quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

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Holding on can be so exhausting

I've been doing it since I can remember
always holding things down
so they would not fly away
so they would not crash
so they would not leave me forever

but holding things
all alone
can be so exhausting
and I'm always tired now
cause I can feel I'm about
to let go

Cause I can feel I carry it all by myself
a whole world on my back
so I crash down for them just to exist
and live as I cannot

It has never been a democracy
I'm all alone in my function,
as I am on everything else

Alone
holding things down
so they won't fly away
so they won't crash
so the play won't stop

but I have been so exhausted
and cetic about how things are
cause If my world can't exist for itself
and I can never be free
can I call this 'real world' at all?



segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

voiceless








Eu ia escrever um post mas perdi toda a inspiração.
Essas são fotos de ideias pras minhas crafts das férias, espero que algumas saiam do papel.

Adieu.

Dill goes away.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Better days


Hoje foi o primeiro dia em que saí da bolha de desânimo que eu estava nos últimos dias. Tive duas notícias boas hoje, e acho que o fim do semestre, cada vez mais próximo, também contribuiu.
Uma das coisas é  bem boba: eu achei 4 reais numa das minhas bolsas de moeda e fiquei super feliz porque vou poder pegar o ônibus normal ao invés do da faculdade pra rodoviária, o que significa eu vou poder levar meu skate pra casa sem ser vista por meus "colegas" de faculdade. Fiquei feliz porque realmente não tenho de onde tirar dinheiro ultimamente, nem de onde sacar. Só tenho 6 reais na poupança. (These are hard times)

A outra notícia foi linda, fantástica. Fiquei sabendo hoje da dona da minha república que uma das meninas daqui, que fez um pandemônio na minha vida, vai sair. Não vou entrar em detalhes, mas ultimamente minha vida na república estava me desanimando muito. Eu ficava irritada aqui, e de ter que vir pra cá. Deixou de ser o espaço de descanso da faculdade e da minha casa que era antes. Ela era terrível em todos os sentidos: cínica, mentirosa, bagunceira, vivia fazendo barulho em horários terríveis e nunca se importava com ninguém. Os tempos que ela passou aqui foram horríveis pra mim e pra minha colega de quarto, que é muito parecida comigo. Nós duas estamos pulando de alegria hoje. A derrota dos inimigos é sempre memorável.

 Bom, de resto acho que não tenho tanto pra contar. Meu desânimo não deixou muita coisa acontecer. Estive assistindo filmes como La haine, que eu amei amei. Assisti também Perfume, que eu já tinha assistido mas sem prestar tanta atenção. É um dos filmes mais poéticos que já vi, sem dúvida. Nem sei se ganha de Orgulho e Preconceito (que continua sendo meu preferido).
Passou a Black Friday que acabou não sendo tão significativa pra mim quanto eu queria. Mas no dia fui no centro daqui, pra ir no McDonalds e fiquei muito feliz com minha batata média dupla por 7 reais. Até agora dá água na boca, haha. Depois disso fui passar nas lojas de roupa e acabei achando coisas também. Eu não ia comprar nada, mas na Renner achei uma camisa xadrez preto e branca, com babados no final e algumas tachas, linda linda. Uma vez tinha visto ela com uma amiga que me falou que parecia roupa da Marceline. Amei mais ainda. Comprei ela por inacreditáveis 30 reais. Nunca paguei tão pouco numa camisa xadrez boa assim na vida. Obrigada Renner 💖.
Passei na C&a também ~só pra olhar~, e não gostei de nada que estava em liquidação. Mas eu estava precisando de uma blusa preta de alça há um bom tempo, porque percebi que é muito boa pra colocar por baixo das minhas camisas, casacos. Achei por 15,90 e levei sem pensar muito.

Também fui num café com minha amiga nessa segunda feira e gostei muito disso. Eu não estava mais suportando ficar na república depois de um fim de semana inteiro ralando editando foto, cansada e triste com todo o resto. Fazia muito tempo que eu não ia num café, porque é o tipo de passeio que não estou podendo bancar neste momento. Mas fui e adorei dar uma respirada. Ficamos mais de 4 horas no café, conversando muito, comendo e tirando fotos. Depois fomos pra faculdade, jogamos tarot e eu pela primeira vez em um tempo, cansei mas fiquei feliz.

Amanhã eu vou pra casa, e mal posso esperar. Minha família aproveitou mais a black friday que eu, e agora temos uma Air Fryer em nosso patrimônio. Eu vou comer tanta batata frita, mas tanta, que vou até enjoar, hahah. Também compraram uma balança decente e espero que isso me ajude a me controlar no uso da Air fryer.

Acho que já contei quase tudo de importante. Estou apenas aguardando o fim do período, e espero que eu maneje bem as coisas nessa reta final/ entrada nas férias.

C'est tout,
Dill, xx.

domingo, 26 de novembro de 2017

Life is easier when I don't participate


 [...] for sure, but is it worth to be meaningless?

 Eu estou tentando escrever deitada agora, e espero que isso não dê muito errado.

Bom, vim de uma semana muito louca, muito mesmo, onde eu passei quanse o tempo todo me perguntando o que eu estava fazendo. Eu acabei, meio que de última hora, me colocando na participação de um evento da faculdade, específico do meu curso. Era com algo que eu gosto, mas que me obrigava a me movimentar perto das pessoas o tempo todo, estar com elas e pior, que chamava atenção. Eu nem sei com consegui fazer isso, na verdade. Até agora acho louco que eu tenha tentado e tenha conseguido, com algum grau de sucesso.

