Depois de passar outubro e novembro animadíssima para o natal, agora estou pensando em cancelar tudo e dar os presentes antes da hora. Deixar o dia mais pra comida mesmo. As coisas têm estado bem chatas aqui nos últimos dias. Desde que eu resolvi fazer minhas últimas tatuagens. Minha mãe ficou chateada e brigou comigo, e eu fiquei chateada pela falta de respeito dela. Desde lá, as coisas estão diferentes e ninguém está muito ok, além da minha irmã mais nova.
Eu fiquei tentando me redimir, e ainda sigo tentando ser gentil e não errar muito. Mas fico ressentida com o barulho todo. E com minha irmã mais velha sempre piorando as coisas pra todo mundo, mas principalmente pra ela.
Essas dinâmicas de família acredito que sejam assim, incontroláveis mesmo. Estou encarando tudo muito melhor com meu antidepressivo mais forte.
Estou conflitante com as minhas coisas e no momento achando tudo muito chato. Sem dinheiro, não tem me dado vontade de ir ao shopping que era basicamente meu único programa aqui. O cansaço, o medo e as dificuldades financeiras têm me tirado dos programas interessantes que eu fazia há dois anos atrás. Aonde eu fotografava e via o mundo com interesse.
Agora, estou cansada. Muito cansada. Meus olhos não querem mais ver muita coisa e eu guardo o sentimento de exploração pra atividades mais introspectivas.
Acho que ainda vai demorar, se um dia acontecer, pra eu voltar a ter aquele sentimento pelo mundo e pelas coisas. Meu sentimento principal no momento é de que as coisas não valem a pena.
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
2am
Sigo perdendo coisas que nunca foram minhas.
Não consigo mais escrever nesse blog como antes, explicando as coisas. Normalmente venho aqui justamente pra não falar sobre as coisas que acontecem. Pra falar do meu medo delas.
Ontem experimentei a solidão mais dura, depois de algum tempo tendo esquecido de como é. Aquela absoluta falta de conexão com as pessoas que me deixa num vazio cheio.
Queria ir pra casa, mas o tempo tem sido traiçoeiro. Tudo passa rápido demais e acaba não valendo a pena.
Amanhã tenho que sair, me mover no mundo e agir coisas para mim. Não é tão óbvio nem fácil pro ser humano defender a si mesmo às vezes. Particularmente, acho que falho muito em me ajudar e realmente defender do mundo.
Queria dizer mais e fechar o texto com algo positivo, mas tudo bem.
Só preciso ter em mim tudo o que preciso.
Dill, xx.
Não consigo mais escrever nesse blog como antes, explicando as coisas. Normalmente venho aqui justamente pra não falar sobre as coisas que acontecem. Pra falar do meu medo delas.
Ontem experimentei a solidão mais dura, depois de algum tempo tendo esquecido de como é. Aquela absoluta falta de conexão com as pessoas que me deixa num vazio cheio.
Queria ir pra casa, mas o tempo tem sido traiçoeiro. Tudo passa rápido demais e acaba não valendo a pena.
Amanhã tenho que sair, me mover no mundo e agir coisas para mim. Não é tão óbvio nem fácil pro ser humano defender a si mesmo às vezes. Particularmente, acho que falho muito em me ajudar e realmente defender do mundo.
Queria dizer mais e fechar o texto com algo positivo, mas tudo bem.
Só preciso ter em mim tudo o que preciso.
Dill, xx.
sábado, 19 de outubro de 2019
TooAfraid
Tenho evitado pensar nas coisas, como sempre. Me acostumei com isso, com essa forma de fugir das coisas, e isso não é muito bom. Porque a verdade é que as coisas continuam lá.
Estou passando um tempo em casa, e por isso, sofrendo menos, mas mais uma vez o fim do ano vem chegando e eu estou cansada e com medo de não aguentar as coisas.
O medo da fase de estágio está voltando e eu fico pensando no pior.
Quando começo a ficar com medo assim, só quero me enrolar e ficar quieta. Tenho medo dessa infantilidade, da minha fragilidade que sempre volta com muita força. Às vezes preciso de apoio até pra respirar, preciso saber que tem alguém ali.
Continuo sem saber construir, perdida em relação ao que tenho que fazer ou ser.
Eu não sei como, mas aparentemente estou acumulando mais medo ao longo da vida quando sempre achei que aconteceria o contrário. Sempre tive muitos sonhos, e sonhos grandes, e eles têm diminuído e se tornado objetivos simples como sobreviver e ter algum conforto. Manter a família perto.
A verdade é que ainda não me recuperei do baque enorme do ano passado. Perdi muita coisa, e foi tudo muito pesado. Às vezes esqueço disso e tenho pressa, quero estar bem, produtiva. Mas hoje tenho condição de fazer menos, ainda que eu sinta que preciso me arriscar mais.
Estou cansada de sentir tanto medo. Mas sigo, mesmo sem saber pra onde.
Dill, xx.
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Update (hopeful)
Ontem tive um dia muito bom, o melhor em algum tempo. Tenho estado menos nervosa eu acho, tentando dar lugar às coisas e encarar as realidades que eu posso suportar. Percebo que estou sempre tentando me aproximar de coisas que no fundo eu acredito que são impossíveis pra mim, o que acaba só gerando experiências de incapacidade. Nos últimos meses, tenho tentado me conformar com os cantos e com o anonimato, me arriscando menos talvez. Não sei se isso é bom, mas acho que só estou procurando formas seguras de viver.
Hoje estou com bastante sono, e tenho estado assim, meio bocejante, mas o que tem me incomodado é a dificuldade de dormir e relaxar de noite.
Não consigo deitar relaxada, e olha que estou evitando o café exagerado nos últimos dias. Espero que isso passe.
Ontem fui na casa de uma amiga que estava um pouco mal e acabamos nos divertindo muito. Fico ainda com a impressão de ter incomodado, de ter sido invasiva, mas tento me conformar com a impossibilidade de se saber o que se passa no outro. Tenho de modo geral tentado demonstrar mais o carinho que sinto pelas pessoas, o que me dá menos trabalho que me aproximar de desconhecidos.
Enfim, hoje vou pra casa e espero estar menos cansada. Meus fins de semana em casa têm sido muito corridos, muito mesmo, e quando eu pisco estou de volta à outra cidade. Mas sempre vale a pena, apesar de eu ter algumas oscilações de humor no meio do caminho. Em casa, tudo é mais tranquilo eu acho.
Tenho umas coisas pra ir buscar lá, mais uma camisa xadrez que comprei e um caderninho que vou usar como diário de terapia. Eu acho pela primeira vez que exagerei na compra de camisas xadrez, apesar de saber que vou usar todas até rasgarem. Esse mês comprei uma cinza e uma vermelha, e mês passado comprei uma preta e branca. Todas perfeitas e úteis, mas acho que agora tenho que dar um tempo disso.
Estou louca pra umas gargantilhas chegarem, que comprei num site estrangeiro. Eu amo demais investir na minha estética punk rock.
Enfim, acho que é o primeiro post com alguma coerência que eu faço, e isso é bom. Espero conseguir voltar aos poucos. Tenho tantas coisas que gostaria de fazer em breve, que preciso me organizar e seguir em frente.
Com coragem e paciência, sempre.
Dill, xx.
Hoje estou com bastante sono, e tenho estado assim, meio bocejante, mas o que tem me incomodado é a dificuldade de dormir e relaxar de noite.
Não consigo deitar relaxada, e olha que estou evitando o café exagerado nos últimos dias. Espero que isso passe.
Ontem fui na casa de uma amiga que estava um pouco mal e acabamos nos divertindo muito. Fico ainda com a impressão de ter incomodado, de ter sido invasiva, mas tento me conformar com a impossibilidade de se saber o que se passa no outro. Tenho de modo geral tentado demonstrar mais o carinho que sinto pelas pessoas, o que me dá menos trabalho que me aproximar de desconhecidos.
Enfim, hoje vou pra casa e espero estar menos cansada. Meus fins de semana em casa têm sido muito corridos, muito mesmo, e quando eu pisco estou de volta à outra cidade. Mas sempre vale a pena, apesar de eu ter algumas oscilações de humor no meio do caminho. Em casa, tudo é mais tranquilo eu acho.
Tenho umas coisas pra ir buscar lá, mais uma camisa xadrez que comprei e um caderninho que vou usar como diário de terapia. Eu acho pela primeira vez que exagerei na compra de camisas xadrez, apesar de saber que vou usar todas até rasgarem. Esse mês comprei uma cinza e uma vermelha, e mês passado comprei uma preta e branca. Todas perfeitas e úteis, mas acho que agora tenho que dar um tempo disso.
Estou louca pra umas gargantilhas chegarem, que comprei num site estrangeiro. Eu amo demais investir na minha estética punk rock.
