Resolvi publicar isso aqui que estava no rascunho. Voilà:
/Estava estudando até pouco tempo atrás mas comecei a ficar nervosa, então aproveitei pra vir escrever.
Estou em casa, e vou ficar essa semana inteira aqui por causa de um evento lá na faculdade. Estou muito feliz de poder ficar aqui, não só por saudades da minha família, mas também porque ironicamente, tenho muito pouco tempo pra estudar quando estou indo pra faculdade. Na verdade, eu tenho descoberto e redescoberto que não sei estudar. E que cada coisa, assunto, tem um jeito diferente de ser estudado, o que me dá bastante trabalho já que eu sou a maior ilustração de inércia em forma de gente: sabe aquilo de o carro frear, e devido a inércia, continuar a se movimentar na direção que estava indo? Essa é a definição das minhas cabeçadas na vida. Eu vejo que estou fazendo a coisa errada, penso que devia parar de fazer isso e fazer diferente, mas continuo, por um bom tempo, fazendo as mesmas coisas, indo na mesma direção.
Bom, tenho tentado descobrir novas formas de estudar, e no geral, me dedicar mais. Hoje eu acabei enrolando muito aqui, e agora a noite fiquei com muita coisa pra fazer. Vou ter que deixar pra amanhã.
Estou planejando a compra do meu próximo celular agora, mas estou com uma dúvida crudelíssima: não sei se peço um celular ou uma câmera semiprofissional (a Canon T5, muito provavelmente). Meu celular está velho, e estava até dando uns erros muito brabos ultimamente, mas eu descobri que eram por causa do cartão de memória (??) e depois que eu troquei, ficou bom. Mas ele não tem uma boa câmera, e isso me irrita muito. A frontal é quase inútil, coitada, mas eu ainda consigo usar e as vezes até sai uma foto ~razoável~. Por isso eu queria um celular novo, e estive vendo uns modelos com câmeras muito boas por volta de 700 reais (que eu espero conseguir na black friday por 600).
Mas aí bate o meu sonho que tem quase a mesma idade que eu: uma câmera semiprofissional, de preferência da Canon. Antigamente, meu sonho imaculado era a T3i, mas tenho visto cada vez menos delas vendendo, aí estou com medo de comprar um modelo antigo que talvez comecem a parar de produzir. Por isso estou pesquisando agora a T5, mais recente. Pelo que vi, elas são muito parecidas, e já são tão boas que acho que a diferença varia mesmo é de fotógrafo pra fotógrafo.
Bom, eu sempre gostei de fotografia, e faz muito (muito) tempo que tenho sonhado com uma câmera dessas, mas além de serem bem caras (tenho achado a T5 por 1.580, isso porque é super promoção), eu sempre tive um medinho de comprar e não usar. De ficar com vergonha de tirar fotos com ela na rua, sei lá. Sou muito tímida, e às vezes tenho vergonha até de pegar um celular pra tirar foto de alguma coisa, imagina uma câmera grande dessas. Infelizmente, elas chamam atenção.
Tenho encontrado algumas T5 pouco usadas na internet por pouco mais de 1.000, o que eu até conseguiria pagar. Então fiquei pensando que posso comprar, mas aí vou ter que ficar com meu celular velho. Porque óbvio que meus pais não tem dinheiro pra comprar os dois (nem um talvez, pra ser sincera), e mesmo se eu comprasse a câmera, eu teria que pagar metade da parcela com a minha mesada. E eu ficaria um ano com pouco dinheiro pra comer, sair ou comprar roupas, cosméticos, qualquer coisa que eu quisesse na verdade, porque tudo isso sai da minha mesada. E geralmente isso me deixa bem mal-humorada. Mas, por outro lado, teria, finalmente, minha câmera.
Eu acho que a fotografia seria uma ótima forma de eu me expressar, e eu tenho procurado isso. Mas de novo, tenho medo de não conseguir me adaptar ao uso, e fazer meus pais pagarem uma coisa super cara pra no final me sentir uma idiota mimada que ficou batendo cabeça por uma câmera que ela nem sabia usar.
Não sei o que fazer mesmo, vou ter que esperar o tempo, as promoções, e falar com meu pais. Escrevi isso aqui mais pra me ajudar a pensar mesmo, por favor ignore meus dilemas materialistas.
Ontem eu quase liguei o notebook tarde da noite pra vir escrever aqui porque tive um pensamento um pouco mais claro sobre algo que eu estava sentindo há um tempo já. Quando eu vejo pessoas do meu meio social, principalmente as da minha idade fazendo alguma coisa, eu imediata e inconscientemente começo a tentar "imitá-los". Quero dizer que começo a tentar reproduzir não só o comportamento deles, mas a motivação. Eu começo a me esforçar pra ser igual a eles em todos os aspectos, mas nunca consigo reproduzir com fidelidade uma emoção sequer que eu vejo as pessoas terem em sociedade.
Eu sou tão fria que às vezes nem acredito. Porque parece que só eu sou assim, me sinto uma pessoa impossível. Pra mim, o jeito que as pessoas agem umas com as outras em público não faz o menor sentido. E como eu disse, mesmo assim ( acho que por isso), quando vejo esses comportamentos perto de mim, minha primeira reação é tentar naturalizá-los em mim.