Faz bastante tempo que eu adquiri esse hábito, acho que de uma decisão, de simplesmente dizer sim pras coisas que eu quero, sem pensar muito na dificuldade ou em como vai ser difícil. Claro que peso a potencialidade de traumas envolvidos, mas sendo uma coisa levemente segura, eu aceito a oportunidade. Fico feliz com esse jeito novo de ser, porque pelo menos tenho coisas que me orgulho de ter conseguido fazer. Não exatamente pelo que elas são, mas pela dificuldade pessoal que tenho com elas. Às vezes me arrependo, ou largo tudo lá na frente, mas de qualquer forma, ainda conta pra mim como experiência.

No caso dessa semana foi assim: aceitei porque envolvia algo que eu gostava e era uma oportunidade de treinar, uma experiência pra mim. Durante os dias do evento, foi bem difícil pra mim, porque várias vezes fiquei sozinha, sem nenhuma das minhas amigas. Várias vezes estive em pânico, e tive muitos, muitos "erros", que aliás voltaram a acontecer com uma frequência alta. Tomei clonazepan todos os dias da semana, e só assim consegui fazer as coisas. O lado ruim, claro, foi a exaustão. Fiquei com muito sono todo dia, mas aguentei até o final.

Quando a semana acabou, achei que fosse me sentir imediatamente bem, mas a parte de edição foi bem pior. De repente, comecei a achar tudo o que fiz horrível, e na verdade estou com essa sensação até agora. Vi que devia ter tomado mil cuidados a mais, ter sido mais ativa procurando coisas interessantes. Uma parte me agradou muito, mas outras foram uma decepção bem grande. Vou ficar sem entrar no facebook pelo máximo de tempo possível agora porque quero passar bem longe de tudo isso. Quero esquecer do que fiz até que tenha passado tempo suficiente pra eu lembrar disso com carinho.

Com isso, várias vezes durante essa semana fiquei me perguntando por quê me meto nesse tipo de situação. Eu me pergunto porque muitas vezes, na hora do confronto, do pânico, me sinto muito triste comigo mesma, como se eu ter me colocado ali fosse um ato irresponsável ou de auto-ódio. Porque tudo isso complica muito minha vida. Lidar com as pessoas, com as expectativas delas e as minhas, com a responsabilidade e o peso horrível da exposição pública são coisas dificílimas pra mim, que me fazem sofrer de verdade.
Acho que tudo isso é porque eu ainda não encontrei um jeito de ser o que eu quero sem as partes ruins. Mas nem acredito que seja possível, sinceramente, porque na maioria das vezes eu quero coisas contraditórias. Reconhecimento e anonimato, amor e impessoalidade, sucesso e descomprometimento, etc. Então não sei se procuro por algo que sequer é possível, mas sigo insatisfeita.

Porque depois dessa semana o lado bom do orgulho de ter sobrevivido, de me sentir resistente apesar de não estar inteira, se mistura ao pavor da reprovação, da necessidade da exposição e do que pode vir dela, à criação de laços que são agradáveis no sentido que nascem considerações entre mim e outras pessoas, mas que vem colados numa possibilidade de cobranças futuras.

No geral, estou me sentindo bastante cansada das pessoas e do mundo. Acho que falei isso nos meus últimos 3 posts, então é uma crise longa. Tenho gostado de ficar muito tempo sem falar e sem ouvir, sem ser notada e de pensar em futuros agradáveis. Readquiri minha obsessão pela Califórinia, e tenho gostado de passar muito tempo imaginando um futuro lá. Se eu seguir a linha das últimas coisas acontecendo na minha vida, é bem provável que eu consiga.

Isso é talvez a melhor coisa de não ter ou não dar muito valor aos laços: estou sempre pronta pra ir embora e nunca tenho medo (ao menos não paralisante) de recomeçar, como for preciso.

"I know someday I'll find it
Well, I at least expect it"

Dill, xx.

domingo, 19 de novembro de 2017

I don't know how to begin

 Cause the story has been told before
I will sing along, I suppose
I guess it's just how it goes...


 Estou em casa agora, me sentindo muito cansada. Não sei por quê exatamente, tenho estado muito cansada. Mas se fosse pra chutar, diria que é emocional. As coisas na república têm sido um constante estresse, onde eu nunca sei com quem falo ou se falo, se alguém está chateada comigo e de qualquer forma, sempre estou chateada com alguém. Tenho estado cansada, acordado cansada, dormindo cansada. Estou acordando cedo de novo, como sempre acontece.

Ultimamente, umas das piores coisas pra mim está sendo minha vida financeira, que não está apenas mal, mas quase não posso dizer que ainda existe. Não tenho dinheiro pra absolutamente nada, ponto.  Tudo o que eu compro já entra como dívida, porque estou devendo há meses. Isso tudo é muito ruim e está sendo difícil pra mim tomar consciência da minha condição de verdade.

As coisas foram piorando nos últimos dois anos e eu não notei ou ignorei isso ao máximo. Me mantive fazendo minhas coisas, principalmente comprando roupas e comendo na rua, e isso me colocou numa bola de neve que me parece interminável. Estou tentando, e tentando, mas parece adiantar pouco. Bom, acho que o resultado só vai aparecer a longuíssimo prazo. Enquanto isso, sigo estressada.

