Unlikely salvation

O lema da minha vida.

Passei uma semana incrivelmente agradável nos últimos dias, estive bem feliz na verdade. Apesar de não estar estudando tanto quanto deveria, estou conseguindo fazer o que tenho que fazer. Acho que fiquei bem assim por causa de uma homeopatia que me receitaram, finalmente um remédio que funciona. Por causa disso, estou me convencendo de que meu problema é mesmo físico. Acho que meu cérebro é mesmo disfuncional, e eu simplesmente tenho problemas pra me sentir bem, feliz ou segura. Eu tinha tomado o remédio há quase uma semana, acho, e hoje eu já voltei a me sentir estranha, me senti ficando triste, e quando tomei o remédio já estava sentindo o buraco abrindo no meu coração de novo (sei que parece linguagem figurada, mas não é. Eu sinto isso literalmente, e boa parte do tempo. Eu fico fraca, e qualquer coisa me deixa muito triste, e me torno destrutiva quando a tudo. Estrago momentos e coisas boas que deveriam acontecer comigo, e deixo todo mundo chateado).
Tomei o remédio de novo, e espero acordar melhor amanhã. Estou muito feliz de ter isso, essa opção. Muitas vezes, só o medo de prever quando vou cair em outra crise já me deixa deprimida. Acho que é esse tipo de coisa que quem não passa por isso nunca vai entender, porque não tem como.

Bom, estive vendo vídeos sobre matéria principalmente, o que, por sorte, eu gosto muito. Acho que só eu sou fã do Telecurso, hahaha. É incrível como eu mudei completamente minha visão do mundo depois que comecei a estudar história de verdade. Eu era muito fã da Europa e tudo nela, e odiava o Brasil e a América Latina inteira, ahaha. Mas agora, além de não ser mais muito fã da Europa (salvo a Inglaterra, o lar do meu coração e alma) estou gostando muito mesmo da história da América Latina. Queria arranjar livros sobre isso, mas não é muito fácil pra mim, que estou fa-li-da. ~.~

Estamos planejando nossa viagem pra Comic-con no final do ano, e essa semana estamos reservando o Hotel. Ainda está meio complicado, mas já temos mais ou menos os trajetos na cabeça. Compramos o segundo ingresso essa semana, espero realmente que dois dias sejam o suficiente na Comic-con.
Estou louca pra ir pra São Paulo, e espero conseguir juntar dinheiro suficiente pra trazer muita coisa legal de lá.

Queria ter mais notícias boas, mas não tem muita. Essa semana:
- consegui terminar meu primeiro livro em francês, Une saison au Congo
- Li uma HQ dos X-men que eu gostei muito, muito, o que comprova minha teoria de que a Fox é um estúdio que caga todos os filmes dele, já que eu não gosto de nenhum filme dos X-men.
- Vi um documentários sobre bruxas
 - Achei um Tumblr inteiro sobre Orgulho e Preconceito (Darcyyy)
De legal, acho que é só  isso. Caara, que vida vazia. ^.^

Não seja um pé no saco, pessoa.
Dill,xx.

Je m'invente des jeux enfantins

Esta alma dramática vem de uma semana muito boa, onde eu consegui ir na Bienal do Livro ^.^!  Acho que essa foi a melhor bienal que eu já fui, basicamente porque dessa vez eu tinha o que comprar e como comprar, duas condições que nem sempre se encontram. Fui querendo comprar as HQs do Batman, principalmente Ano um, mas acabei comprando outras porque Ano um estava 70 reais no único estande que eu achei (e eu vi na internet por 38), e as outras ou eu não encontrava ou estavam muito caras (tipo O longo dia das Bruxas que estava 160).
Por isso acabei comprando uma HQ da Marceline de Hora de Aventura (minha personagem preferiss), e Kick-Ass 2, e fiquei muito feliz com o que comprei. Tinha Kick-Ass 3 lá, cara, e eu queria muito muito, mas se eu comprar uma casquinha a mais esse mês, eu declaro falência (e hoje ainda é dia 6...).