Se eu vejo fotos de pessoas que eu conheço saindo, indo em barzinhos a noite, começo a tentar pensar que eu gosto de sair de noite, que eu gosto de bar, que eu devia começar a beber. Todos esses comportamentos não são em nada naturais a mim, e, mesmo assim, quando estou perto de pessoas diferentes de mim, sempre me pego tentando ser elas.
Não consigo entender muito o por quê disso. Talvez eu ainda esteja na paranoia de não ser notada, e esteja procurando me enquadrar pra "sumir na multidão". Porque eu nem preciso dizer que ainda tenho muito medo da vida social. Ainda tenho ansiedade social, ainda sinto que vou morrer se alguém falar comigo, etc.
Mas eu não entendo ainda totalmente isso. Porque eu abro mão de mim mesma tão fácil, tão rápido. Quando encontro qualquer coisa diferente de mim, jogo tudo o que eu sou fora sem nem pensar sobre isso. Acho que por isso não consigo conversar sobre mim quando estou conhecendo alguém: nessas situações eu não sou nada, não sou ninguém, sou uma folha em branco onde vou botar o que a outra pessoa quiser. Odeio isso.
Porque a verdade é que eu sinto que o que eu sou não é aceito de forma alguma. Eu sou uma pessoa naturalmente violenta, e com isso quero dizer que a violência é o meu traço mais significante. Eu não ajo com violência, mas ao mesmo tempo a violência está em tudo o que sou e faço.
Eu não sou nada leve, doce, ou agradável. Se eu fosse alguma coisa da natureza seria uma nuvem de tempestade, com relâmpagos e tudo.
Aliás, notei esses dias como eu sinto falta de extravasar minha violência. Nas poucas vezes que eu me "solto" e falo alguma coisa mais sincera, geralmente recebo uns olhares arregalados ou risadas frias.
Ao mesmo tempo, não é de hoje que eu noto que eu faço amizade com as pessoas mais diferentes de mim, e que tenho medo das pessoas mais iguais a mim. Quanto mais a pessoa parece comigo, e parece que pode ser minha amiga-alma gêmea mais eu me afasto.
E de novo, eu não entendo completamente o por quê.
Acho que vou continuar esse pensamento outro dia.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Choices
See I'm stuck in a city but I belong in the field.
Olha dessa vez faz muito tempo mesmo que não entro aqui. E nem foi por falta de tempo. Fiquei a semana passada inteira em casa, e na verdade tentei escrever aqui duas vezes, mas não estava conseguindo escrever nada coerente. Não sei por quê, tenho estado assim, com a cabeça meio confusa. Começo a escrever e quando vejo estou escrevendo uma coisa bem nada a ver e nem eu estou gostando do que estou escrevendo.
Bom, hoje vim escrever meio sem objetivo também, só pra quebrar a fase de não escrever. Na verdade estou me sentindo meio mal.
Depois de vários dias em casa, veio o que eu já esperava: uma dificuldade dos infernos de voltar pro dia-a-dia na faculdade. Tentei me lembrar que eu ia voltar o tempo todo, pra ver se ajudava na hora do choque, e ajudou mesmo, acho que fiquei menos impactada. Mesmo assim, neste momento, estou com o coração pesado. É terça-feira e amanhã eu tenho muitas aulas, tenho trabalho pra entregar quinta-feira, e duas apresentações grandes pra semana que vem, que vão exigir trabalhos escritos pra cada uma. Eu odeio esse tipo de coisa. Odeio de verdade. Nunca me adaptei a trabalhos, sempre fui fã de provas, se dá pra dizer alguma coisa assim. Trabalho em grupo então. Nem vou comentar. Mas eu fico pensando às vezes em como as coisas exigem muito das pessoas. Meu dia a dia é muito corrido, muito mesmo, e me parece que estou sempre atrás, sempre correndo atrás de alguma coisa muito mais rápida que eu. Nunca li o suficiente, entendi o suficiente, escrevi, fiz, pensei o suficiente. Está sempre faltando alguma coisa e eu não consigo respirar no meio disso tudo.
Nessas horas que eu não sei se estou fazendo a coisa certa na vida. Acho que comecei a escrever um post aqui sobre isso, mas apaguei. Porque não posso deixar de notar que, apesar de saber que sempre odiei escola, e principalmente o modelo escolar de educação, fui eu quem estudou sozinha pra passar pra uma faculdade. E agora, no meio do meu segundo período de faculdade, eu não entendo direito por que fiz isso. Sempre quis estudar psicologia, disso eu sei. E acho que se existir um motivo coerente pra eu estar na faculdade é isso: preciso do diploma pra atuar como psicóloga. Mas ainda assim, eu acho que existem outros desejos em mim, talvez mais forte que a psicologia, mas que eu nunca dei vazão. E acho que foi por medo de querer.
Sabe, até hoje a melhor definição de dúvida pra mim é uma que eu li num dicionário infantil: dúvida é quando você sabe exatamente o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa.