Mas se tem uma coisa pra qual isso vai servir é que, sem dúvida, eu tenho vivido errado, e com isso quero dizer que coloquei uma dinâmica na minha vida quase que totalmente dependente do dinheiro. Eu tenho que trocar shoppings por praças e bibliotecas, visitar coisas perto da minha casa. Tenho que sair do eixo pegar ônibus, ir ao centro, comprar coisas por comprar, etc.
Acho que também é muito duro pra mim, porque aos 21 anos, eu esperava de mim alguma independência, ou algum tipo de poder de escolha. Mais liberdade no sentido de estar aonde eu gosto de estar. Mas a verdade é que nesses tempos de faculdade estou me sentindo muito presa. Tenho pouco tempo, pouco dinheiro, quase sempre me sinto atrasada em quase tudo. Gostaria de poder ter alguma coisa realmente minha.

Vim pra casa nesse fim de semana planejando compras de natal e ir ao cinema, mas por motivos óbvios a essa altura do post, tudo isso foi cancelado. Briguei com minha mãe por causa de dinheiro e já estou tão cansada disso que nem insisti no meu lado. Agora estou gastando tempo com nada, me sentindo cansada e tentando evitar quase todas as coisas que não consistem em sentar e assistir as coisas.

Mais uma vez, gostaria de poder ter alguma coisa realmente minha.

p.s.: Tenho ouvido muito Norah Jones, minha rainha dos hopeless times. Ela dá um charme à derrota, eu acho. E é sempre mais bonito quando a gente abre mão, ao invés de perder até o último segundo. So, here's for giving up:


domingo, 5 de novembro de 2017

When I get down, I get so down


Cá estou eu no último dia de um feriado prolongado onde eu não fiz quase que absolutamente nada. Minha única conquista foi assistir a segunda temporada de Stranger things em dois dias (que, inclusive, está muito melhor que a primeira).
De resto, estou dormindo muito, vendo séries e comendo, e lendo ocasionalmente. No geral, decidi não fazer nada ligado à faculdade no fim de semana. Isso me deixa muito ansiosa e me sentindo mal, acabo descontando tudo na comida aí fico triste, e tudo vai piorando. Então deixei os estudos para o que chamam de dias úteis, acredito que não por acaso.

Nesses períodos de isolamento, geralmente tem uma hora em que eu começo a perder a cabeça, a ficar muito nervosa, e se continuar, começo a ter crises de choro, etc. Dessa vez, só comecei a sentir algum desconforto ontem, ainda assim, acho que consegui contornar um pouco. Acordei mais ou menos bem e estou bem até agora. Tenho certeza que isso é porque eu não tentei ver nada da faculdade durante esse período. Mas mesmo ficando longe disso, sempre aparece a culpa por não estar estudando. Aí começo a repensar toda a minha vida e penso se deveria estar no meio acadêmico.
Ainda sinto em meu coração que meu lugar é por aí, explorando as coisas, sem destino ou lugar certo. Porque eu gosto das coisas passageiras, e a estabilidade é que me assusta. Não gosto, na verdade detesto pensar a minha vida centrada em uma coisa só, uma profissão, uma cidade, uma casa, etc. Só me sinto bem quando estou deixando as coisas.
Mas, como de costume, não sei como fazer isso, como viver do jeito que eu quero. Talvez o único jeito seja indo embora, deixando as coisas pra começar. Mas sinto que abandonar a faculdade me faria mal com os anos. Porque apesar de gostar de ir embora, não gosto de coisas inacabadas.

Bom, depois de bastante tempo voltei a descobrir músicas novas, graças ao Spotify. Criaram playlists para os personagens de ST, e eu adorei. Apesar de ter ficado triste quando um teste disse que eu era o Steve da série, haha. Ele é legal e a playlist dele também, mas a do Jonathan tem muuito mais a ver comigo e eu amo o Jonathan né. BB :*
Gostei também muito da playlist da Mad Max, uma personagem nova que é muito muito legal. Gostei bem mais dela do que da Eleven, hah. A playlist dela é cheia de músicas da Califórnia, punk-rock e outras coisas.
De todas as músicas, essa é a que eu não paro de ouvir:


Bom, agora vou tentar achar o que fazer com o resto do domingo. o/
"Well, I at least expect it"

Dill, xx.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Slow down

Acabei de chegar da faculdade depois de um dia longo e uma semana curta. Passei muito tempo em casa antes de voltar pra faculdade nessa semana, e por isso, passei dias difíceis. Estive muito nervosa nos dois dias de aula que tive. Voltei a ficar em pânico nas áreas mais movimentadas da faculdade, andando de cabeça baixa sem conseguir olhar pras pessoas. Tive alguns episódios das contrações de novo depois de muito tempo sem elas. Ainda assim, estão cada vez menores e quando estou bem, me sentindo segura, passo semanas sem que aconteça nenhuma.

Hoje eu também estava muito nervosa, e talvez pelo sono ou pelo café que tomei de tarde, estava me sentindo mais insegura, com dificuldade até de me mexer na sala de aula, naquela velha paranoia de achar que vão prestar atenção em mim. Foi uma luta pra eu conseguir sair pra beber água, mas pelo menos estou fazendo essas coisas que eu nunca, nunca fazia. Mas por causa do jeito que eu estava resolvi tomar um Rivotril e agora estou morta de sono, haha. Mas adoro esse efeito dele.