Tinha muita coisa boa nessa bienal, mas o estande da Panini por exemplo estava muito muito cheio e foi um. saco. pra entrar e pra andar lá dentro.
Os corredores também estavam muito cheios, e andar era muito lento e ruim. Mas se afastando dos estandes mais famosos, dava pra circular bem.
Consegui tirar a foto no Trono de Ferro pela segunda vez nessa vida, e sou uma alma feliz por isso *o*.  Já disse a uma amiga minha que minha intenção é fazer uma linha do Tempo da minha vida no Trono de Ferro. Quero 130 fotos assim até a minha morte, haha.

Minha irmã comprou um jogo de cartas que parece muito. legal. d'O Hobbit (o livro, não o filme bosta). Cara, como eu amo jogo de cartinhas, é uma das únicas coisas boas da minha infância que eu me lembro. Os cards que vinham em biscoitos, as cartinhas que compravam em bancas de jornal e lojas...isso era muito legal, e eu não entendo mesmo porque pararam de fabricar em larga escala.
Mas esses dias eu descobri que ainda existem essas cartas em um mercadão perto da minha casa. Esses mercadões de doces por atacado, que é onde minha mãe compra caixas de paçocas, bananadas, e outras coisas que me fazem feliz; lá eu vi vendendo, por atacado também, vários conjuntos de cartas, da Marvel, do Ben 10, Pokémon, e outros desenhos antigos, e o que eu comprei, de Hora de Aventura! ^.^
É tãão legal, veio com muitas cartas, e elas são lindas. O problema é que eu não sei jogar direito, hahaha. Eu achei que fosse estilo Trunfo, mas fui pesquisar na internet e descobri que são imitações do jogo americano, que é bem complexo. E como não vende aqui, não encontro o manual em português.
Estou tentando entender sozinha, mas está bem difícil. Mas eu me contento em ficar olhando as cartas lindas.

Esse evento me deixou mais ansiosa ainda pra Comic-con do final do ano. Estou louca pra ir pra São Paulo, comprar colecionáveis e HQs até meu cartão dizer chega, haha. Vou poder tirar outra foto no Trono de Ferro também ^.^.  Aiai, às vezes a vida é bem agradável.

Dill, xx.

This is for the snakes and the people they bite

De volta do submundo.

Hoje foi um daqueles dias estranhos que eu tenho muito frequentemente, em que eu meio que fico esperando alguma coisa acontecer ou alguém fazer alguma coisa e nada acontece. É incrível a habilidade da minha família de cancelar planos de fim de semana ou passeios. Acho que isso acontece umas 5 vezes por semana, às vezes mais. Mas hoje eu notei que isso acontece porque eu sou a única da casa que não sai. Eu estudo em casa, então no fim de semana eu quero (desesperadamente) sair e como todo mundo passa a semana inteira na rua, todos querem ficar em casa.
Por isso eu começo a ficar bem estressada com eles, e mais ainda ultimamente que meu computador não aguenta mais a Netflix, e eu não posso assistir o que quero sozinha. Adeus filmes na madrugada. Só posso assistir as coisas na sala agora. Isso tem me estressado bastante.
Mas no geral acho que me recuperei um pouco.

Essa semana descolori de  novo meu cabelo, porque a cor tinha ficado errada na metade de cima do meu cabelo. Passei duas semanas com o cabelo bem estranho. Mas agora está lin.do.de.mais. Juro, porque pela primeira vez pintei com tinta mesmo e não com anilina, e o tom de roxo é bem diferente. 

Estou muito animada pra ir na Bienal do Livro, que começa dia 3 no Rio. Vou tentar comprar HQs, principalmente do Batman, hehe. 
Estou muito ansiosa pra Esquadrão Suicida, o que não é bom já que o filme é só pro ano que vem.