Não acredito que eu não saiba o que quero. Eu ou qualquer outra pessoa. Acho que eu tenho é muito medo de querer uma coisa muito louca, tão louca que poderia até me fazer feliz. Porque a felicidade, então, é mais apavorante ainda. Lembro daquelas piadas do Twitter do tipo "deus me livre ser feliz" e fico pensando o quanto eu tenho corrido atrás da minha infelicidade. Quer dizer, por que eu, com tantos lugares no mundo pra ir, tanta coisa pra fazer diferente, fui me colocar logo na faculdade? Sei que a faculdade parece uma escolha muito óbvia pra maioria das pessoas, mas por que fiz essa escolha pra mim? Por que fui me colocar num dos lugares que mais odeio? Não posso deixar de notar essa ironia gritante. Eu fico pensando se as outras pessoas são assim também. Se elas se colocam em lugares horríveis pra pelo menos sofrer uma dor que elas escolheram. Porque acho que é isso que eu faço. Talvez eu tenha aprendido com a minha vida até agora, que o sofrimento está sempre presente, não importa o que aconteça. Mas se ele não é inevitável, talvez eu possa prevê-lo, medi-lo, calculá-lo e ajustá-lo no meu dia-a-dia. Posso arranjar um trabalho e sofrer de 9 às 18. Talvez isso torne a dor um pouco mais palpável, um pouco mais lógica, não sei. Talvez mais controlável. Talvez pareçamos menos ridículos se parecermos no controle. Só não sei se vale a pena viver fingindo só pra não ser ridículo.
Bom, acho que me atrapalhei um pouco aqui, mas eu queria falar disso porque, como falei, tenho me sentido mal com a faculdade. Não tenho talento nenhum pra viver coisas que não fazem sentido pra mim. Sou muito revoltada com qualquer coisa que tente "ser porque é" ao meu redor, e acho isso bom e ruim ao mesmo tempo. Porque ao mesmo tempo que me sinto feliz por parecer mais autêntica (pra mim mesma, não pros outros), me sinto muito triste por parecer sempre sozinha nisso. Ninguém questiona, e principalmente, não gostam de quem questiona muito as coisas. Eu percebo o desconforto que eu sou pra muitas pessoas, porque geralmente acabo falando coisas muito duras que, não raro, são os fundamentos da vida dessas pessoas.
Eu considero a visão crítica quase um talento, como ver através das coisas, mas ao mesmo tempo, sei que além de isso não ser tão grande coisa, é algo muito difícil de domar e de ser aproveitado pro bem.
Acho que o que eu queria dizer com tudo isso é que eu devia buscar algum sentido nas coisas que faço. Mas ao mesmo tempo, não sei se estou exigindo demais das coisas. Porque todo mundo parece bem satisfeito com as coisas do jeito que são.
Ou talvez eu só esteja entendendo tudo errado. Não seria a primeira vez. Não sou muito boa em viver nesse mundo.
Le Dill, xx.
P.s.: Muito tempo que não coloco nenhum vídeo aqui. Vou colocar Nightcall, que canaliza tão bem a noite na cidade que quase assusta. Estava na trilha sonora de Drive, um filme muito bom onde a noite também foi muito bem representada. Apesar de ter escolhido essa música, estou ouvindo Mr. Brightside, que me traz um conforto por soar um pouco como os anos 90.
sábado, 8 de outubro de 2016
La semaine noir
Yey. J'ai finalement trouvé un peu de temps pour venir écrire ici. Je suis chez moi maintenant et suis bien contente, en considerant le dernière semaine.
C'était une vraimente étrange semaine.
A semana já começou mal no domingo mesmo. Não vou descrever tudo passo a passo como aconteceu, mas de manhã eu notei que minha gata não estava bem. Minha mãe já tinha mencionado que ela não estava comendo durante a semana, e só no domingo de manhã eu notei que não tinha visto ela desde que eu tinha voltado, na sexta à noite. Por isso, fui ver como ela estava. Quando peguei ela e coloquei no chão da cozinha, ela caiu, como que desmaiando, sem força nenhuma nas patas. A partir daí começamos a correr, ligando pra táxi, veterinário. E nesse domingo ainda era dia de votação. Todo plano pro dia se desfez, e eu e minha irmã fomos levar nossa gata no veterinário. Levamos ela viva, e parecendo relativamente bem, mas ela acabou morrendo de tarde, depois que tínhamos deixado ela internada lá. Eu já tinha chorado em casa, lá no veterinário, e chorei mais em casa, quando soube da notícia. Ela estava com a gente há 12 anos, pelas nossas contas. Sempre morri de medo do dia que ela fosse morrer, e nos últimos dois anos eu olhava pra ela às vezes e pensava que ela estava velhinha e não iria durar pra sempre, mas não conseguia imaginar ela morrendo. Estou com muita saudade dela, desde o primeiro dia. Mas acho que já reagi melhor do que quando Tony morreu. Pelo menos no caso dela conseguimos correr, levar ela no veterinário. Só queria ter ficado com ela até o final, talvez. De qualquer forma, sei que cuidamos bem dela na enorme maioria do tempo, e acho que ela foi feliz com a gente. Enfim, Tica vai estar sempre comigo de todas as maneiras.