Enfim, acho que é o primeiro post com alguma coerência que eu faço, e isso é bom. Espero conseguir voltar aos poucos. Tenho tantas coisas que gostaria de fazer em breve, que preciso me organizar e seguir em frente.
Com coragem e paciência, sempre.
Dill, xx.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Anxious
Queria vir melhor aqui, organizar e contar as coisas direito, mas ao mesmo tempo não quero passar pelo processo de pensar tudo.
No momento estou nervosa e em caminho de me acalmar depois de um rivotril.
Tenho passado os dias bem solitária, mas me recuperando cada vez mais com a psicóloga que eu estou adorando. Sinto pela primeira vez em muito tempo que posso me recuperar.
Estou muito ansiosa pro rock in rio, então só consigo pensar em como eu amo rock e como quero estar lá logo.
Nos últimos dias fiz algumas compras que estou sentindo que serão as últimas em algum tempo. Talvez um bom tempo. Estou assumindo mais minhas responsabilidades e pedindo menos ajuda. Ou tentando.
Enfim, assim, meio que como despedida também, comprei algumas coisas que ainda estão pra chegar e outras hoje.
Não sei como o final desse período vai ser mas ainda tenho coisas a fazer. E vou precisar de força.
Acho que só consigo escrever até aqui. Até a próxima.
Dill, xx.
No momento estou nervosa e em caminho de me acalmar depois de um rivotril.
Tenho passado os dias bem solitária, mas me recuperando cada vez mais com a psicóloga que eu estou adorando. Sinto pela primeira vez em muito tempo que posso me recuperar.
Estou muito ansiosa pro rock in rio, então só consigo pensar em como eu amo rock e como quero estar lá logo.
Nos últimos dias fiz algumas compras que estou sentindo que serão as últimas em algum tempo. Talvez um bom tempo. Estou assumindo mais minhas responsabilidades e pedindo menos ajuda. Ou tentando.
Enfim, assim, meio que como despedida também, comprei algumas coisas que ainda estão pra chegar e outras hoje.
Não sei como o final desse período vai ser mas ainda tenho coisas a fazer. E vou precisar de força.
Acho que só consigo escrever até aqui. Até a próxima.
Dill, xx.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
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Estou meio sem energia pra narrar as coisas, como geralmente faço aqui. Acho que posso falar que estou em uma fase difícil, mas já me preparando pra me recuperar. Sei mais ou menos o que fazer, eu acho, mas tenho bastante medo. E dessa vez, não saber no que as coisas podem dar é meio que um alívio. Porque a certeza de que vai dar errado é horrível e eu ainda sinto esse gosto às vezes.
Estou aqui e estou tentando. Só quero que as coisas deem certo.
Preciso me proteger e me arriscar ao mesmo tempo, o que é difícil.
Não quero falar mais muito, até porque todo o resto é incerto.
Queria falar que esse mês de descanso foi bom em muitas coisas: todos os momentos em que eu pude deitar com roupas macias na minha cama, no meu quarto de tarde, foram sem preço. Aliás, cada vez mais vejo quão precioso é o meu dia-a-dia em casa, meu conforto. Adoro estar no quintal recolhendo roupa enquanto ouço minha mãe fazendo o almoço, acordar e ouvir do meu quarto os talheres na cozinha e ir lá sabendo que vou ter rostos conhecidos por perto.
Vou sentir muita falta disso, é do que eu sempre sinto falta.
De resto, esse mês fiz algumas conquistas materiais: comprei roupas, minha irmã me deu um all star novo, comprei maquiagens e cafés no starbucks com certa liberdade. E meio que do nada, fiz minha primeira tatuagem ontem, 08/08/19. Nem preciso dizer que adorei. Amei completamente e sei mais ainda que quero fazer a maior parte possível do corpo.
Enfim, tenho esses momentos de coisas boas que me ajudam. Que continuem.
Dill, xx.
Estou aqui e estou tentando. Só quero que as coisas deem certo.
Preciso me proteger e me arriscar ao mesmo tempo, o que é difícil.
Não quero falar mais muito, até porque todo o resto é incerto.
Queria falar que esse mês de descanso foi bom em muitas coisas: todos os momentos em que eu pude deitar com roupas macias na minha cama, no meu quarto de tarde, foram sem preço. Aliás, cada vez mais vejo quão precioso é o meu dia-a-dia em casa, meu conforto. Adoro estar no quintal recolhendo roupa enquanto ouço minha mãe fazendo o almoço, acordar e ouvir do meu quarto os talheres na cozinha e ir lá sabendo que vou ter rostos conhecidos por perto.
Vou sentir muita falta disso, é do que eu sempre sinto falta.
De resto, esse mês fiz algumas conquistas materiais: comprei roupas, minha irmã me deu um all star novo, comprei maquiagens e cafés no starbucks com certa liberdade. E meio que do nada, fiz minha primeira tatuagem ontem, 08/08/19. Nem preciso dizer que adorei. Amei completamente e sei mais ainda que quero fazer a maior parte possível do corpo.
Enfim, tenho esses momentos de coisas boas que me ajudam. Que continuem.
Dill, xx.
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Encore là
Quis vir escrever aqui porque não tenho conseguido escrever nada muito longo, então faço pedaços por vez.
Hoje estou meio triste, com medo e nervosa. Acho que é só a aproximação do semestre. Mas tenho estado com mais medo porque me sinto mais esgotada e com menos força pra reagir. E é o de sempre, eu preciso lutar muito pra terminar cada dia. E pensar que eu possa ficar fraca a ponto de não conseguir, isso me assusta muito.
Sei que tenho de ir aos poucos, mas ao mesmo tempo com muito compromisso. Sinto que não posso perder mais tempo do que já perdi.
E ultimamente tenho tido medo de simplesmente não ser boa o suficiente. Às vezes penso que já falhei na faculdade como um todo, mesmo que eu consiga terminar.
Continuo sem saber como melhorar, mas ainda estou aqui e ainda estou tentando.
Hoje foi um dia bom, saí com minha família e comprei meu all star novo, além de umas blusas que talvez eu não devesse ter comprado. Me sinto um pouco perdida, sem muita noção do que eu faço. Tomar decisões tem sido difícil. Mas não desisto de mim porque é tudo o que tenho.
Dill, xx.
Hoje estou meio triste, com medo e nervosa. Acho que é só a aproximação do semestre. Mas tenho estado com mais medo porque me sinto mais esgotada e com menos força pra reagir. E é o de sempre, eu preciso lutar muito pra terminar cada dia. E pensar que eu possa ficar fraca a ponto de não conseguir, isso me assusta muito.
Sei que tenho de ir aos poucos, mas ao mesmo tempo com muito compromisso. Sinto que não posso perder mais tempo do que já perdi.
E ultimamente tenho tido medo de simplesmente não ser boa o suficiente. Às vezes penso que já falhei na faculdade como um todo, mesmo que eu consiga terminar.
Continuo sem saber como melhorar, mas ainda estou aqui e ainda estou tentando.
Hoje foi um dia bom, saí com minha família e comprei meu all star novo, além de umas blusas que talvez eu não devesse ter comprado. Me sinto um pouco perdida, sem muita noção do que eu faço. Tomar decisões tem sido difícil. Mas não desisto de mim porque é tudo o que tenho.
Dill, xx.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
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Estou tentando escrever há vários dias, mas o tédio, o medo ou a tristeza me bloqueiam.
Estou de férias há bastante tempo e têm sido um bom período de cura pra mim. Consegui curtir bastante, estar com amigos e minha família. Tive alguns problemas com a família na última semana, mas aprendi com isso e mudei meu comportamento. Percebi que estar sempre disponível e pedindo companhia como eu ficava não é bom. Estou ficando atenta pra saber a hora de me retirar.
Estou também abrindo mão de agir sobre algumas coisas aqui em casa, porque percebi que também tenho meus problemas e não posso salvar ninguém.
Acho que posso dizer que até semana passada eu estava ok, procurando preencher os dias. Mas nessa semana acho que a noção de que minhas férias estão acabando está batendo, e estou triste. Tenho muito medo de voltar pra tudo o que me faz sofrer. Quero acreditar que pode ser diferente, mas não consigo. Minha esperança é nesse semestre conseguir firmar meu psicólogo lá. Acho que vou focar nisso e o resto é lucro.
Não sei como as coisas vão ser, mas sei que vou estar lá. Pro bem e pro mal.
Dill, xx.
Estou de férias há bastante tempo e têm sido um bom período de cura pra mim. Consegui curtir bastante, estar com amigos e minha família. Tive alguns problemas com a família na última semana, mas aprendi com isso e mudei meu comportamento. Percebi que estar sempre disponível e pedindo companhia como eu ficava não é bom. Estou ficando atenta pra saber a hora de me retirar.
Estou também abrindo mão de agir sobre algumas coisas aqui em casa, porque percebi que também tenho meus problemas e não posso salvar ninguém.