Esse é o meu cabelo agora (mais ou menos):

E tenho ouvido muito isso:

She hopes I'm cursed forever
to sleep on a twin size mattress
in somebody's attic or basement my whole life
Never graduating up in size to add another
And my nightmares
will have nightmares
every night
oh, every night
every night.

Estou aprendendo muito ultimamente, com muitas coisas.

Growing Dill, xx. 

Have I lived my life too selfishly, baby?

Estou tão nervosa nesses últimos dias que já acabei com todas as minhas unhas e meus dedos estão machucados.
Notei que às 6h eu começo a deixar de acreditar nas coisas, e às 22h já não tenho esperança em nada.
Li O Morro dos Ventos Uivantes essa semana e gostei muito.
Não tenho mais nada a dizer porque nada mais aconteceu.

Dill.

It's coming down to nothing more than apathy

Não sei quantas vezes já escrevi isso aqui, mas estou me sentindo vazia e triste. Sou triste há tanto tempo que se tirar isso de mim, não sei o que resta.
Ao mesmo tempo, estou muito cansada de dizer as mesmas coisas, de não sentir nada. Só a dor que parece sempre nova; dói como se fosse a primeira vez.

Estou apática, vazia, oca e sem rumo. Não tenho ânimo pra quase nada. Mesmo quando penso em coisas legais, não consigo escrever, formular um pensamento. Parece que nada mais vale a pena pra mim.
Não acho que isso vá ser pra sempre, mas acho que vai demorar. Não vejo solução pros meus problemas em pelo menos um ano.

De qualquer forma, sou boa em aguentar dor. Fiz isso todos esses anos da minha vida. Eu costumava sentir vergonha por ser um fracasso tão grande, mas tenho sido tão triste por tanto tempo que não sinto mais nada.
Raramente tenho episódios de agonia agora, mas frequentemente fico sentada e não quero levantar em 1000 anos.
Continuo rancorosa com mil coisas, com raiva de todos e querendo me vingar de todos eles. Continuo com raiva da minha mãe por não ter percebido e ainda não perceber como eu precisava de ajuda e por, na maioria das vezes, piorar as coisas pra mim com o que ela dizia, fazia, ou me fazia fazer. Tenho raiva dela por ter me mantido nos lugares em que eu mais sofri por tanto tempo. Por nunca ter olhado pra mim de verdade.
Tenho raiva de todas as pessoas que me fizeram qualquer tipo de mal, e isso é tudo o que eu sou agora. A raiva está me comendo de dentro pra fora, e o pior é que eu não quero parar isso. É tudo o que eu tenho e conheço.
Tem sido cada vez mais difícil me distrair dessas coisas, meus problemas emocionais parecem cada vez mais gritantes.

Continuo me sentindo feia, inferior e na maioria das vezes incapaz. Mas ainda acredito na minha capacidade de aprendizado.

Estou escrevendo tudo isso aqui porque acho que vou dar um tempo no blog, já que escrevo sempre a mesma coisa. Tudo o que escrevi aqui vai ser provavelmente o cenário das próximas semanas, então...

Apesar disso tudo ainda acredito em algumas coisas. O problema é que eu não sei como chegar até elas. Me sinto uma cega andando numa estrada que eu não conheço. Poucas chances, pouca sorte, mas é tudo o que eu tenho.

Bom, agora vou dormir e começar mais um dia amanhã. Não sei se eu acredito mais em alguma coisa.

Good night, the long night.
Bucaneira, xx.

My moon, oh my moon

Os dias estão passando sem que eu tenha a menor noção deles, e ultimamente eu nunca sei que dia é. Tem sido legal, mas até semana passada eu estava extremamente desanimada de tudo, até que nessa semana fui no psicólogo e fiquei um pouco melhor.
Mas eu queria falar de duas semanas atrás quando eu fiz outra mini-viagem e passei 3 dias fora. Foi muito legal, ficamos em uma pousada e no segundo dia acampamos na serra (uaa)! Nem me lembro desde quando eu queria acampar na vida, mas finalmente consegui. Já combinamos voltar ano que vem, ou assim que der pra acampar de novo. Fez muito, muito frio, mas estávamos preparadas e não foi um problema. Fizemos todas as refeições dentro da barraca porque ninguém tinha coragem de tentar sair, haha. Foi muito bom comer porcarias rápidas e carregar tudo na mochila. E a melhor parte é a de estar em um lugar onde ninguém te conhece e onde você não tem problemas ou nenhuma coisa pra resolver.