A semana então começou assim, e eu no dia seguinte tive que viajar pra ir pra faculdade, como sempre. E foi uma semana chuvosa, de ventos frios, pessoas doentes e gripadas. Minhas amigas perderam ônibus, não podiam ir às aulas por algum motivo. Coisas estranhas continuaram acontecendo ao longo da semana, e minhas amigas perceberam também. Mas, apesar de tudo, eu consegui sobreviver e estou melhor agora.
Essa semana consegui fazer um trabalho difícil pra faculdade, e fiquei orgulhosa de mim. Tentei bastante fazer as coisas que eu tinha que fazer.
Nossa, aconteceu tanta coisa, na verdade. Sempre está acontecendo muita coisa agora, e isso é bom, no geral. Acho que nunca mais odiei a minha vida, só às vezes as coisas pesam, mas eu sei que poso fazer escolhas pra deixar tudo mais leve. Continuo colocando meu bem-estar em primeiro lugar. Minhas amigas até riem de mim porque fico falando que nada vale a minha paz, e isso é verdade. Não sou a pessoa mais relaxada do mundo, na verdade sou uma nervosa louca, às vezes neurótica, ansiosa patológica, mas, por isso mesmo, pude desenvolver mecanismos de controle pra mim no que para os outros é o caos, e pra mim é a vida. Nada vale a minha paz. Porque eu preciso da minha mente intacta, e sei que mantendo isso, posso reconstruir qualquer coisa que venha a quebrar.
Estou especialmente animada no momento porque nessa semana que vai começar não vou ter os trabalhos semanais que estavam me matando toda semana. Quarta-feira é feriado, e vou poder ficar na república estudando, e depois vir pra casa na sexta. Depois disso, pelo que estou vendo, vou poder ficar uma semana em casa por conta de um evento na faculdade. Já estou feliz pensando no tanto que vou poder adiantar de matéria nesse tempo. Estou lendo 3 livros no momento, mas na verdade tinha que estar lendo uns 7. Espero conseguir, haha.
Ontem vim pra casa já pensando em fazer um bolo do qual eu vi a receita no youtube que era basicamente um absurdo de chocolate. Bolo de chocolate com recheio e cobertura, tudo chocolate. Fiz ontem, e no dia eu não gostei, mas hoje o bolo está bem melhor, e até pouco tempo atrás estava tendo problemas em parar de comê-lo, haha. Ficou lindo, escuro e cheio de recheio. Eu realmente amo cozinhar e comer.
Ah, na semana passada também tinha, finalmente comprado uma bolsa nova. Sou dessas pessoas de uma bolsa só, pelo menos é o que eu gostaria de ter. Na verdade tenho 4, por pura necessidade de adaptação às ocasiões. Se pudesse teria uma só. Por isso, sempre tenho uma que é a que eu mais uso: preta, média, de couro. Pois bem, a bolsa que eu estava usando como a de sempre estava muito feia já, e fui obrigada a comprar outra (acho muito feio couro descascando, mesmo). Acabei comprando minha primeira bolsa carteiro da vida, aquelas estilo satchel, linda demais. Sério, é muito linda e fica mais ainda com as roupas. Não sei por quê fiquei tão em dúvida quando fui comprar, é perfeita. Bom, etou bem feliz que vou poder ficar despreocupada com bolsa por um bom tempo.
Apesar disso(ou por causa disso?), estou meio chateada com meus gastos. Não estou conseguindo juntar dinheiro como queria ainda, e continuo me atrapalhando com as contas, gastando demais antes da hora. Acho que daqui a uns dois meses as coisas vão se desenrolar. Eu estava querendo comprar uma jaqueta do curso e da faculdade, mas isso vai ter que esperar, e muito. Se acontecer, haha. Por falarem frustrações financeiras, meu celular está dando vários erros, e eu acho que vou ter que comprar um bem furreca pra substituir ele, porque é o que eu provavelmente posso pagar agora.
Bom, acho que vou dormir agora. Sinto que esse post ficou muito mal escrito e talvez eu edite amanhã.
Agora vou ler, ler, ler pra amanhã acordar e ler um pouco mais.
Bisouss,
Dill, xx.
C'était une vraimente étrange semaine.
