terça-feira, 7 de abril de 2015

Lucy, l'enfance et la verité (realité)


Hey.
Estou num dia meio confuso hoje, e não sei por quê. Acho que minha mente está bastante desfocada, e o ruim é que é o segundo dia dessa semana que estou assim. Se fosse só um dia, eu não me importaria porque é sempre bom parar e descansar de vez em quando.
Estive nas últimas horas lutando pra achar um texto decente sobre a Revolução Francesa, mas não achei nada. Só um monte de coisa ou curta demais, ou longa demais, com detalhes desnecessários (pelo menos pra mim). Mas não sei dizer com certeza se os textos são ruins ou se minha mente desfocada está lendo tudo errado, ha.
Bom, acabei indo pesquisar sobre um filme que vi essa semana: Lucy. Não tenho como falar desse filme, não sei o que dizer, só sentir, hahaha. É genial, extraordinário, único, e mais um monte de coisa boa. É a mistura perfeita de conceitos da física, cinema, teorias especulativas sobre o futuro da evolução biológica humana e máfia. Sim, tem a máfia chinesa, o que garante tiros e armas enormes, o que conta muito pra qualquer filme. Mas sério, não tem um segundo desse filme que seja mais ou menos, desde o início é excelente e não para até o final. Mas hoje fui procurar críticas sobre o filme, na verdade buscando explicações científicas mais aprofundadas sobre os conceitos do filme, e, incrivelmente, achei muitos comentários falando mal do filme. Esse é o tipo de coisa que dificulta minha interação com o mundo. Bom, percebi que a maioria das pessoas que não gostaram do filme provavelmente não conhecem nada do "universo quântico", do teórico mesmo, do bem popular. Não que elas devessem, porque esse é tipo de assunto que só o interesse mesmo leva alguém a querer saber, mas por não saberem isso, as pessoas entenderam errado, sem saber que entenderam errado, e chamaram isso de "ruim".

Bom, antes que eu comece um discurso de ódio à sociedade, acabei graças a Lucy (haha, assista ao filme) achando um texto super excelente maravilha divina sobre o filme: http://www.ligadoemserie.com.br/2014/09/ensaio-lucy/ .  Vale a pena, cara. Sério.

Ainda estou num momento estranho da minha cabeça, meio agitada demais pras coisas. Mas hoje foi um dia bom; fui na psicóloga, e ela fez um "tratamento" de uma coisa que mexeu muito comigo. Me assustei muito na hora, mas percebi que algumas coisas antigas não precisam doer mais, principalmente se você as entende. Acho que boa parte da dor vem do não entendimento das coisas. Li isso em algum lugar, acho que no Livro da Psicologia, mas sou péssima pra lembrar nomes de autores. Mas acho que eu vou conseguir continuar melhorando com o tempo.

Tenho notado que um dos meus maiores problemas é a incapacidade de comunicação. Simplesmente não consigo me comunicar, no sentido de passar e receber informações de um jeito sincero e conciso. Sempre fico estranha, falo coisas ruins, fico violenta e mal-humorada com pessoas novas. Sei que isso tudo é porque não acho que mereço o contato social, mas isso não facilita muito as coisas. Não sei se um dia essa sensação vai passar, se vou poder andar em algum lugar me sentindo parte dele ou pelo menos sem achar que estou quebrando uma lei por existir lá.
Acho que o pior disso tudo é que não se acostuma com esse tipo de coisa, dói do mesmo jeito há anos. Muita coisa melhorou e dói com menos frequência, mas quando percebo que, no fundo, tudo está igual, me sinto muito mal.

Às vezes as coisas parecem muito boas, mas infelizmente elas me parecem mais reais quando as vejo ruins. De novo, não sei se isso é verdade, ou se eu acho que só mereço viver isso, e crio essa realidade pra mim. Só sei que tenho medo de viver algo falso, qualquer coisa. Não importa o que seja, ou o quanto doa, eu sei que prefiro olhar pra uma coisa horrível e saber que ela é real do que olhar pra uma coisa agradável e pensar que não existe. Porque se eu souber qual é a realidade, sei que posso me adaptar, sei que posso. Mas se eu adaptar meus olhos pra verem o que eles querem, então eu ficaria estagnada, presa, e disso é o que eu tenho mais medo.

Bom, escrever isso serviu pra eu ver que esse meu estado mental estranho provavelmente tem a ver com o que houve no psicólogo, e que eu preciso trabalhar mais nisso. Quero tentar aproveitar mais o tratamento. Percebi que tenho toneladas de coisas que preciso olhar em mim. "Até que você torne consciente o inconsciente, ele vai dirigir a sua vida e você vai chamá-lo de destino" Carl Jung.
O que quer que seja, eu quero olhar e quero descobrir. E eu sei que posso fazer isso.

Talvez eu viva uma vida medíocre pra maioria das pessoas, talvez eu tenha uma vida merda até o final mesmo, mas eu quero ser 100% sincera comigo, todos os dias da minha vida, sabendo por quê estou fazendo o que estou fazendo. Só tem uma pessoa a quem eu devo explicações nessa vida, e essa sou eu. Não importa como os outros ou o mundo me tratem, só eu não posso ser ruim, ignorante, desleal ou mentirosa comigo. O que os outros fazem é problema deles.

Depois dessa descida colossal de astral, vou-me, tentar dormir. Quem sabe com menos sono amanhã eu consiga aprender mais.

Boa noite pessoas.
Leiam física teórica, faz bem pro coração ^.^
Hurted Dill, xx.

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