Hoje foi um dia cheio e corrido, mas bom. Tive uma aulas às 9 da manhã, e quando ela acabou, fui comprar um creme de cabelo que eu estava querendo (meu cabelo estava horrível hoje, quase voltei pra casa só pra lavar ele). Depois cabei comprando uma capinha pro meu celular também pra ver se protege mais ele dos 20 tombos por mês que ele leva.

Sobre a faculdade eu não quero falar porque acho que eu tenho que parar de falar e começar a fazer mais as coisas nesse sentido.

Amanhã é feriado e eu vou aproveitar bem do meu jeitinho introvertido: vou lavar roupa, ir no mercado, cuidar dos cabelos e ver séries. Ah, claro, e dormir quando eu quiser. Se isso não é felicidade eu não sei o que pode ser.

Vou dormir agora porque estou morta e já quero começar o meu feriado.

Bisous,
Dill, xx.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Nothing at all

Cheguei há pouco tempo na cidade onde estudo e estou sendo preguiçosa como fui durante toda a última semana. Estou me sentindo bem desanimada com as coisas, com quase tudo, e estou meio cansada também.

Eu queria sentar agora e ficar assistindo as coisas acontecerem até o fim do mundo. Estou simplesmente sem energia pra participar. Ultimamente, até dar Bom dia tem me cansado. Não quero entrar em contato com nada nem ninguém.
Estou até com preguiça de tirar e editar minhas fotos.

Hoje, quando estava chegando estava olhando a cidade e sentia um misto de raiva e contentamento. Ao mesmo tempo que as coisas me irritam por serem feias, ruins em maioria, sempre me vem um sorriso no rosto por ver que a maioria das pessoas vive nisso e tenta valorizar isso, e tira algo de bom disso também. Esse mundo é difícil e feio, mas não acho que tenha muito o que se fazer. Esse sentimento de cansaço têm me desgastado em todas as partes da minha vida. Pensando agora, acho que é esse o problema, talvez seja por isso que não consigo fazer muita coisa ultimamente.

Hoje eu nem precisava ter vindo pra cá, mas estava cansada de ficar em casa também. Infelizmente, na minha casa tenho muitas cobranças e minha mãe sempre me deixa muito nervosa.

Bom, acho que vou ficar por aqui porque não tinha muito pra falar mesmo. Até uma próxima vez.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A whole lot of nothing


Depois de quase um mês sem escrever aqui, estou de volta.
Estou em casa em mais uma semana sem aulas por causa de eventos na faculdade, e apesar de geralmente gostar muito de vir pra casa, isso sempre fica rapidamente estressante.
Já faz um tempo que notei que preciso muito mais dos meus remédios quando estou em casa, o que é meio contraditório porque o natural é pensar que eu precisaria mais deles quando estou em um ambiente estranho ou diferente como a república ou a faculdade.
Por isso estou notando como minha casa é um lugar tenso pra mim. Ao longo da última semana pude me sentir ficando mais e mais nervosa, mais tensa e estressada. Estava há um bom tempo sem tomar o remédio, mas tive que voltar porque eu já estava começando com meus ataques de comer qualquer coisa que visse e começando a ficar triste também.
Agora estou um pouco lerda por causa do remédio, mas bem mais relaxada. Estou conseguindo pensar com mais calma. Mas também estou começando a me preocupar com as coisas da faculdade já que passei a semana toda ignorando isso.
Na verdade estou sentindo tudo voltando ficando pior. Estou triste e lerda, de um jeito que não consigo fazer nada na minha vida andar. E com isso começo a ficar mais triste pensando que os problemas só vão aumentar já que está vindo o final do semestre. E meu hábito de desistir das coisas o mais cedo possível só torna as coisas mais difíceis.

Colocando todas essas coisas ruins de lado, que são muitas, estou gostando do dia de hoje até agora porque ainda não vi minha mãe e estou digitando no blog dentro do meu quarto enquanto chove lá fora. Têm feito dias incrivelmente frescos pro verão, e estou satisfeita com isso.
O halloween está chegando também e eu queria estar fazendo já a minha festa anual de Halloween aqui em casa, mas esse ano minhas amigas estão super enroladas nas datas. Ninguém pode vir ao mesmo tempo e como temos poucos convidados, fica complicado fazer com menos gente. Isso também têm me chateado porque apesar de ser eu e minha irmã que fazemos a festa, sinto que estou sozinha arranjando tudo, como sempre. No geral, estou acostumada, mas às vezes eu canso. Por isso meio que larguei de mão isso, não estou perguntando mais nada nem quero saber de mais nada. Qualquer coisa me visto sozinha, enfeito só o meu quarto e tá ótimo.

O lado bom de eu estar passando tanto tempo em casa é que estou economizando muito, e talvez isso me ajuda na dívida enorme que tenho com a minha irmã. Eu estava contando com o 13o dos meus pais pra pagar tudo o que devo, mas esses dias minha mãe disse que não vai dar mais nada e vai usar o dinheiro pra consertar as telhas do terraço. Ela ameaça esse tipo de coisa o tempo todo, a cada dois meses ela diz que vai cortar minha mesada ou que vai tirar isso ou aquilo. Raramente ela faz mesmo essas coisas, mas eu nunca sei no que acreditar. É disso que falo quando menciono a tensão na minha casa. Minha mãe gosta de mandar na gente pelo medo, sempre ameaçando alguma coisa, gritando, etc. Sei que existem jeitos piores de se viver, mas isso não diminui o estresse que esse ambiente me causa.

Bom, agora acho que vou continuar me dando um tempo. Têm sido coisa demais pra mim.