A semana já começou mal no domingo mesmo. Não vou descrever tudo passo a passo como aconteceu, mas de manhã eu notei que minha gata não estava bem. Minha mãe já tinha mencionado que ela não estava comendo durante a semana, e só no domingo de manhã eu notei que não tinha visto ela desde que eu tinha voltado, na sexta à noite. Por isso, fui ver como ela estava. Quando peguei ela e coloquei no chão da cozinha, ela caiu, como que desmaiando, sem força nenhuma nas patas. A partir daí começamos a correr, ligando pra táxi, veterinário. E nesse domingo ainda era dia de votação. Todo plano pro dia se desfez, e eu e minha irmã fomos levar nossa gata no veterinário. Levamos ela viva, e parecendo relativamente bem, mas ela acabou morrendo de tarde, depois que tínhamos deixado ela internada lá. Eu já tinha chorado em casa, lá no veterinário, e chorei mais em casa, quando soube da notícia. Ela estava com a gente há 12 anos, pelas nossas contas. Sempre morri de medo do dia que ela fosse morrer, e nos últimos dois anos eu olhava pra ela às vezes e pensava que ela estava velhinha e não iria durar pra sempre, mas não conseguia imaginar ela morrendo. Estou com muita saudade dela, desde o primeiro dia. Mas acho que já reagi melhor do que quando Tony morreu. Pelo menos no caso dela conseguimos correr, levar ela no veterinário. Só queria ter ficado com ela até o final, talvez. De qualquer forma, sei que cuidamos bem dela na enorme maioria do tempo, e acho que ela foi feliz com a gente. Enfim, Tica vai estar sempre comigo de todas as maneiras.
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encore là. |
A semana então começou assim, e eu no dia seguinte tive que viajar pra ir pra faculdade, como sempre. E foi uma semana chuvosa, de ventos frios, pessoas doentes e gripadas. Minhas amigas perderam ônibus, não podiam ir às aulas por algum motivo. Coisas estranhas continuaram acontecendo ao longo da semana, e minhas amigas perceberam também. Mas, apesar de tudo, eu consegui sobreviver e estou melhor agora.
Essa semana consegui fazer um trabalho difícil pra faculdade, e fiquei orgulhosa de mim. Tentei bastante fazer as coisas que eu tinha que fazer.
Nossa, aconteceu tanta coisa, na verdade. Sempre está acontecendo muita coisa agora, e isso é bom, no geral. Acho que nunca mais odiei a minha vida, só às vezes as coisas pesam, mas eu sei que poso fazer escolhas pra deixar tudo mais leve. Continuo colocando meu bem-estar em primeiro lugar. Minhas amigas até riem de mim porque fico falando que nada vale a minha paz, e isso é verdade. Não sou a pessoa mais relaxada do mundo, na verdade sou uma nervosa louca, às vezes neurótica, ansiosa patológica, mas, por isso mesmo, pude desenvolver mecanismos de controle pra mim no que para os outros é o caos, e pra mim é a vida. Nada vale a minha paz. Porque eu preciso da minha mente intacta, e sei que mantendo isso, posso reconstruir qualquer coisa que venha a quebrar.
Estou especialmente animada no momento porque nessa semana que vai começar não vou ter os trabalhos semanais que estavam me matando toda semana. Quarta-feira é feriado, e vou poder ficar na república estudando, e depois vir pra casa na sexta. Depois disso, pelo que estou vendo, vou poder ficar uma semana em casa por conta de um evento na faculdade. Já estou feliz pensando no tanto que vou poder adiantar de matéria nesse tempo. Estou lendo 3 livros no momento, mas na verdade tinha que estar lendo uns 7. Espero conseguir, haha.
Ontem vim pra casa já pensando em fazer um bolo do qual eu vi a receita no youtube que era basicamente um absurdo de chocolate. Bolo de chocolate com recheio e cobertura, tudo chocolate. Fiz ontem, e no dia eu não gostei, mas hoje o bolo está bem melhor, e até pouco tempo atrás estava tendo problemas em parar de comê-lo, haha. Ficou lindo, escuro e cheio de recheio. Eu realmente amo cozinhar e comer.
Ah, na semana passada também tinha, finalmente comprado uma bolsa nova. Sou dessas pessoas de uma bolsa só, pelo menos é o que eu gostaria de ter. Na verdade tenho 4, por pura necessidade de adaptação às ocasiões. Se pudesse teria uma só. Por isso, sempre tenho uma que é a que eu mais uso: preta, média, de couro. Pois bem, a bolsa que eu estava usando como a de sempre estava muito feia já, e fui obrigada a comprar outra (acho muito feio couro descascando, mesmo). Acabei comprando minha primeira bolsa carteiro da vida, aquelas estilo satchel, linda demais. Sério, é muito linda e fica mais ainda com as roupas. Não sei por quê fiquei tão em dúvida quando fui comprar, é perfeita. Bom, etou bem feliz que vou poder ficar despreocupada com bolsa por um bom tempo.
Apesar disso(ou por causa disso?), estou meio chateada com meus gastos. Não estou conseguindo juntar dinheiro como queria ainda, e continuo me atrapalhando com as contas, gastando demais antes da hora. Acho que daqui a uns dois meses as coisas vão se desenrolar. Eu estava querendo comprar uma jaqueta do curso e da faculdade, mas isso vai ter que esperar, e muito. Se acontecer, haha. Por falarem frustrações financeiras, meu celular está dando vários erros, e eu acho que vou ter que comprar um bem furreca pra substituir ele, porque é o que eu provavelmente posso pagar agora.
Bom, acho que vou dormir agora. Sinto que esse post ficou muito mal escrito e talvez eu edite amanhã.
Agora vou ler, ler, ler pra amanhã acordar e ler um pouco mais.
Bisouss,
Dill, xx.
sábado, 17 de setembro de 2016
\Still fighting
So, it's been a while.