Quando voltamos da viagem, fiquei um pouco triste porque parecia mais difícil ainda voltar pra tudo o que estava aqui, e passei dias caindo pela casa, triste e desolada.
Agora estou melhor e tentando reagir. Estou assistindo Breaking Bad de novo, e tentando juntar dinheiro para a Comic-con do final do ano (está sendo difíicil T_T) e não enlouquecer. Tenho pensado em começar a fazer exercícios tipo caminhada ou corrida, pra esvaziar a cabeça às vezes. Acho que me faria muito bem.

Bom, estou no dilema de sempre com o meu peso, mas nesta semana depois de muito tempo consegui emagrecer um pouco. Isso continua tomando muito do meu tempo, paciência e estado de espírito. Fico imaginando o dia em que eu vou comer sem me preocupar.

Estou postando bem pouco aqui porque toda vez que vou fazer isso eu fico pensando muito no que vou escrever antes de fazê-lo, e quando chego aqui pra escrever, todas as frases já estão gastas na minha cabeça e eu não quero escrever mais nada.

Souviens-toi
Qui tu es
d'où tu viens 
Où tu vas
Quelque soit le chemin sous tes pas
de choisir l'amour quand il viendra
Tout arrive si vite.

Souviens toi
de garder le soleil dans tes bras
d'oublier tous les mauvais endroits
de rêver toujours
envole toi.

 Por falar em música, achei mais duas músicas da Purity Ring que não. consigo. parar. de ouvir.  Aqui:

Sono agora.
Boa noite,
Dill, xx.

Such a violent heart

 Such an angry soul.
 
Estou adiando escrever aqui há dias, basicamente porque não tenho muito o que falar. Tenho estado num descontrole emocional magnânimo nos últimos tempos, e sempre tentando voltar ao normal. Tenho estado muito irritada em horários específicos do dia, e ainda estou tentando dar um jeito na minha alimentação pela milésima vez. Por causa dessa coisa toda de estresse, há umas 3 semanas atrás, quando eu estava muito deprimida e ficando louca de vez, decidi que era hora de dar uma pausa em tudo.

Por isso, tenho feito pouco coisa além de assistir Netflix e comer. Mas estou muito feliz com isso, fazia muito tempo mesmo que eu não via filmes, séries, etc. Estou assistindo TUDO pra comprensar o tempo perdido, haha. Terminei Gotham, voltei a ver Breaking Bad, American Horror, e vi vários filmes. Aliás, acho que por causa de Gotham, estou meio vidrada no Batman, haha. Estou tentando ver os filmes, e já assisti 2, mas a Netflix tirou alguns, então vou ter que arranjar em outro lugar. Estive pesquisando as HQs também, e pretendo comprar assim que puder. Sempre quis ler HQs, mas nuca tive dinheiro, haha. É muito caro manter coleções desse tipo :/.

Bom, além disso, não há nada de bom pra dizer. Tenho estado com muita raiva de novo, e eu já não sei se eu sou assim mesmo ou se é alguma outra coisa. Queria poder fazer algum tipo de luta pra tentar relaxar, mas eu sempre detesto esses esportes porque são em turma. Odeio qualquer tipo de turma.
Tenho tipo pensamentos homicidas com muita frequência, haha. É bom que eu não tenha dinheiro pra comprar uma arma.

Vou continuar minha vidinha do jeito que dá porque é o que tem pra hoje.

Adieuu,
Dill, xx.