Dill goes silent.

sábado, 30 de setembro de 2017

Trust issues

Love issues, heart issues.

Estou passando um final de semana na república depois de dois seguidos voltando pra casa. Apesar de amar ir pra casa, claro, viajar todo fim de semana me cansa muito, então estou tomando um descanso muito bem-vindo.

Hoje acordei com um tempo chuvoso, sem sol, e surpreendentemente fresco, e pude ficar sozinha no quarto pensando confortavelmente nos últimos tempos.
Sinto que cresci muito nos últimos dois anos de faculdade, mais do que achei que cresceria na minha vida. Porque eu sempre tive uma expectativa de vida muito baixa pra mim. Não que eu achasse exatamente que iria morrer cedo, mas sempre me pareceu natural não esperar que eu fosse viver muito tempo, nunca consegui me ver pra além dos 20 anos. E agora que passei dos 20, não consigo me imaginar nos 30. Parece que só consigo trabalhar com uma extensão de 5 anos no máximo, hah.
Com isso, ao mesmo tempo que fico muito feliz me surpreendendo com o quanto eu fiz com o que eu tinha, que de início era bem ruim, agora sinto que estou num momento um pouco estagnado, encontrando coisas que são barreiras maiores que as anteriores.
Porque acho que meus problemas anteriores na vida partiam das pessoas, das coisas. Eu não me sentia aceita, me sentia odiada, não me sentia amada, etc. As pessoas eram más comigo e eu "simplesmente" reagia a isso com todos os sintomas que preencheram e preenchem a minha vida. Já agora, sinto que passei um pouco disso. Não que eu tenha me tornado uma extrovertida que confia nas pessoas, se sente amada, etc. Acho que consigo ver que sou diferente da maioria das pessoas porque tive uma vida diferente, e nasci diferente. Ainda me sinto rancorosa com esse fato, não é como se eu fosse feliz e realizada sendo estranha. Mas acho que consigo conversar com essa estranheza e me confortar dentro dela.
Com isso, sinto como se eu passasse de uma fase que dá abertura pra outras, e aí surgem novos problemas. Diferente de antes, sinto agora que as principais questões que estão me perturbando vem de mim mesma. Sinto que não consigo me aproximar das pessoas, não consigo confiar. E não é como outras coisas como sair, ir em festas, coisas que eu não quero. Eu quero confiar, saber me abrir mais. Porque eu sei que sou arisca e arredia, sou difícil de lidar em quase todos os aspectos. Se eu me assusto (o que é frequente), qualquer possibilidade de contato é reduzida a quase zero, me fecho completamente. Sinto isso acontecer todos os dias. E acho que é esse ponto que me entristece: vejo que continuo com medo das pessoas, ainda sou assustada, machucada. As coisas ainda doem em mim e muitas vezes tenho medo que mesmo que aconteçam mil coisas boas comigo, essas coisas ruins continuem a me machucar e me impedir de me abrir e crescer emocionalmente.
Porque acredito em crescimento emocional, e detesto o sentimento muito recorrente de que sou infantil nesse sentido. Me sinto imatura perto das outras pessoas que parecem lidar tão bem com o que sentem e encontrar conexão com os outros também de forma fácil.

Muitas coisas são difíceis pra mim há muito tempo, e isso tem me cansado. Fico triste quando não vejo o que fazer, que é esse caso. Me sinto desconfortável e triste de estar como estou, mas ao mesmo tempo o pavor que sinto de me abrir com outras pessoas, de me expor emocionalmente acaba me fazendo ficar presa no meio dessas duas coisas.

Não escrevi esse post pra encontrar uma solução, porque sei que não sou eu e meu teclado que vamos resolver isso. Mas eu preciso colocar em palavras que preciso trabalhar minha confiança em mim e nos outros. Acho que só esforço e coragem podem me tirar de onde estou. E não sei se tenho isso.

E às vezes, fazendo as contas, penso que o custo-benefício disso tudo é muito baixo pra mim.

À bientôt,
Dill, xx.

P.S.: Vou colocar uma música que eu estava ouvindo por acaso enquanto escrevia esse post, e acho que ela tem muito a ver com tentar confiar nos outros.

"I'm looking for a place
I'm searching for a face
Is anybody here I know?
Cause nothing's going right
And everything is a mess
And no one likes to be alone

Isn't anyone trying to find me?
Won't somebody come take me home?

It's a damn cold night
Trying to figure out this life
Won't you take me by the hand, take me somewhere new?
I don't know who you are
But I... I'm with you
I'm with you


Why is everything so confusing?
Maybe I'm just out of my mind."

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Lost & tired


Estou na República, e acabei de acordar de um sono pesadíssimo, ainda com sono. Não sei por quê exatamente estou assim, mas procurando um culpado, só posso pensar nos sucrilhos que comi ontem (sim, continuo no glúten casual). Hoje estou cansada, com a cabeça pesada, dor de caabeça, sono demais... Só consegui ficar sentada na cama agora, porque eu só queria deitar.
Acabei faltando a última aula do dia que eu teria até as 18h porque estava exausta. Apesar de ter prometido pra mim mesma que eu não ia faltar aulas dessa matéria nesse semestre, me senti bem hoje ao faltar, já que eu só ficaria triste e cansada na aula. Tem que equilibrar bom senso com responsabilidade, né.

