que acontecer com as matérias ou não. Estou cansada e preciso recuperar a vontade, e sei que vou. Esses dias em casa me ajudaram muito me dando um tempo da exposição constante da faculdade. Quando fico bem quieta no meu canto consigo lembrar que dá pra reverter as coisas, dá pras coisas serem boas de novo.
Keep it up or whatever.
Dill, xx
sábado, 6 de outubro de 2018
still trying
Estou em casa, aonde hoje posso dizer que amo estar, e tenho vindo todo fim de semana. Me sinto meio mal pelo dinheiro que gasto da minha família, mas nessa crise que tenho passado, estar na outra cidade aos fins de semana estava sendo muito danoso pra mim. Estou tentando me manter o mais afastada possível.
Mesmo assim, as coisas melhoraram muito essa semana, muito mesmo. Estou conseguindo voltar a tentar fazer as coisas, correndo atrás do que preciso, como deve ser.
Como todo fim de semana, nesse vim pra casa com muitas coisas a serem feitas, e como cheguei na sexta à noite e saí logo cedo hoje, quando voltei comecei a sentir a ansiedade crescendo pelas coisas que ainda não comecei. Na verdade as coisas estão iniciadas, mas estou tentando fazer como deve ser, e isso leva tempo e trabalho. Infelizmente, minha ansiedade cresceu muito enquanto eu pensava nessas coisas, e fiquei daquele jeito, desconcentrada, sem respirar direito. É tarde, e não queria tomar um clonazepam, com medo de me dar muito sono. Mas tive que tomar, se não, não estaria nem escrevendo aqui. Enfim, estou mais calma agora e espero conseguir ler um pouco antes de encerrar o dia mesmo.
Hoje fui no shopping com a minha irmã, o que foi muito bom porque senti que a gente não fazia isso há um tempo, pelo menos só nós duas. Eu estava querendo comprar blusas básicas, porque toda vez que o verão volta eu simplesmente me esqueço de como me vestir. E nesse verão mais particularmente, com as últimas decaídas de ânimo que tive, tenho estado muito triste pelas minhas manchas, sentindo elas mais graves. Não estou conseguindo usar quase nada sem mangas, no mínimo até o cotovelo eu tento cobrir. Meu braço está com manchas fortes, e eu tenho odiado mostrar isso. Estou passando muito calor com isso, usando mangas longas mesmo embaixo do sol quente, e adicionando o fato de que me sinto esquisita e penso que estão reparando no meu jeito estranho de vestir.
Com isso, voltei a cuidar da minha pele (coisa que por volta de um ano e pouco atrás eu tinha desistido por completo, abandonando quase todos os cuidados que sempre tive, o que com certeza piorou as coisas) e estou usando um clareador relativamente barato que dá resultados muito bons, mas envolve uma rotina incômoda que estou aprendendo a naturalizar. Já estou vendo resultados, e tentando me sentir um pouco bonita de novo.
Até o mês passado eu não estava conseguindo me olhar direito em espelhos, muito menos tirar fotos. Não estava suportando meu rosto. Mas estou feliz por ter encontrado caminhos, que estou tentando manter na minha vida através dos compromissos necessários.
Enfim, fui comprar roupas com o objetivo de encontrar coisas leves que cobrissem meus braços até os cotovelos, e encontrei promoções muito boas na Forever. Das últimas vezes que fui lá encontrei preços bons, e tenho gostado muito, até porque é umas das lojas com melhores opções de parcelamento. Acabei fazendo uma compra bem maior do que pensei, mas saí muito muito feliz porque apesar do dinheiro gasto, comprei tudo que estava me fazendo falta. Comprei duas t-shirts, uma branca e uma preta, as duas com caimento perfeito para o verão. Também achei um gorro na promoção, e apesar de ser início de verão, gostei muito da compra, porque eu estava desejando um gorro confortável há algum tempo. Ele encaixa tão bem na minha cabeça que eu nem acredito. É difícil encontrar coisas que caibam na minha cabeça, hah. Também levei uma regata preta básica, pra usar por baixo das minhas camisas xadrez. Regata preta com uma camisa xadrez por cima têm sido meu uniforme de dias quente, e eu queria mudar, hah.
Vi muitas coisas bonitas no caminho também, coisas que não comprei mas que me alegram. Sou dessas pessoas que acreditam na estética.
No final da semana começou a fazer frio, tanto na outra cidade quanto aqui, e hoje posso dizer que está frio. É claro que estou feliz com isso. O frio me conforta muito. As roupas me abraças e eu me sinto segura dentro delas. O verão me obriga a me expor (o que acaba sendo impossível por causa das manchas). Às vezes me meto nessas discussões bobas sobre tempo, e sempre acabo sendo agressiva demais ao falar do calor. Claramente me ressinto de não poder me conectar com isso que une a maioria das pessoas. Sol, calor, tudo isso é muito expositivo e literalmente agressivo pra mim, mas eu não pareço superar essa impossibilidade.
Enfim, queria descrever cada peça que comprei, colocar fotos aqui e etc. Mas é claro que não tenho tempo pra isso, então deixo meu relato amoroso de que são incríveis e quero cuidar muito bem delas. E espero não ter ferrado tanto com a fatura do cartão.
Pensando sobre outras coisas, é complicado porque não entendo direito ainda o que aconteceu, nem as consequências em mim. Talvez tenha bem mais aqui, além do que já posso ver.
Queria poder sentir com sinceridade, e acreditar em coisas impossíveis. Mas não consigo; não computo possibilidades. E por isso, não consigo criá-las. Depender de uma inclinação do mundo em sua direção não é um meio produtivo de vida. Estou tentando todo dia.
Dill, xx
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