Estive e ainda estou querendo tirar um tempo pra fazer coisas como escrever aqui no blog, mas o meu semestre começou, e começou com tudo. Estou com pelo menos três trabalhos pra próxima semana e várias, várias coisas pra ler. Estava fazendo isso até minutos atrás, mas cheguei naquele ponto em que já não consigo processar muito bem as informações e começo a voltar no texto várias vezes, então resolvi dar uma pausa. E cá estou.
Estou tomando regularmente agora a homeopatia que eu falei no último post, e estou muito, muito bem. é incrível como esse remédio me ajuda. É clara a diferença, eu fico rindo quase o dia inteiro com o remédio, e sem ele, não consigo rir de nada. Nada. Por isso, até agora, minha experiência no segundo semestre tem sido bem diferente. Estou conseguindo, na maior parte do tempo, não sentir desespero. E isso é muita coisa.
Estou passando meus dias sem grandes traumas, que eram diários, e consigo conversar com pessoas agora. Até fui ver filme na casa da uma amiga, que está morando lá. Isso era impensável pra mim semestre passado. Então, sim, houve progresso, e estou feliz com isso.
Bom, deixando de lado as questões da faculdade (por favor), estou sem tempo pras coisas, mas mantendo meus interesses. Nesse mês, voltou a minha vontade de ter uma câmera digital semiprofissional. Eu sempre, sempre quis uma, e volta e meia eu meio que me decidia que ia comprar uma, mas óbvio que nunca deu. Essas câmeras são muito caras, e nas poucas vezes que meus pais me permitiam comprar uma coisa cara assim, eu geralmente pedia um celular ou notebook porque são coisas essenciais. Mas eu tinha planejado de no fim desse ano comprar (pedir) um celular novo, e agora decidi que vou pedir uma câmera no lugar disso. Não me importo de manter meu celular velho, eu só quero uma cãmera de verdade.
Sempre gostei de fotografia, e por isso sempre fui exigente com câmeras, achando a maioria delas muito bosta, haha. E agora, tenho sentido uma falta muito grande de ter alguma coisa mais "artística" no meu dia-a-dia. Eu não posso mais pintar em tecido como antes porque tudo o que eu uso pra isso fica em casa, onde eu só estou agora nos fins de semana. E também, tenho ficado mais animada com meu instagram, estou postando fotos mais legais, mais pensadas, digamos. Aí eu penso que gostaria muito de poder fazer isso melhor, estudar melhor fotografia, e praticar.
Bom, esse post foi ficando muito corrido porque me distraí demais escrevendo. Espero poder voltar em breve.
Bisous,
Dill, xx.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Down, down, and down again - is there a way up?
Minhas aulas voltaram e já terminei a primeira semana. Posso dizer que o pânico em que eu estava antes desta semana passou, e isso é bom, claro. Acho que fiquei menos ansiosa também durante essa semana, e o que me ajudou muito também foi que voltei a tomar a minha homeopatia staphysagria que estava esquecida no meu armário. Ela me ajuda muito, muito mesmo a não cair tão fundo na minha tristeza cotidiana. Sem ela, eu simplesmente começo a ficar muito triste e desanimada - coisas que eu já achava que eram simplesmente o meu jeito de ser, e que eu nem notava direito; só passei a notar depois de melhorar com o remédio e voltar a ter os episódios de tristeza. Se eu tomo ela hoje e não tomo mais, daqui a três dias estou chorando e tendo pensamentos muito pessimistas, tudo isso de forma calma, sem desespero, porque já é o meu "normal". I've been down, down so long / looks like up, up to me.
Bom, com tudo o que aconteceu no pré-volta as aulas, eu resolvi me dar por vencida e procurar uma ajuda psiquiátrica. Porque eu sempre tive um pensamento meio revolucionário contra remédios pra "distúrbios mentais", não no geral do tipo deviam ser proibidos, mas de um jeito bem pessoal mesmo, sempre me recusei a recorrer a isso, por vários motivos. Primeiramente, eu tinha medo; de viciar, de piorar os sintomas (eu já ouvi casos horríveis de pessoas que tiveram o pânico aumentado com remédios que deviam controlar isso), de ter efeitos colaterais estranhos (algo que me deixasse uma pessoa diferente, de alguma forma), ou de ficar anestesiada por completo. Mas principalmente, o que me fazia não tomar remédios era a ideia de que eu estaria me apagando, ou maquiando quem eu sou pra conseguir viver, ter um lugar no mundo. Eu já falei várias vezes aqui no blog sobre a minha dificuldade em saber o que sou eu e o que é doença. O pânico, a ansiedade e depressão ocasional têm estado comigo há tanto tempo que eu nunca consegui estranhar os sintomas - pra mim, era aquilo que eu era, não existia um "antes dos sintomas", uma normalidade pra comparar com o que eu estava vivendo.
Vários episódios da minha infância hoje eu sei que foram ataques de pânico e ansiedade, e alguns períodos também identifico como depressão. Me lembro de achar um dos meus primeiros diários, e ver que na maior parte das páginas eu relatava tristeza e que eu chorava todos os dias e detestava a minha vida. E eu era só uma criança. Por isso - por não saber o que é uma vida sem a doença - eu de certa forma, me identifico com o que eu sou. Toda a minha esquisitisse em público por mais que me cause muitos males, me é muito cara porque é também quem eu sou.