Estou engordando nos últimos tempos e sem me importar muito com isso, o que é ruim. Já não fico sem comer pra emagrecer, e frequentemente uso a comida como fator de conforto e relaxamento, o que eu acho completamente errado. Queria voltar a fazer exercícios, e comer menos e melhor. Espero melhorar a partir de hoje.

Continuo num hiato irritante com as minhas fotos. Na verdade, estou mais tristinha mesmo com isso. Queria muito estar fotografando, mas nunca mais saí pra nada, ahha. Muito triste isso. Só tenho ido a shoppings, coisas banais e ainda assim, só quando preciso porque a passagem está bem cara.

De resto, acho que estou passando por uma fase boa, porque voltei a tomar meus remédios. Cara, eu preciso MESMO dos meus remédios. Sempre que começo a melhorar, fico com mania de "esquecer" de tomar. Sei lá, fico achando que me curei ou algo assim, aí passo uns dias tomando meio errado, e depois de pouco tempo estou chorando igual uma criança por qualquer coisa. Tive uma crise dessas no fim de semana passado, fiquei irritada com pessoas que não tinham nada a ver, chorei antes de sair de casa sem motivo, o que só consegui controlar tomando outro remédio que o psiquiatra passou. Não consigo visualizar um futura tão próximo aonde eu deixe de tomar esses remédios.
Mas pra dizer algo bom (muito bom), eu praticamente não tomo mais o Clonazepan, estou aguentando muito bem sem ele. Fiquei duas semanas seguidas sem tomar, mesmo estando na faculdade. Só fui sentir falta essa semana, aí tomei. Acho que só estou mais deprimida agora, não mais tão ansiosa talvez. Mas no fundo, dá quase no mesmo, sei lá. Mas é bom não sentir tanto medo o tempo todo.

Passei as últimas semanas tendo uma reflexão meio profunda sobre meu jeito de ser e como as pessoas me tratam, e como eu trato elas também. Cheguei a começar um post sobre isso, mas perdi ele no meio e fiquei bem triste, hah.

Vou reescrever assim que puder.

J'ai des choses à faire.

Dill, xx.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

The Trucker jacket



Num dia muito quente que traz os presságios do verão, trago um post sobre a última peça de inverno que comprei esse ano. No meio das longas e lindas liquidações de inverno, consegui comprar algumas coisas e a última foi uma jaqueta cujo modelo eu descobri se chamar Trucker. É aquela jaqueta tiozão, que você vê quase sempre em rodoviárias sendo usadas por senhores de 40+.

Quando vi essa na loja, me veio a expressão: found a gem! Ela é única, cheia de personalidade. Adorei a cor que finalmente não é preta ou branco ou jeans azul no meu armário, hah.



Queria fazer mais posts sobre minhas roupinhas aqui, já que, vendo roupas como arte, vejo a moda como um trabalho criativo que traz muita graça pro dia-a-dia (às vezes a única graça, diga-se de passagem).

Espero voltar aqui em breve.

Dill, xx.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Chez moi (j'ai du temps)

Nesse semestre foi uma confusão pra arrumar as minhas matérias. Teve falha no sistema, conflito de horário em quase tudo que eu queria, inscrição sem saber se eu ia conseguir entrar na matéria, etc. Mas no final acabei ficando sem aula na segunda-feira, e nem foi de propósito, hah. Tô adorando 💙

Por isso, estou hoje em casa. Queria querer sair, mas a verdade é que estou bem cansada. Tenho ficado com medo de dormir de luz apagada de novo (hehe), aí estou dormindo com a luz acesa e sentindo que isso está me cansando. Hoje tomei café e estou de volta na cama escrevendo isso.

Tenho tido bastante problema com meu cabelo porque estou deixando ele crescer. E eu não sei se era o frio que estava fazendo, mas meu cabelo estava horrível, horrível. Duro, seco, triste de ver hahaha. Estava me irritando bastante e eu estava doida pra sair comprando um monte de produto pra ele. Ainda não consegui tudo que eu queria, mas já comprei um shampoo e condicionador e uma máscara que vou usar por bastante tempo direto, até sentir que ele está voltando a ficar bom. Usei uma vez o shampoo e um creme da minha irmã que é muito bom e já senti ele dar uma recuperada grande, mas vou continuar a usar as coisas porque cabelo longo é difícil. Não quero cortar, mas já está começando a dar muito trabalho. Vejamos até onde aguento, haha.

Minha pele também está horrível, e com isso estou tendo mais dificuldade ainda porque não entendo direito qual o problema. A única coisa que consigo pensar é na alimentação, porque estou comendo muito açúcar. Tenho dificuldade em me segurar nisso, e ultimamente tenho estado mais nem aí ainda. Pelo menos ainda me importo com o que vejo no espelho, então acho que vou me esforçar pra mudar alguma coisa.

De qualquer forma, acho que estou animada com esse mês, mas sinto que tenho que tentar ser mais ativa. Tenho tendência a ficar horas parada pensando que eu devia estar fazendo alguma outra coisa. Nisso perco muito tempo, claro. Tenho que estudar mais, me esforçar mais em algumas coisas da faculdade.

Também estou querendo muito voltar a tirar fotos, mas está difícil porque não quero sair, haha. Estou cansada. Mas me incomoda ficar sem as fotos. Bom, espero poder fazer isso logo. O feriado está chegando e vou ficar alguns dias em casa, acho que vou ter tempo aí.

Buenas, vou fazer alguma coisa agora, eu acho.