Acho que posso dizer que até semana passada eu estava ok, procurando preencher os dias. Mas nessa semana acho que a noção de que minhas férias estão acabando está batendo, e estou triste. Tenho muito medo de voltar pra tudo o que me faz sofrer. Quero acreditar que pode ser diferente, mas não consigo. Minha esperança é nesse semestre conseguir firmar meu psicólogo lá. Acho que vou focar nisso e o resto é lucro.
Não sei como as coisas vão ser, mas sei que vou estar lá. Pro bem e pro mal.
Dill, xx.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Still broken
Não sei se quero realmente escrever. Não sei se vou conseguir terminar esse post. Geralmente acabo largando porque acabo falando as mesmas coisas que me fazem mal, mas também acho que já está na hora de mudar a narrativa.
Às vezes consigo pensar melhor e percebo o quanto estou perdida e há quanto tempo. Sempre tive objetivos e vontades muito fortes, que me guiavam, mas faz muito tempo que sigo os dias só sobrevivendo ao que me acontece, geralmente a altos custos. Não sei porque sou assim, se desaprendi algo ou se nunca soube. Só sei que estou tentando dar um jeito na bagunça, e pelo que vejo vai levar bastante tempo e um esforço que eu não tenho certeza se tenho forças pra fazer.
Sei que vou necessitar de um psicólogo no semestre que vem ou não existe possibilidade de eu melhorar. Já estou me organizando desde agora, e fazendo o que posso, mas cada dia ainda tem o mesmo gosto de medo e cansaço.
Cansei de escrever essas coisas. Vou tentar descansar ou algo assim.
Às vezes consigo pensar melhor e percebo o quanto estou perdida e há quanto tempo. Sempre tive objetivos e vontades muito fortes, que me guiavam, mas faz muito tempo que sigo os dias só sobrevivendo ao que me acontece, geralmente a altos custos. Não sei porque sou assim, se desaprendi algo ou se nunca soube. Só sei que estou tentando dar um jeito na bagunça, e pelo que vejo vai levar bastante tempo e um esforço que eu não tenho certeza se tenho forças pra fazer.
Sei que vou necessitar de um psicólogo no semestre que vem ou não existe possibilidade de eu melhorar. Já estou me organizando desde agora, e fazendo o que posso, mas cada dia ainda tem o mesmo gosto de medo e cansaço.
Cansei de escrever essas coisas. Vou tentar descansar ou algo assim.
domingo, 30 de junho de 2019
The price of going on
Tenho estado muito mal. Não lembro como estava da última vez que vim aqui porque tudo parece que foi hámuitotempo, mesmo parecendo que os dias passam devagar.
Passo todos os dias e quase o tempo todo muito preocupada, estressada, um pouco a ponto de surtar. Os dias estão pesados e difíceis. Nem queria muito vir aqui porque o pensamento do quanto estou triste já me incomoda, e escrever parece que aumenta. Mas eu queria entender.
Que a minha depressão está profunda há um bom tempo e que ela fica pior no final dos semestres eu já percebi. Mas o vazio que tem crescido e crescido é um pouco de mistério pra mim. Sei de algumas coisas que estão me machucando agora e que eu nunca descrevo aqui porque me machucam demais. Mas os detalhes me escapam. Sei que cada hora do dia fico me perguntando o que vou fazer na seguinte. A vontade de fazer qualquer coisa geralmente acaba antes das 9 da manhã. E quando me canso muito, só quero morrer.
Sei que tenho mais uma vez de suportar e suportar. Mas tenho percebido que isso tudo tem me mudado, porque antes eu era muito ambiciosa e isso me movia. Agora, e já há algum tempo não sei o que quero, e só espero que o que estou vivendo passe.
Na faculdade, fico andando perdida e sozinha. Já nem tenho tanta vergonha de ser vista assim. Tenho estado com mais raiva. Me fechando mais, de várias maneiras. Quando estou assim, fico com medo de cometer erros, de ser grossa com as pessoas erradas.
Tenho voltado a me trancar em banheiros e ficar com a boca amarga. E a ter erros. E a não conseguir ir na cantina mesmo quando estou com muita fome porque tem gente lá. E a não confiar em ônibus, e não saber se vou conseguir fazer o caminho da volta porque tenho que passar pelo ponto de ônibus que está sempre cheio e me deixa nervosa.
Quando estou em casa, quase tudo isso desaparece. Na minha cidade me movimento com certa segurança, sei aonde estou. Apesar de ter estado bem triste por aqui, o que só é um reflexo do que acontece lá.
Agora, começando uma nova semana, tenho medo de como vai ser. Mas sei que não tenho muita escolha.
A única coisa que tem me ajudado além da minha família é me esforçar pra fazer as coisas no mínimo bem. Nos últimos dias falhei muito em coisas importantes e isso acabou comigo. Por isso, estudar e ler tem sido uma ajuda pra mim.
Só espero que eu sobreviva a semana e chore menos.
Dill, xx.
Passo todos os dias e quase o tempo todo muito preocupada, estressada, um pouco a ponto de surtar. Os dias estão pesados e difíceis. Nem queria muito vir aqui porque o pensamento do quanto estou triste já me incomoda, e escrever parece que aumenta. Mas eu queria entender.
Que a minha depressão está profunda há um bom tempo e que ela fica pior no final dos semestres eu já percebi. Mas o vazio que tem crescido e crescido é um pouco de mistério pra mim. Sei de algumas coisas que estão me machucando agora e que eu nunca descrevo aqui porque me machucam demais. Mas os detalhes me escapam. Sei que cada hora do dia fico me perguntando o que vou fazer na seguinte. A vontade de fazer qualquer coisa geralmente acaba antes das 9 da manhã. E quando me canso muito, só quero morrer.
Sei que tenho mais uma vez de suportar e suportar. Mas tenho percebido que isso tudo tem me mudado, porque antes eu era muito ambiciosa e isso me movia. Agora, e já há algum tempo não sei o que quero, e só espero que o que estou vivendo passe.
Na faculdade, fico andando perdida e sozinha. Já nem tenho tanta vergonha de ser vista assim. Tenho estado com mais raiva. Me fechando mais, de várias maneiras. Quando estou assim, fico com medo de cometer erros, de ser grossa com as pessoas erradas.
Tenho voltado a me trancar em banheiros e ficar com a boca amarga. E a ter erros. E a não conseguir ir na cantina mesmo quando estou com muita fome porque tem gente lá. E a não confiar em ônibus, e não saber se vou conseguir fazer o caminho da volta porque tenho que passar pelo ponto de ônibus que está sempre cheio e me deixa nervosa.
Quando estou em casa, quase tudo isso desaparece. Na minha cidade me movimento com certa segurança, sei aonde estou. Apesar de ter estado bem triste por aqui, o que só é um reflexo do que acontece lá.
Agora, começando uma nova semana, tenho medo de como vai ser. Mas sei que não tenho muita escolha.
A única coisa que tem me ajudado além da minha família é me esforçar pra fazer as coisas no mínimo bem. Nos últimos dias falhei muito em coisas importantes e isso acabou comigo. Por isso, estudar e ler tem sido uma ajuda pra mim.
Só espero que eu sobreviva a semana e chore menos.
Dill, xx.
terça-feira, 18 de junho de 2019
Consumism
Bom, eu finalmente consegui sair um pouco daquele marasmo em que estava nas últimas semanas. Eu só queria me distrair das coisas, como eu disse, mas obviamente isso trouxe consequências, e me enrolei bastante em algumas coisas. Mas consegui tirar força e positividade dos cabelos e ir estudar, e me reorganizar pela décima vez. Dessa vez, fui estudar de verdade, e fazendo isso, percebi há quanto tempo não fazia. Eu simplesmente perdi o costume de sentar e ler, não só os materiais obrigatórios mas também coisas extras. Com isso, lembrei o quanto eu gosto de estudar, que é basicamente o por quê eu comecei isso tudo. Como eu amo ler e esclarecer questões, e criar outras, etc. Definitivamente tenho que colocar isso na minha vida de um jeito que não saia mais. Porque eu confundo a mensagem com o mensageiro, né. Eu acabo odiando os textos, livros e pdfs por causa de tudo que eu passo na faculdade, ficando longe de casa, e todos os problemas que veem com tudo isso. Tenho que lembrar e saber que nada disso tira o crescimento que um texto traz, o encontro com palavras de outras pessoas que se dedicam pelo simples amor ao conhecimento. Filosofia.
Agora, estou tomando consciência das coisas e tentando lidar com o que deixei de fazer ao longo do semestre. E também voltando a colocar livros nas minhas listas de compra. E assustada pelo fato de que aparentemente só faltam duas ou três semanas pra acabar o semestre.
No momento, estou um pouco triste, mas também tenho que questionar menos o que sinto. Nem sempre é alguma coisa.