Acho que na verdade, isso pra mim se trata de confrontar o mundo com a anormalidade. Porque eu não acho certo, não concordo com essa forma de viver que nós temos de esconder tudo o que sai um pouco da linha ideal. Aliás, sempre fui revoltada com isso, com a dificuldade das pessoas de aceitar, respeitar o que é diferente. E socialmente falando, hoje em dia nós procuramos todas as maneiras possíveis de eliminar tudo o que é anormal: a gente faz cirurgia pra ficar mais parecido com todo mundo, a gente toma remédio psiquiátrico ra conseguir fazer o que todo mundo faz, viver como todo mundo vive, e vamos aos poucos eliminando tudo o que existe na gente de original, sincero, real. Eu não entendo essa obsessão por querer parecer com todo mundo. Me lembro que as garotas do meu colégio pareciam todas irmãs, absurdamente iguais. Mas também não posso falar disso como algo totalmente externo a mim. Afinal, por mais que eu seja a única na minha sala que se veste de preto, camisa xadrez e blusas largas, existem mil outras pessoas no mundo que vestem exatamente o mesmo, e não por coincidência. Essa maneira de se vestir, como quase todas as outras, é intencional e objetiva a identificação de um grupo. Mesmo que não se conheçam, essas pessoas podem se identificar como parecidas pela forma de se vestir. E eu também faço isso.
O que eu queria dizer, é que pra mim, tomar remédios psiquiátricos significava abdicar de quem eu sou em prol da ordem social. Parecia que eu estaria servindo a eles e não a mim. Porque, no fundo, às vezes penso que a doença não é o problema. Porque dentro de casa, sozinha com meu notebook e meus livros, eu não tenho síndrome do pânico, nem fobia social. E, se eu não tivesse quase todas as minhas atividades permeadas por interações social que me fazem falhar miseravelmente, e me sentir estranha, errada, idiota e inútil, eu não teria depressão (imagino, porque depressão pode ter causas neurológicas). Então, por boa parte da minha vida, eu tentava culpar o mundo a minha volta por tudo o que eu sofria, mas nunca tive sucesso nisso. Porque no fim do dia eu sempre culpava a mim. Eu estava fazendo tudo errado, eu não sabia ser do jeito certo lá fora. E pra falar a verdade, ainda não sei. E não quero saber. Porque só a pretensão de estabelecer um "certo" pra ser me dá nojo e tristeza.
É ridículo querer tolir algo tão precioso quanto a personalidade em prol da aparência social; pra ficar "bonito".
Mas como eu disse lá em cima, tomei a decisão de procurar um psiquiatra pra me receitar algum remédio. Porque eu não consigo viver do jeito que eu sou. Tudo pra mim é muito sofrido, muito cansativo. Não encontro prazer na maioria das coisas, e tudo o que as pessoas fazem me parece sem sentido. Eu não quero fazer parte do que eles fazem, nem fazer o que eles fazem. Mas eu quero poder respirar sem medo lá fora. Eu passo o dia inteiro tendo vários picos de pânico, seguidos por tristeza profunda, porque eu não consigo parar de ter medo. Eu não durmo direito, acordo muito cedo sem motivo. Me machuco, e acabo descontando todo o estresse em mim mesma. E o pior de tudo: não consigo ser quem eu sou lá fora. Não consigo me dedicar a faculdade como eu queria e deveria porque estou sempre morrendo de medo, tentando fugir de lá.
Então, eu vou tentar. Porque eu acho que meu sofrimento não é normal, e demorei a ver isso. Não sou a melhor pessoa do mundo, mas talvez eu mereça um pouco de paz.
Dill, xx.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Talking to her
Ok, let's talk about my fears. Porque hoje, assim como nos últimos dias estou num pico de ansiedade tremendo. Não consigo parar de comer e ficar triste, não só por isso, mas por todo o resto. Minhas aulas voltam na segunda-feira e eu não estou me sentindo bem com isso, naturalmente. A verdade é que lá é tudo muito difícil e a minha maior emoção ainda é medo. Por mais que eu tente de várias formas estabelecer a raiva em mim como emoção principal, na maioria das vezes tudo o que eu tenho é o medo. Pânico aterrorizador e paralisante, é o que eu sinto quase sempre. Não posso explicar como isso é cansativo e destruidor.
Eu fico tentando mascarar, ou pelo menos pintar de um jeito mais bonito as coisas que acontecem comigo porque tudo o que eu aprendi até hoje me deu uma noção de que tudo tem que ser bonito: é a ordem natural das coisas. O que é bonito é verdadeiro e bom. Acho que por isso tenho esse desespero quando as coisas dão errado ou um novo acontecimento me lembra do quão baixa, inútil e sem significado é a minha vida. E se você, ao ler esses adjetivos que atribuo a minha vida sentiu algo como ofensa ou repúdio, significa que você é iludido como eu. Porque uma vida baixa, inútil e sem significado ainda é alguma coisa. É vida, e essas características já a tornam valiosa (no sentido de que tem algum valor), porque as coisas não precisam ser bonitas pra existir. Uma vida sem amor ainda é uma vida, e tem o direito de existir, como todo o resto. Um dos meus vários problemas e vícios é julgar tudo, querer dividir as coisas em bonito e feio, bom e mau, e querer excluir, desintegrar tudo o que cai fora do belo, digno de existência.