Adieu,
Dill, xx.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Heavy metal heart

Hoje é quinta-feira e estou na segunda semana de aula de mais um semestre na faculdade. Dessa vez não estou sentindo os primeiros dias, como senti bem forte nos outros semestres. Agora, parece que passou um feriado e não as férias. Não senti nervosismo pra rever meus "colegas de classe".
Como de costume, já estou com bastante coisa pra fazer, mas senti que esse semestre "demorou a começar" porque muitas aulas não tiveram na primeira semana. De qualquer forma, agora já estou no ritmo de desespero, hah.

Hoje foi um dia um pouco mais difícil que os outros. Tive duas aulas difíceis, uma da qual eu tenho medo e outra que eu simplesmente não gosto, e pra piorar, as duas têm o mesmo professor. Ele me usou de exemplo em uma atividade na sala que em si já era inútil, e fiquei com mais raiva dele ainda. Depois disso não consegui prestar atenção em mais nada da aula. Saí, demorei pra voltar e quando voltei fiz questão de não prestar atenção. Agora tenho matéria pra passar a limpo.

Tenho descarregado minhas emoções na comida também, como sempre, e tenho desregulado quase totalmente da minha dieta. Estou comendo várias coisas que não devo sem ligar muito. Whatever.

Estou com saudade de casa, e ao mesmo tempo, com medo de passar muito tempo lá. A verdade é que eu sou um demônio e demônios têm que se manter ocupados pra não fazer besteira. Por isso adoro minha rotina da faculdade, sofrida como ela é. Melhor isso do que parar e ter a cabeça cheia de besteira.
Estou um pouco nervosa com os próximos feriados, inclusive. Que eu melhore em manejar meu tempo livre e meu espírito maligno.

Estive bem desanimada com a minha fotografia ultimamente, mas acho que nos últimos dias isso tem voltado. Talvez. Estou meio amarga ainda com tudo que aconteceu nas férias, e ainda me sinto bem confusa. Não sei definir como estou ou onde estou (em que fase das coisas, que altura da vida).
Só estou bem confusa mesmo. Espero que as coisas mudem de sabor.

Pra finalizar, vou deixar uma música da Sky Ferreira que me define e anima meu coração faminto:



 Adio,
Dill, xx.




terça-feira, 15 de agosto de 2017

Picky

Sky 💙

Estou tendo uma dificuldade inédita em minha vida pra escolher coisas. Acho que sempre fui mais ou menos decidida, principalmente pra escolher coisas como roupas, coisas visuais assim. Mas estou passando por uns erros estranhos.
Há um tempo, comprei um óculos novo, e agora acho que fiz isso rápido demais, e sem necessidade. Foi aquilo de sempre: na hora de escolher o óculos, eu não conseguia ver nada que não gostasse nele, mas assim que ficou pronto e eu coloquei ele no rosto, veio aquele choque. Parecia não ter nada a ver comigo, pesado no meu rosto. Mesmo assim passei o dia, e estou passando os dias com ele, e meus sentimentos estão muito voláteis: tem horas que chego a achar ele lindo, e tem horas que me dá tanta raiva que quero guardar ele e esperar até eu poder comprar outro (uns dois anos). Estou usando ele, e vou levar ele pra faculdade, mas não sei se vou usar todo dia (ou algum dia) por lá.

Ontem aconteceu uma coisa parecida. Eu estava querendo uma jaqueta ou um cardigan há um tempo porque olhando meu armário, eu estava sentindo falta de alguma coisa mais leve e que fosse menos, bom, velha. Minhas roupas estão ficando super gastas por causa da faculdade e tudo o que eu olho no meu armário me parece velho. Tanto que esses dias eu fiquei muito estressada, saí e acabei comprando umas blusas novas, apesar do meu estado financeiro claramente reprovar isso. Foi um dos poucos dias bons que tive nas últimas semanas. Bom, aí ontem fui re-ver uma jaqueta que eu já estava de olho há um tempo. Ela estava em promoção por 90 reias, é de um bege claro, cheia de patches que dizem coisas legais, e gostei muito dela em mim, caiu bem. Não tinha levado no dia que vi ela porque não estava muito forte pra fazer dívidas. Mas ontem acabei voltando na loja e comprei a jaqueta. Agora, em casa, ela está me parecendo estranha. Acho que as patches não estão me agradando tanto mais, acho que queria uma coisa mais lisa. A verdade é que se eu pudesse compraria uma na forever com suas jaquetas de 190, mas foi justamente o fato de esta estar em promoção que me empurrou pra ela, eu acho. Não sei o que pensar.
Tinha amado ela na loja, e agora estou querendo trocar. Odeio sentir isso de novo, pouco tempo depois do "arrependimento do óculos". Acho que estou me sentindo um pouco perdida. Talvez eu devesse parar e descansar um pouco, mas estou inquieta.

Ontem fui finalmente no psiquiatra de novo, depois de várias crises de choro e dias sem ter vontade de fazer nada. Estou de volta com os remédios, mas a situação financeira daqui de casa me faz me sentir culpada por esses remédios todos. Estou com problemas de estômago também, tendo que comprar fibras, antiácidos, probióticos, e ainda três remédios psiquiátricos. Odeio gastar o dinheiro da minha família assim, e minha mãe também não esconde que ela não quer gastar com isso. Esse mês a gente acabou discutindo e eu me ofendi muito quando ela disse que "fica comprando um monte de remédio" e que não adianta nada porque eu não me alimento direito. Isso porque eu ainda não tinha almoçado e estava tomando um café.