Mudando de assunto, estou muito ligada à moda gótica esse mês e me interessando mais. Sempre achei essa estética muito exagerada, mas tenho visto umas misturas legais entre esse e outros estilos, e me deparei hoje com o Goth grunge, que é exatamente o que tenho procurado. Porque esse mês foi difícil pra mim em algumas questões, senti que de certa forma está na hora de largar algumas coisas, e no mínimo, dar um tempo. Mas não faço isso sem tristeza, porque carreguei muita esperança e expectativa nisso. Com isso, tenho sentido saudade de usar um estilo mais aversivo, hahaha. E se tem uma coisa que eu gosto na estética gótica são os materiais mais pesados que os grunge, por exemplo. Correntes, spikes, bastante metal e muito preto. Tenho saudade de usar tudo isso. Nesse mês, graças à minha recente organização e plano de recuperação financeira (kkk) estou conseguindo comprar algumas coisas, e acabei investindo em uma gargantilha de spikes e um coturno.
Comprei exatamente essa, que inclusive já chegou em casa, mas só vou pegar amanhã (se tudo der certo). Foi engraçado porque eu não estava de forma alguma planejando comprar isso, mas eu estava num dia horrível, horrível, muito triste e sozinha me sentindo humilhada e fracassada. Abri o celular e fui procurar uma dessa do nada, e comprei na hora, porque o foda-se tava nesse nível.
E o coturno, eu queria há meses, e inclusive tinha comprado um que acabou se mostrando muito ruim (descascou na primeira vez que eu usei, é duro e machuca). Com isso, decidi que seu eu ia comprar um coturno tinha que ser um bom mesmo, e escolhi o da Cravo e Canela, que também ainda não peguei porque não chegou, mas confio bastante por ser uma marca boa.
Essa é ela, e eu já a amo. Espero que dê tudo certo com a compra.
E sim, estou pesadíssima, querendo passar muito lápis preto e ir ler em cemitérios. Hahahah, piadas à parte, quero mesmo incorporar alguns elementos góticos nas minhas roupas.
Separei algumas fotos que me inspiram. VOilà, fucker:
Essas duas últimas fotos são roupas mais leves. E a última da Luana é bem uma conversa entre gótico e grunge. Estou louca pra explorar mais isso.
Até tempos melhores,
Dill, xx.
Agora, estou tomando consciência das coisas e tentando lidar com o que deixei de fazer ao longo do semestre. E também voltando a colocar livros nas minhas listas de compra. E assustada pelo fato de que aparentemente só faltam duas ou três semanas pra acabar o semestre.
No momento, estou um pouco triste, mas também tenho que questionar menos o que sinto. Nem sempre é alguma coisa.
Mudando de assunto, estou muito ligada à moda gótica esse mês e me interessando mais. Sempre achei essa estética muito exagerada, mas tenho visto umas misturas legais entre esse e outros estilos, e me deparei hoje com o Goth grunge, que é exatamente o que tenho procurado. Porque esse mês foi difícil pra mim em algumas questões, senti que de certa forma está na hora de largar algumas coisas, e no mínimo, dar um tempo. Mas não faço isso sem tristeza, porque carreguei muita esperança e expectativa nisso. Com isso, tenho sentido saudade de usar um estilo mais aversivo, hahaha. E se tem uma coisa que eu gosto na estética gótica são os materiais mais pesados que os grunge, por exemplo. Correntes, spikes, bastante metal e muito preto. Tenho saudade de usar tudo isso. Nesse mês, graças à minha recente organização e plano de recuperação financeira (kkk) estou conseguindo comprar algumas coisas, e acabei investindo em uma gargantilha de spikes e um coturno.
Comprei exatamente essa, que inclusive já chegou em casa, mas só vou pegar amanhã (se tudo der certo). Foi engraçado porque eu não estava de forma alguma planejando comprar isso, mas eu estava num dia horrível, horrível, muito triste e sozinha me sentindo humilhada e fracassada. Abri o celular e fui procurar uma dessa do nada, e comprei na hora, porque o foda-se tava nesse nível.
E o coturno, eu queria há meses, e inclusive tinha comprado um que acabou se mostrando muito ruim (descascou na primeira vez que eu usei, é duro e machuca). Com isso, decidi que seu eu ia comprar um coturno tinha que ser um bom mesmo, e escolhi o da Cravo e Canela, que também ainda não peguei porque não chegou, mas confio bastante por ser uma marca boa.
Essa é ela, e eu já a amo. Espero que dê tudo certo com a compra.
E sim, estou pesadíssima, querendo passar muito lápis preto e ir ler em cemitérios. Hahahah, piadas à parte, quero mesmo incorporar alguns elementos góticos nas minhas roupas.
Separei algumas fotos que me inspiram. VOilà, fucker:
Essas duas últimas fotos são roupas mais leves. E a última da Luana é bem uma conversa entre gótico e grunge. Estou louca pra explorar mais isso.
Até tempos melhores,
Dill, xx.
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Tired heart
Eu não sabia se vinha ou não escrever aqui.
Hoje é sexta-feira e o início do fim de semana, o que eu vivo de muitas maneiras diferentes, dependendo da semana. Essa semana eu estou um pouco triste, mas não muito. É só que as mesmas coisas estando paradas há tanto tempo me deixam cansada, desesperançosa e por isso meio triste. Desisto várias vezes ao longo do caminho, tento de novo, mas nunca muda lá grandes coisas. Não sei muito o que fazer. Ou sei, mas me falta coragem.
Sei que tenho me sentido muito sozinha e sentindo falta de ter mais amigos mais do que nunca. Mas é o de sempre.
Nos fins de semana quando estou voltando pra casa da faculdade sabendo que estou prestes a passar dois dias quase completamente sozinha, fico meio triste. Sinto falta da minha família e de companhia, em geral.
Na semana passada eu não consegui escrever aqui, o que foi uma pena porque o fim de semana foi muito bom. Fui pra casa e passei o fim de semana com minhas irmãs. Passeamos, fizemos compras no mercado e no saara, e foi muito bom. Sinto falta de estar em lugares legais de novo, museus, cafés, etc. Se pudesse iria toda semana, com certeza.
Sinto falta de fotografar ainda, principalmente de me sentir segura fotografando.
De resto, tenho tentado me cuidar e descansar. Não tenho gostado muito de pensar nas coisas. Só quero me distrair, assistir bons filmes e descansar sempre que quiser. Pela descrição, acho que já quero férias, hahaha.
Dill, xx.
I wanted to keep believing
without any reason to do it
Hoje é sexta-feira e o início do fim de semana, o que eu vivo de muitas maneiras diferentes, dependendo da semana. Essa semana eu estou um pouco triste, mas não muito. É só que as mesmas coisas estando paradas há tanto tempo me deixam cansada, desesperançosa e por isso meio triste. Desisto várias vezes ao longo do caminho, tento de novo, mas nunca muda lá grandes coisas. Não sei muito o que fazer. Ou sei, mas me falta coragem.
Sei que tenho me sentido muito sozinha e sentindo falta de ter mais amigos mais do que nunca. Mas é o de sempre.
Nos fins de semana quando estou voltando pra casa da faculdade sabendo que estou prestes a passar dois dias quase completamente sozinha, fico meio triste. Sinto falta da minha família e de companhia, em geral.
Na semana passada eu não consegui escrever aqui, o que foi uma pena porque o fim de semana foi muito bom. Fui pra casa e passei o fim de semana com minhas irmãs. Passeamos, fizemos compras no mercado e no saara, e foi muito bom. Sinto falta de estar em lugares legais de novo, museus, cafés, etc. Se pudesse iria toda semana, com certeza.
Sinto falta de fotografar ainda, principalmente de me sentir segura fotografando.
De resto, tenho tentado me cuidar e descansar. Não tenho gostado muito de pensar nas coisas. Só quero me distrair, assistir bons filmes e descansar sempre que quiser. Pela descrição, acho que já quero férias, hahaha.
Dill, xx.
I wanted to keep believing
without any reason to do it
terça-feira, 21 de maio de 2019
Enchanted
Eu estou encantada com uma música. Infelizmente é da Taylor Swift, mas devo reconhecer q ela sabe fazer músicas tristes/românticas.
Algumas músicas dela tipo Back to december e Safe and sound transmitem muito muito bem sentimentos difíceis. Back to december é a melhor música sobre arrependimento amoroso, até porque acho que poucas músicas falam sobre isso.
Mas eu estou nesse momento de Enchanted e hoje depois de ouvir 894 vezes pensei que provavelmente estou ouvindo ela demais porque estou num momento muito esperançoso e sofrido. A palavra longing não tem uma tradução exata infelizmente mas é exatamente o que eu sinto. Porque é essa ânsia sofrida, esse desejo que envelhece e se torna medroso mas ainda espera. Me sinto bastante estagnada e um pouco cansada dos golpes diários de me ver ainda recuando, ainda incapaz de confiar e corresponder.