Ao mesmo tempo que em mim existe uma força enorme que repudia quase totalmente tudo o que eu sou, existe uma pequena parte que eu sinto gritar todos os dias que só quer existir. E o desastre que eu sou nasce exatamente dessa guerra gigante entre querer matar e viver.
Eu falo em morte o tempo todo, e só comecei a notar isso nos últimos tempos, onde tenho pessoas ao meu redor pra me chamar atenção a isso. Eu vejo e prevejo morte o tempo todo, e principalmente desejo morte. De verdade, tenho uma forte atração por destruição, porque tudo que a morte deixa é o silêncio. É paz. E pra quem viveu e vive tanto tempo em guerra como eu, o silêncio é o único paraíso que pode existir. Sempre sinto pena das pessoas que desejam paz mais do que amor, sucesso ou qualquer outra coisa. Porque o desejo pela paz só vem depois de muita dor. Amor, alegria, entusiasmo são pra crianças. Coisas divertidas, mas tão perigosas e instáveis que só algo muito imaturo ou irresponsável pode desejar.
Bom, desculpe a confusão desse post, mas quando as coisas estão muito complicadas eu preciso escrever pra pensar. Eu estive me sentindo muito, muito ansiosa e em pânico, sentindo que eu tinha muito pra falar, mas sem conseguir parar pra me ouvir. Às vezes, esse é o único jeito de falar com ela.
Dill, xx.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Change your heart. Look around you.
Estou bem desanimada nos últimos dias. Ficando meio letárgica, como eu ficava antes. Parece que é um sintoma de ficar em casa. Tô naquele ponto de ficar olhando pras coisas que eu quero sem conseguir levantar pra ir até elas. Mas, ao mesmo tempo, do nada posso ter uma explosão de sei lá o quê, aí saio fazendo um monte de receita e como muito. Também faço isso com outras coisas. No momento, estou muito desanimada sem conseguir fazer nada. Estou triste na medida, nem demais, nem de menos.
Bom, estive baixando bastante séries e filmes, enchendo meu HD de coisas assim. Não sei por quê, baixei a primeira temporada de Blindspot, mas estou gostando. Baixei Deadpool, e estou tentando baixar a versão estendida de Batman vs Superman. O bom é que eu descobri um sagrado programa pra Ubuntu que roda vídeos com a legenda MUITO FÁCIL. Sério, agora eu não entendo por quê reclamam tanto de ver coisas com legenda no Ubuntu. Tô com medo de achar alguma limitação nele, hha. Espero que não.
Ontem consegui sair com a minha família e foi legal. Tem feito muito frio aqui de novo (esse ano está com uma frentes frias ótimas *O*), e consegui usar minha jaqueta. Comi tapioca, e consegui achar finalmente um caderno pra faculdade. De 10 matérias, da DC. Estou começando a ficar assustada com a quantidade de coisas que eu tenho relacionadas à quadrinhos. Tinha até um caderno do Batman lá, lindo de doer, mas se eu andar com mais um logo do Batman por aí, vão achar que eu trabalho na DC.
Estou na minha última semana de férias, e gostaria de dizer que não estou me precocupando, mas estou sim, e bastante. Estou roendo as unhas como louca. Durante o dia fico ansiosa, e à noite fico triste. Não sei de mais nada. Sei que não vai ser ruim quando eu voltar, assim como não está sendo ficar em casa, mas ao mesmo tempo, tudo é ruim. Aqui em casa tem os problemas de sempre, e eu fico querendo ir embora, e lá tem a vida me humilhando social e diariamente. Vou apanhar de qualquer jeito, então eu não devia estar ligando, mas acho que estou assustada por apanhar em lugares desconhecidos. Sei lá, isso aqui já está ficando bem sem sentido. Estou com sono e triste, então as coisas saem bem desconexas.
Tenho que aprender a viver sozinha e não esperar nada das pessoas. O que mais me irrita em mim é a esperança.
Daqui a pouco vou sair pro médico e espero que o dia ainda seja legal. Bom, eu ainda encontro paz e satisfação nas pequenas coisas, e como sempre, é nelas que eu me agarro.
Ainda não consegui fazer o post com as fotos das férias, mas tudo bem.
Infelizmente, muita coisa que eu queria fazer nas férias eu não consegui. Principalmente comida, haha. Não consegui fazer meu pão ainda (olha, vou tentar no sábado. Espero que dê), nem pizza, nem brownie. Mas fiz cookies, bolo de brigadeiro, bolo de caneca, torta de maçã. Acho que deve ter mais coisas, mas esqueci agora.
A song to the heavy heart.
Dill, xx.
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