Tirei meu tarot hoje e na carta do "problema" tirei 7 de ouros, e o significado que encontrei foi: "A carta sete de ouros no Tarot tem um significado muito interessante. Ela indica que você provavelmente vive uma prisão interior que dificulta o enfrentamento de alguma mudança mais do que necessária no seu caminho."
Não tenho muito o que falar mais sobre isso. Conheço meus problemas mas ainda não sei lidar com eles. Talvez eu deva parar e pensar novas estratégias.
Fora isso, tenho tido meus momentos. Estou confusa e bastante insatifeita a maior parte do tempo mas não vejo muito o que fazer porque sei que é a fase pela qual estou passando. E isso vai passar. Mas outra carta que eu tirei, Cavaleiro de copas (que inclusive é a segunda tiragem seguida que pego essa mesma carta pra parte do Eu), falou sobre como eu preciso procurar colocar mais alegria nos meus dias mesmo que nessa fase que eu sei que vai ser difícil:
"ele quer te avisar que você está insatisfeito há muito tempo com alguma questão, mas que não sabe ou não tem coragem de finalizar este ciclo. Este sentimento está te prendendo não somente à situação, mas também está pesando e estagnando a sua vida. Portanto, tire um tempo para refletir sobre suas lutas e seus anseios, veja o que te faz feliz, esta é sua vida e você precisa se colocar em primeiro lugar, você necessita lutar pela felicidade, sendo assim, o único medo que você deve ter é o de não desfrutar plenamente desta vida que possui."
Assim, sei que preciso mudar, e talvez deva começar a me esforçar mais nisso. Fazer eu mesma as coisas boas que eu espero. Acho que pode dar muito certo.
Dill, xx.
sábado, 18 de maio de 2019
StressedOut
A última semana tem sido difícil, não sei dizer muito bem por quê. O semestre embarcou naquele ritmo de 4 trabalhos por semana e isso com certeza tá ajudando no estresse, mas a minha falta de dinheiro também está ajudando muito. Quando venho pra casa fico doida pra sair mas não posso. Quando estou lá, a mesma coisa. Semana passada ainda cheguei a ir em uma cafeteria e comprar chocolates, um luxo que não posso manter de jeito nenhum. Já pedi dinheiro emprestado pra minha mãe duas vezes esse mês, e estou ficando cansada. Estou tentando ir melhorando as coisas, mas tenho muito pouca paciência.
Hoje era pra eu ter saído mas começou uma chuva pesada que durou quase o dia todo, e quando está assim fica muito difícil sair aonde moro. Chato pisar em poças o tempo todo. Mas acabei ficando muito frustrada com isso, porque já estava acumulando frustração a semana toda. Além disso, quando tento me distrair das minhas fantasias consumistas, só tenho as coisas da faculdade pra fazer, o que torna bem difícil eu ter cabeça pra estudar. Agora mesmo estou com meus cadernos, anotações e canetas à mão, sei o que tenho que fazer, mas meu estresse só aumenta quando tento começar qualquer coisa.
Queria dar um tempo. Pouco tempo, só um pouco mesmo. A sequência de golpes é o que acaba comigo.
Além disso, essa semana também tenho que resolver meu psiquiatra porque nem eu nem minha irmã mantivemos um bom ritmo de consultas e por isso estamos sem nosso ansiolítico. Tenho exatamente um comprimido agora e não sei o que vou fazer. Tenho que relaxar.
Além disso tudo, na faculdade eu estou com um azar da desgraça pra trabalho porque estou em dois deles muito complicados, aonde eu sou a única pessoa que está se preocupando com os trabalhos. Os grupos de whatsapp dos trabalhos estão mortos, ninguém fala nada, como se o trabalho nem existisse, e isso ME MATA. Estou ficando muito estressada com isso, mas esse fim de semana resolvi que vou deixar eles se virarem e não vou falar mais nada. Não vou fazer trabalho de grupo sozinha. Que morram.
Esse é o nível de estresse que eu estou. Quero relaxar mas não faço ideia como. Talvez eu deva pegar a vodka da dispensa e beber pura o quanto conseguir ou ir jogar videogame até cansar. Ou os dois. Deixar meus textos pra lá, mesmo que na minha cabeça eu já esteja planejando tomar café de madrugada no domingo pra fazer as coisas. Não consigo abandonar completamente porque são coisas importantes pra mim, mas do jeito que está não quero continuar. Tenho que sair ou mudar. Talvez os dois.
Estou sentindo falta de praticar minha wicca e talvez seja a hora de começar um grimório. Talvez. Pelo menos um bem primitivo, intencional.
Espero melhorar.
Dill, xx.
P.S.: Com o coração sensível, estou ouvindo muitas músicas de encanto e esperança, que é um pouco como me sinto agora. Estou ouvindo Enchanted da Taylor swift, que eu odeio como pessoa mas gosto de algumas músicas que têm muito uma vibe de filme infantil de princesa. Enchanted fala de alguém muito encantável, como eu, e suplicante, como eu. Alguém que espera tanto que dá pena.
Hoje era pra eu ter saído mas começou uma chuva pesada que durou quase o dia todo, e quando está assim fica muito difícil sair aonde moro. Chato pisar em poças o tempo todo. Mas acabei ficando muito frustrada com isso, porque já estava acumulando frustração a semana toda. Além disso, quando tento me distrair das minhas fantasias consumistas, só tenho as coisas da faculdade pra fazer, o que torna bem difícil eu ter cabeça pra estudar. Agora mesmo estou com meus cadernos, anotações e canetas à mão, sei o que tenho que fazer, mas meu estresse só aumenta quando tento começar qualquer coisa.
Queria dar um tempo. Pouco tempo, só um pouco mesmo. A sequência de golpes é o que acaba comigo.
Além disso, essa semana também tenho que resolver meu psiquiatra porque nem eu nem minha irmã mantivemos um bom ritmo de consultas e por isso estamos sem nosso ansiolítico. Tenho exatamente um comprimido agora e não sei o que vou fazer. Tenho que relaxar.
Além disso tudo, na faculdade eu estou com um azar da desgraça pra trabalho porque estou em dois deles muito complicados, aonde eu sou a única pessoa que está se preocupando com os trabalhos. Os grupos de whatsapp dos trabalhos estão mortos, ninguém fala nada, como se o trabalho nem existisse, e isso ME MATA. Estou ficando muito estressada com isso, mas esse fim de semana resolvi que vou deixar eles se virarem e não vou falar mais nada. Não vou fazer trabalho de grupo sozinha. Que morram.
Esse é o nível de estresse que eu estou. Quero relaxar mas não faço ideia como. Talvez eu deva pegar a vodka da dispensa e beber pura o quanto conseguir ou ir jogar videogame até cansar. Ou os dois. Deixar meus textos pra lá, mesmo que na minha cabeça eu já esteja planejando tomar café de madrugada no domingo pra fazer as coisas. Não consigo abandonar completamente porque são coisas importantes pra mim, mas do jeito que está não quero continuar. Tenho que sair ou mudar. Talvez os dois.
Estou sentindo falta de praticar minha wicca e talvez seja a hora de começar um grimório. Talvez. Pelo menos um bem primitivo, intencional.
Espero melhorar.
Dill, xx.
P.S.: Com o coração sensível, estou ouvindo muitas músicas de encanto e esperança, que é um pouco como me sinto agora. Estou ouvindo Enchanted da Taylor swift, que eu odeio como pessoa mas gosto de algumas músicas que têm muito uma vibe de filme infantil de princesa. Enchanted fala de alguém muito encantável, como eu, e suplicante, como eu. Alguém que espera tanto que dá pena.
sexta-feira, 26 de abril de 2019
Daily apocalipse
Nunca sei direito como falar das coisas aqui... se falo delas no agora, de como foi meu dia ou se falo do macro, do gigante que me esmaga todo dia.
Porque hoje, agora, estou com medo. Medo porque aquela tristeza que me acompanha continua aqui, e a cada dia que ela fica eu tenho medo de que ela nunca vá embora. A cada coisa boa que acontece e eu percebo que essa dor não foi aniquilada, eu tenho medo. Nos últimos dias fiquei muito cansada, e isso sempre piora as coisas. Além disso, está muito quente, e isso também piora. Tudo me agride no calor, e hoje eu nem consegui sair de casa porque não consegui encontrar uma roupa que tapasse meus braços.
E o cansaço me deixa automaticamente triste e nervosa.
Eu ainda estou tentando seguir as coisas no dia-a-dia, tentando terminar a semana bem, cumprindo minhas coisas. Mas algumas coisas ainda me deixam triste, porque no fundo, nada muda.
Acho que quando comecei a faculdade, não imaginei o quanto isso levaria de mim. Ao mesmo tempo, não sei como seria de outra forma.
Eu não tenho nada, e o único jeito inteligente de construir seria fazendo o que fiz.
Minha única opção é a esperança. Não posso fazer mais nada além de lutar até o final.
Por enquanto vou vivendo esses apocalipses diários com toda a força que eu tenho.
Porque hoje, agora, estou com medo. Medo porque aquela tristeza que me acompanha continua aqui, e a cada dia que ela fica eu tenho medo de que ela nunca vá embora. A cada coisa boa que acontece e eu percebo que essa dor não foi aniquilada, eu tenho medo. Nos últimos dias fiquei muito cansada, e isso sempre piora as coisas. Além disso, está muito quente, e isso também piora. Tudo me agride no calor, e hoje eu nem consegui sair de casa porque não consegui encontrar uma roupa que tapasse meus braços.
E o cansaço me deixa automaticamente triste e nervosa.
Eu ainda estou tentando seguir as coisas no dia-a-dia, tentando terminar a semana bem, cumprindo minhas coisas. Mas algumas coisas ainda me deixam triste, porque no fundo, nada muda.
Acho que quando comecei a faculdade, não imaginei o quanto isso levaria de mim. Ao mesmo tempo, não sei como seria de outra forma.
Eu não tenho nada, e o único jeito inteligente de construir seria fazendo o que fiz.
Minha única opção é a esperança. Não posso fazer mais nada além de lutar até o final.
Por enquanto vou vivendo esses apocalipses diários com toda a força que eu tenho.
quinta-feira, 11 de abril de 2019
Whatever ever
It's not true
tell me I've been lied to
What the hell did I do?
Never been the type to
Let someone see right through
Estou muito triste desde ontem sem saber o por quê. Acho que é a primeira vez que isso me acontece, geralmente tenho uma causa bem específica.
Não estou dormindo direito e talvez seja isso, mas ainda me parece muito estranho. Parece que esqueci de tomar meus remédios, mas estou tomando. Hoje fiquei sentindo aquele buraco doído no peito, uma sensação horrível. Ontem também, sempre como se quisesse chorar mas sem conseguir.
Voltei pra casa mais cedo e muito triste ouvindo Billie Eilish e procurando algum lugar pra ficar, mas não encontrei. Passei por umas amigas e percebi que elas não iam parar pra falar comigo.
É engraçado porque sei que não sou uma pessoa muito querida e que também não faço nada pra mudar isso, mas me entristece ser insignificante como sou.
Estou extremamente cansada e louca pra ir pra casa, mas o dia amanhã ainda vai ser longo antes de eu poder ir. Mesmo assim me alivia dizer que amanhã vou pra casa.
É estranho como estou cansada, não tenho achado a rotina tão pesada assim. Mas enfim.
Estou me controlando muito mais financeiramente e esse mẽs talvez a vergonha seja menor.
Só quero ficar bem, e sei que vou.
Dill, xx.
tell me I've been lied to
What the hell did I do?
Never been the type to
Let someone see right through
Estou muito triste desde ontem sem saber o por quê. Acho que é a primeira vez que isso me acontece, geralmente tenho uma causa bem específica.
Não estou dormindo direito e talvez seja isso, mas ainda me parece muito estranho. Parece que esqueci de tomar meus remédios, mas estou tomando. Hoje fiquei sentindo aquele buraco doído no peito, uma sensação horrível. Ontem também, sempre como se quisesse chorar mas sem conseguir.
Voltei pra casa mais cedo e muito triste ouvindo Billie Eilish e procurando algum lugar pra ficar, mas não encontrei. Passei por umas amigas e percebi que elas não iam parar pra falar comigo.
É engraçado porque sei que não sou uma pessoa muito querida e que também não faço nada pra mudar isso, mas me entristece ser insignificante como sou.
Estou extremamente cansada e louca pra ir pra casa, mas o dia amanhã ainda vai ser longo antes de eu poder ir. Mesmo assim me alivia dizer que amanhã vou pra casa.
É estranho como estou cansada, não tenho achado a rotina tão pesada assim. Mas enfim.
Estou me controlando muito mais financeiramente e esse mẽs talvez a vergonha seja menor.
Só quero ficar bem, e sei que vou.
Dill, xx.
sábado, 30 de março de 2019
Downhill Lullaby
No momento ouvindo a música nova da Sky Ferreira no repeat enquanto decido qual texto ler. Inclusive, essa semana está sendo muito boa no mundo da música, vários lançamentos das minhas deusas.
Primeiro a Grimes lançou Pretty Dark que eu ouvi até cansar (ainda não cansei). É linda demais e me lembra um romance alienígena, do jeito que a Grimes faz muito bem, misturando uma coisa fora-do-mundo com sentimentos muito humanos ao mesmo tempo. Acho que é uma forma alienígena ou desconectada de sentir coisas humanas. Mais eu impossível.
Depois, eu descori Billie Eilish. Meio que de novo né, porque primeiro conheci When I was Older pelo instagram do Afonso Cuarón (inclusive, que feed monocromático perfeito) e fiquei viciadíssima por dias, igual com Pretty Dark. Mas WIWO tem uma vibe de tristeza à beira do mar que é muito única, inclusive, outras músicas da Billie me lembram isso. Melancolia, encanto e medo perante coisas grandiosas e lindas como o mar... é isso que me lembra. WIWO é linda em tudo, incluindo o título que eu amo por ser uma narrativa inlocalizável no tempo, falando do futuro no passado. Agora, me apaixonei por When the party's over, que é muito, muito delicada e tem uma letra linda. Tudo da Billie é lindo e eu me apaixonei pela personalidade dela também. Ela é um gênio, simplesmente.
Agora, estou ouvindo a nova da Sky, como eu disse, que é bem diferente das outras músicas que eu estava falando. É pesada, e por algum motivo me lembra um faroeste dramático, ou algum tipo de vertigem na terra... algo como Um corpo que cai, não sei.
Enfim, estou ouvindo muitas músicas porque estou sozinha no fim de semana na outra cidade, e (tenho certeza que graças ao meu antidepressivo) estou bem com isso, cuidando das coisas e equilibrando a maioria. Mas com certeza esse semestre se trata de recolocar prioridades, sendo a maior delas o meu bem-estar, e isso inclui um desempenho ok na faculdade, claro, mas tenho me sentido mais à vontade com tudo. O pânico ao ler textos diminuiu muito, e isso ajuda tudo.
Quanto ao meu coração e à minha vida, as coisas ainda estão assentando, mas tenho tido a impressão que eu deveria ter menos pretensões ou planos acerca dessas coisas, Acho que tenho que entender que talvez eu passe a vida sem romances mesmo, ou com coisas muito mais instáveis do que eu desejava. Porque eu sou instável. Não sei nada sobre amor, nem tenho ideia do que é, e acho que eu deveria ficar aonde sei andar. Estou conseguindo ficar bem mais alheia, dessa vez de um jeito menos triste, e acho isso bom. Não tenho intenção mesmo de me relacionar, então tenho que parar de tentar. Amizades ou não. Tenho parado. Acho que vai me fazer bem.
Bom, estou meio louca, mas acho que está tudo bem.
Que meu remédio me dê forças.
Acho que poderia continuar falando, mas vou ficar por aqui.
Até breve, espero.
Dill, xx.
quinta-feira, 7 de março de 2019
Who believes anything at this point
No momento ouvindo How could an Angel break my heart repetidamente enquanto tento curar o coração do dia.
Cometi alguns erros bobos e sofri consequências exageradas e injustas, mas quando não é você que faz as regras, acredito que é responsabilidade sua agir de maneira a evitar as consequências que você já conhece. Basicamente, se eu sei que fogo queima e ainda assim sou descuidada e me queimo, a culpa não é do fogo.
Tenho tentado aprender mais com tudo e uma das coisas que mais tem me feito bem é reconhecer a culpa em mim e não nos outros. É muito sofrido tentar mudar outras pessoas. Nunca me dei bem com isso. Prefiro me afastar.
Aconteceram muitas coisas nos últimos dias, e eu já começo a me sentir meio dramática sobre voltar pras aulas na outra cidade.
Como sempre não quero muito ir, mas tenho tentado me preparar melhor dessa vez. Pela primeira vez, estou comprando decoração e pensando em maneiras de tornar o meu lugar lá menos estranho e mais familiar.
Muitas coisas estão me cansando um pouco agora e eu ainda estou em dúvida quanto a algumas decisões. Acho que ainda não me decidi quanto a minha própria implicação com as coisas que me acontecem. Tentar o seu máximo nem sempre é a melhor opção, hoje eu sei disso. Mas o peso dos meus traumas também me tornaram uma pessoa preguiçosa e medrosa, que acaba se envolvendo pouco nas próprias decisões. Fico esperando o vento aumentar pra me levar pra algum lugar novo ao invés de fazer isso com minhas próprias pernas.
Não sei o que fazer exatamente. Mas a sensação de que eu devia fazer alguma coisas sempre cresce.
Não tenho tanto a dizer quanto imaginei.
Acho que vou agora.
Dill, xx.
domingo, 17 de fevereiro de 2019
Running thoughts
Estou meio agitada, com o coração acelerado e meio nervosa, acho que por causa do remédio. Fico tentando equilibrar com o outro remédio, mas continuo agitada, até pra dormir. O bom é que as crises de choro pararam totalmente, e estou feliz por isso.
Tive alguns problemas técnicos essa semana com o notebook e o cartão da minha câmera e fiquei preocupada em ter que comprar outro. Estou precisando de uma calça nova e meu fone de ouvido está estranho há meses, estou só esperando ele estragar de vez. Vou ter que equilibrar isso tudo com o início do semestre. Que aliás, já começa a me assustar. Até a minha vontade de desistir já está atacando.
Acho que minha melhor reação é resistir por teimosia. Teimosia corajosa, sabe? Sei que sou forte no sentido em que já aguentei muita coisa, mas muitas vezes me acho completamente fraca. É bem difícil eu ver um equilíbrio entre essas duas coisas, e esses extremos sempre me fazem mal.
Hoje em alguns momentos me senti triste e fiquei pensando que é bem difícil sentir o tempo todo que tenho que me desculpar por quem eu sou. Sinto que sou ofensiva, que quem eu sou é uma ofensa. Minha feiura, minhas manchas, minha vergonha, minha violência. Meu extremo desajuste. Tudo isso... acho que sinto que tudo o que apresento ao mundo é ofensivo em alguma medida.
Talvez por isso eu sinta que mereço repreensão.
Talvez por isso eu procure castigos em quase tudo.
Acho que só incito no mundo o que eu acho que mereço. Mas dói muito quando recebo.
Uma das coisas que ficou muito clara pra mim no ano passado é que não sei amar. Não sei o que é amor, nem desconfio. Mas também sinto pela primeira vez que quero aprender. Chegar numa espécie de extremo pela primeira vez me mostrou que qualquer coisas vale a pena pra tentar se salvar porque perder essa luta mental é sofrido demais. Acho que não consigo aguentar ser uma tragédia.
Virar uma história triste me assusta. Não é por vaidade, eu acho. Ou talvez seja. Virar palavras de pena me assusta muito.
A minha mania ou ímpeto de produzir coisas bonitas tem diminuído, não pensei muito ainda no por quê. Não sei se cansei, se não vejo mais razão nisso. Acho que também estou começando a ver outros tipos de beleza.
A beleza da confiança genuína, da entrega física e mental às pessoas e ao mundo. Essa beleza que sempre me foi desconhecida pela primeira vez talvez não esteja me aterrorizando.
O jeito que eu caí ano passado, como eu sucumbi a tudo me colocou numa posição aonde pela primeira vez a minha única opção era me abrir. Era isso ou morrer. Senti isso muito claramente, era isso ou morrer.
Ao mesmo tempo, consegui pedir amor de uma maneira ingênua que talvez eu só tenha feito quando era criança. Percebi o quanto de amor existe na minha vida pequena, e os pontos em que isso me sustenta. O medo do amor, a falta dele... tudo isso me marcou e andou comigo, me formou. Mas ainda sou muitos pontos obscuros.
Não sei o que eu queria dizer aqui. Só estava com o coração acelerado e um pouco triste por ser doente. Só posso seguir em frente.
Espero que sejamos fortes.
Dill, xx.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Hiding from time
Nao sei por quê estou vindo escrever tarde aqui. Tenho ficado meio confusa com o que eu quero ou não. Voltei hoje de uma viagem muito legal que fiz com minha mãe e irmãs. Ficamos 4 dias fora, e esses dias foram um misto de confusão, medo e alegria. Às vezes me assusto com meus humores porque sinto em algumas situações que eu me exalto muito, querendo chorar ou brigar por pouca coisa. Melhorei muito, mas quando acontece, fico triste.
O melhor da viagem foi que ficamos em um hotel por 2 dias. Foi muito bom, só não foi melhor porque ir pra um hotel estava fora dos planos e eu fiquei bastante preocupada com a parte financeira da coisa toda. E também com todo o resto que deu errado na viagem. Mas eu estava feliz de estar perto da minha família.
Minha necessidade enorme de proteção continua muito forte e hoje pensando na volta às aulas, senti medo de quando tiver que voltar. Como sempre, não sei se aguento. Sempre dou um jeito, mas nem sempre é o melhor. Não quero cair de novo. Espero que os remédios me ajudem, e imagino que vão ser de grande ajuda mesmo, mas a parte que me cabe que é de esforço e vontade, eu ainda não sei o que pensar sobre. Continuo querendo me enrolar num cobertor e não sair. Me sinto uma criança encolhida com medo de ir pra escola. Sempre enfrentei tudo que foi difícil pra mim na vida, mas dessa vez estou cansada.
Voltei da viagem muito cansada, o que não me permitiu organizar algumas coisas, mas estou com bastante coisa pendente. Meu problema é que quero ficar a maior parte do tempo com a minha família, e fica difícil me trancar no quarto pra estudar sentindo que estou desperdiçando um tempo valioso com elas que em breve não vou ter. Mas sei que tenho que continuar minha vida, ou as coisas vão ficar mais difíceis mais pra frente.
Tenho que me esforçar muito, cada vez mais. Ainda assim, um silêncio cresce dentro de mim, como se eu pensasse que se eu ficar bem quieta posso sumir aos poucos e eu não fazer tudo o que tenho que fazer. Só espero que o medo não me cegue pras coisas que devem ser minhas.
Vou tentar escrever aqui com mais frequência, porque frequentemente tenho coisas a dizer mas nem sempre todas me vem juntas.
Até breve,
Dill, xx.
O melhor da viagem foi que ficamos em um hotel por 2 dias. Foi muito bom, só não foi melhor porque ir pra um hotel estava fora dos planos e eu fiquei bastante preocupada com a parte financeira da coisa toda. E também com todo o resto que deu errado na viagem. Mas eu estava feliz de estar perto da minha família.
Minha necessidade enorme de proteção continua muito forte e hoje pensando na volta às aulas, senti medo de quando tiver que voltar. Como sempre, não sei se aguento. Sempre dou um jeito, mas nem sempre é o melhor. Não quero cair de novo. Espero que os remédios me ajudem, e imagino que vão ser de grande ajuda mesmo, mas a parte que me cabe que é de esforço e vontade, eu ainda não sei o que pensar sobre. Continuo querendo me enrolar num cobertor e não sair. Me sinto uma criança encolhida com medo de ir pra escola. Sempre enfrentei tudo que foi difícil pra mim na vida, mas dessa vez estou cansada.
Voltei da viagem muito cansada, o que não me permitiu organizar algumas coisas, mas estou com bastante coisa pendente. Meu problema é que quero ficar a maior parte do tempo com a minha família, e fica difícil me trancar no quarto pra estudar sentindo que estou desperdiçando um tempo valioso com elas que em breve não vou ter. Mas sei que tenho que continuar minha vida, ou as coisas vão ficar mais difíceis mais pra frente.
Tenho que me esforçar muito, cada vez mais. Ainda assim, um silêncio cresce dentro de mim, como se eu pensasse que se eu ficar bem quieta posso sumir aos poucos e eu não fazer tudo o que tenho que fazer. Só espero que o medo não me cegue pras coisas que devem ser minhas.
Vou tentar escrever aqui com mais frequência, porque frequentemente tenho coisas a dizer mas nem sempre todas me vem juntas.
Até breve,
Dill, xx.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
When I was older
Nas minhas longas férias, sigo passando eu tempo da melhor maneira possível. Queria estar lendo mais, mas estou conseguindo estudar relativamente bem, e lendo alguns livros. Percebi depois de um tempo que a depressão forte em que caí no semestre passado ainda está longe de ser curada, e que devo manter um cuidado e atenção comigo por bastante tempo ainda. Alguns triggers que eu já conheço tenho procurado evitar, e tenho tentado pedir ajuda sempre que necessário, me abrir sobre meus estados. Frequentemente fico muito assustada sem grandes motivos porque as coisas crescem sozinhas na minha cabeça e quando vejo estou sem ar, agressiva e aturdida. Nesses momentos, tenho tentado reconhecer que isso também é a depressão, que essa doença não é só chorar e ficar deitado, mas é também agressão, desconfiança, auto-depreciação e etc. Nesses momentos então, tenho tentado pedir ajuda e me tratar como for necessário. Tem sido muito importante pra mim mesma saber que me coloco antes que qualquer outra coisa, porque se tem uma coisa que perdi há muito tempo é a confiança em mim mesma. É muito ruim saber que você não é capaz de tomar as melhores decisões por si mesma. Estou tentando mudar isso.
Assim, a proximidade do novo semestre começa a me assustar às vezes e eu tento não me desesperar totalmente. Tem me ajudade simplesmente ficar perto da minha família. Apesar de eu ter notado que preciso sair com uma certa frequência, se não quando volto a sair entro em pânico meio fácil.
Bom, eu continuo com as minhas doideiras financeiras, e me enrolei desde dezembro basicamente. Peercebi que voltei de novo a um sentimento de que preciso ter tudo, de que tudo me pertence. Assim, tudo que eu gosto eu quero, e se dá, eu compro. Passei tempo demais em shoppings esse verão, principalmente pelo ar condicionado. Mas por isso acabei gastando muito e estou chateada em precisar de ajuda de novo. Preciso parar e me encostar agora.
Dito isso tudo, eu estou muito, muito feliz. Tão feliz que tenho tido dificuldade de me arriscar em algumas coisas que tinha planejado. É como se tudo o que aconteceu tivesse me sugado muito e agora que estou num lugar calmo, de cura pra mim, não quero voltar mais. Claro que ainda quero tudo o que está lá fora, mas agora eu sei o preço de crescer, e isso me dá medo. Hoje sei que eu sair de casa pra fazer faculdade me deu uma experiência sem preço, que me obrigou a crescer muito além do que eu teria crescido em casa. Hoje eu sei mais precisamente o significado de maturidade, família e sacrifício. Estar em um lugar ruim e saber que se está lutando por algo melhor. Saber o valor de um abraço de quem se ama enquanto eles ainda estão aqui. Às vezes eu quero abraçar minha família o maior tempo possível e tentar mostrar como as amo. É realmente a única coisa que vale a pena, e eu já fui uma pessoa que não dá valor nenhum a isso.
Sigo com sonhos enormes e sendo uma mistura de ambição e terror a tudo. Acho que estou sempre brigando com o meu medo, acima de tudo. E se não fosse minha inconformação e idealismo extremos eu acho que nunca sairia do lugar, hah. Acho que nada é ruim em si, temos que aprender a usar nossas qualidades e defeitos; por isso é tão importante ser honesto consigo mesmo e saber quem somos.
Adieu, adieu.
Dill, xx.
P.S.: O título do post é a música da Billie Eilish que eu não paro de escutar. Se água pudesse cantar, seria assim.❤❤❤
E, minha deusa, o que é a fotografia de Roma, hein. Ainda não vi mas já venero.
Não se esqueça que seja quem você for, você faz parte do mundo e estamos juntos. Amar e viver exige muita, muita coragem, e falhar nisso não é nada ruim. Aprendizado dói, é como crescer dentro de uma casca velha. Mas a dor, o amargo, a chuva, o medo, o riso, o calor que conforta, tudo faz parte do mesmo todo. E estamos juntos.
Assim, a proximidade do novo semestre começa a me assustar às vezes e eu tento não me desesperar totalmente. Tem me ajudade simplesmente ficar perto da minha família. Apesar de eu ter notado que preciso sair com uma certa frequência, se não quando volto a sair entro em pânico meio fácil.
Bom, eu continuo com as minhas doideiras financeiras, e me enrolei desde dezembro basicamente. Peercebi que voltei de novo a um sentimento de que preciso ter tudo, de que tudo me pertence. Assim, tudo que eu gosto eu quero, e se dá, eu compro. Passei tempo demais em shoppings esse verão, principalmente pelo ar condicionado. Mas por isso acabei gastando muito e estou chateada em precisar de ajuda de novo. Preciso parar e me encostar agora.
Dito isso tudo, eu estou muito, muito feliz. Tão feliz que tenho tido dificuldade de me arriscar em algumas coisas que tinha planejado. É como se tudo o que aconteceu tivesse me sugado muito e agora que estou num lugar calmo, de cura pra mim, não quero voltar mais. Claro que ainda quero tudo o que está lá fora, mas agora eu sei o preço de crescer, e isso me dá medo. Hoje sei que eu sair de casa pra fazer faculdade me deu uma experiência sem preço, que me obrigou a crescer muito além do que eu teria crescido em casa. Hoje eu sei mais precisamente o significado de maturidade, família e sacrifício. Estar em um lugar ruim e saber que se está lutando por algo melhor. Saber o valor de um abraço de quem se ama enquanto eles ainda estão aqui. Às vezes eu quero abraçar minha família o maior tempo possível e tentar mostrar como as amo. É realmente a única coisa que vale a pena, e eu já fui uma pessoa que não dá valor nenhum a isso.
Sigo com sonhos enormes e sendo uma mistura de ambição e terror a tudo. Acho que estou sempre brigando com o meu medo, acima de tudo. E se não fosse minha inconformação e idealismo extremos eu acho que nunca sairia do lugar, hah. Acho que nada é ruim em si, temos que aprender a usar nossas qualidades e defeitos; por isso é tão importante ser honesto consigo mesmo e saber quem somos.
Adieu, adieu.
Dill, xx.
P.S.: O título do post é a música da Billie Eilish que eu não paro de escutar. Se água pudesse cantar, seria assim.❤❤❤
E, minha deusa, o que é a fotografia de Roma, hein. Ainda não vi mas já venero.
Não se esqueça que seja quem você for, você faz parte do mundo e estamos juntos. Amar e viver exige muita, muita coragem, e falhar nisso não é nada ruim. Aprendizado dói, é como crescer dentro de uma casca velha. Mas a dor, o amargo, a chuva, o medo, o riso, o calor que conforta, tudo faz parte do mesmo todo. E estamos juntos.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Been doing
Já percebi que tenho que vir escrever aqui logo que me dá vontade ou começo a pensar outras coisas e desisto.
Entre altos e baixos, estou vivendo minhas férias sem conseguir imaginar um fim pra elas. Queria ficar pelo menos 6 meses de férias, mas sei que não dá. Uma hora tenho que voltar e continuar os trabalhos, etc.
Voltei com meus antidepressivos pra ficar, e espero que 2019 seja mais estável por isso. Preciso me manter longe de crises e um pouco mais firme pra conseguir traçar metas mais consistentes.
Continuo pensando mil coisas, mas no início das férias não conseguia fazer nada. O calor que só aumenta e a preguiça descomunal me fizeram e às vezes ainda me fazem ficar o dia inteiro sem fazer nada produtivo, o que é muito ruim porque minhas cobranças internas não diminuem e acabo me sentindo culpada. Mas agora já peguei um ritmo bom, estou lendo um pouquinho, saindo bastante, fazendo poucos planos e até fazendo exercícios.
Em janeiro, minha fatura veio muito alta, e apenas um mês depois de quitar uma dívida arranjei outra porque precisei de dinheiro emprestado pra pagar.
Fiz várias compras antes e depois do natal, irresponsavelmente, mas já diminuí meu ritmo. A última foi um cachecol que ficou na minha cabeça por dias. Sei que está fazendo quase 40 graus todo dia mas era um cachecol de natal, lindo demais, e na cidade aonde estudo sempre fico querendo um cachecol no inverno. Minha garganta dá problema por qualquer coisa.
Enfim, fiquei obcecada por ele mesmo quando vi um look da Saint Laurent de 2013 que é a minha cara:
Aí que eu fiquei obcecada mesmo. Aliás, queria colocar minhas últimas inspirações aqui:
É uma mistura de jeans, jaquetas, alfaiataria (sonho), e a volta do xadrez com força na minha vida (como se já tivesse saído mas ok).
Que 2019 seja mais punk.
Dill, xx.
Entre altos e baixos, estou vivendo minhas férias sem conseguir imaginar um fim pra elas. Queria ficar pelo menos 6 meses de férias, mas sei que não dá. Uma hora tenho que voltar e continuar os trabalhos, etc.
Voltei com meus antidepressivos pra ficar, e espero que 2019 seja mais estável por isso. Preciso me manter longe de crises e um pouco mais firme pra conseguir traçar metas mais consistentes.
Continuo pensando mil coisas, mas no início das férias não conseguia fazer nada. O calor que só aumenta e a preguiça descomunal me fizeram e às vezes ainda me fazem ficar o dia inteiro sem fazer nada produtivo, o que é muito ruim porque minhas cobranças internas não diminuem e acabo me sentindo culpada. Mas agora já peguei um ritmo bom, estou lendo um pouquinho, saindo bastante, fazendo poucos planos e até fazendo exercícios.
Em janeiro, minha fatura veio muito alta, e apenas um mês depois de quitar uma dívida arranjei outra porque precisei de dinheiro emprestado pra pagar.
Fiz várias compras antes e depois do natal, irresponsavelmente, mas já diminuí meu ritmo. A última foi um cachecol que ficou na minha cabeça por dias. Sei que está fazendo quase 40 graus todo dia mas era um cachecol de natal, lindo demais, e na cidade aonde estudo sempre fico querendo um cachecol no inverno. Minha garganta dá problema por qualquer coisa.
Enfim, fiquei obcecada por ele mesmo quando vi um look da Saint Laurent de 2013 que é a minha cara:
Aí que eu fiquei obcecada mesmo. Aliás, queria colocar minhas últimas inspirações aqui:
É uma mistura de jeans, jaquetas, alfaiataria (sonho), e a volta do xadrez com força na minha vida (como se já tivesse saído mas ok).
Que 2019 seja mais punk.
Dill, xx.
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