Bom, nem vou entrar muito nas questões emocionais, estou cansada delas, cansada das pessoas perguntando se está tudo bem, o que eu tenho, etc. Tenho que engolir isso tudo e viver incomodando menos. Só não sei como incomodar menos a mim mesma.

Dill, xx

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

HighsandLows (all the time)


Estou tendo dificuldades em parar pra escrever, e com meu humor mudando a cada meia hora, também nunca consigo prever que tipo de post vai sair. Bom, estou aqui, relativamente bem.
Estou tendo muitos problemas com meu humor, piorando agora no fim das férias. Eu acordo de um jeito e antes de almoçar, já mudei de humor (quando digo humor talvez pareça uma coisa simples ou boba, mas pra mim é como mudar a visão de vida: uma hora eu acho que estou bem, e que melhorei, vou conseguir fazer as coisas; três horas depois tenho certeza que nunca vou melhorar e vejo até as coisas que já passaram na minha vida pela pior ótica possível, que na hora me parece a real.
Isso acontece todo dia o dia inteiro. Antes das 23h eu não acredito em mais nada. A noite é a pior hora pra mim, essa semana, várias vezes quando estava me preparando pra dormir me bateu uma agonia muito grande e sem explicação, e eu começo a chorar desesperadamente. A única coisa que me faz parar de chorar é o Clonazepam, que me acalma. Só tenho conseguido dormir com ele.

Também estou achando estranho que agora, quando fico assim muito deprimida, perco o sono completamente. Esses dias fui até as 4 da manhã acordada e não teria dormido se não tivesse tomado o remédio nessa hora. Bom, claramente meus problemas voltaram e estou querendo voltar com a medicação. Hoje fui no médico com esse objetivo, mas não consegui. Agora estou procurando um psiquiatra barato por aqui.

O que me entristece nisso é o tempo que eu perco ficando triste, me isolando, me odiando, sendo agressiva com as pessoas injustamente, sendo desagradável. Isso tudo não volta, não tenho como recuperar.
De qualquer forma, até agora estou tendo um dia bom.

Saí na rua, e as coisas deram bastante errado no início. Acordei muito cedo pra uma consulta que não consegui, saí de lá, me perdi da minha irmã e fiquei mais de uma hora esperando ela pra depois descobrir que ela tinha ido embora. Fiquei muito irritada com isso, e nesses meus tempos de fraqueza emocional, tive vontade de chorar. Me segurei muito pra não chorar na rua, e consegui. Depois fiquei irritada aí liguei o foda-se e fui comprar roupas. Faz um tempo que estou achando as minhas roupas muito ruins, toda vez que saio me sinto mal vestida. Aí comprei praticamente tudo o que eu queria, com um certo equilíbrio. Me segurei pra não comprar nada muito caro (deus sabe que jaquetas são meu fraco nessa vida) e acabei o dia sabendo que estava ferrada, mas ainda estou levemente feliz. Mas sei que esse não vai ser o clima no final do mês...

Agora há pouco liguei pra ótica e soube que meu óculos novo está pronto. Apesar de estar com um pouco de medo, estou feliz e acho que vou buscar ele ainda essa semana. Aish, espero não ter cagado nada.

Eu espero realmente que as coisas melhorem a partir de agora. Apesar de saber que a parte química é muito mais que a metade do problema, sei agora que consigo me ajudar nisso, me esforçar pra não sair da linha o tempo todo, pra não estar sempre num caos.

Dill, xx.



quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Stop crying you heart out

Os últimos dois ou três dias foram bem difíceis. Se minhas férias começaram com uma vontade de aproveitar tudo ao máximo, sair bastante e ver o máximo de coisas possíveis, agora estou numa fase de recolhimento, onde eu só quero ficar tranquila.

Hoje acordei muito triste, por isso passei quase o dia todo dormindo (a base de remédio, claro) e chorando. Ainda assim, fiz bastante comida e acabei comendo bastante, o que depois me fez mal, e acabei ficando mais triste. Depois de chorar bastante e ver que não ia conseguir fazer mais que isso, voltei pro meu quarto (que eu não arrumo a cama há dois dias porque não saio dela) e resolvi assistir alguma coisa pra me distrair. Assisti Match Point e gostei muito. Eu devia assistir mais filmes.
Eu adoro o clonazepam principalmente porque em 90% das vezes ele me faz parar de chorar, mesmo que seja um choro de desespero. É o que me faz conseguir parar de chorar e dormir, desacelerar, além de parar os pensamentos também. Continua sendo difícil ficar sem o antidepressivo, mas também continuo achando que vale a pena tentar ficar assim por mais tempo. Seu eu conseguir manter uma rotina boa na faculdade sem ele, acho que fica tudo bem só com o clonazepam.

Nos últimos dias também acho que passei por uma transformação, ou uma contra-reforma, hah. Acho que tinha falado aqui que depois do assalto, eu, pra minha surpresa, mudei muito. Além de quase voltar pra síndrome do pânico, eu estava o tempo inteiro muito irritada com tudo. Tudo mesmo, com as pessoas, com o jeito como as coisas funcionam, com a sociedade em geral e o jeito que ela é. Engraçado, só de escrever isso já quase começo a chorar. É que tudo isso estava me magoando muito, o jeito como as pessoas se tratam e como ninguém está seguro hora alguma. Isso se tornou muito claro pra mim depois do assalto. Não existe, pra mim, nada, nenhuma lei que impeça coisas ruins ou péssimas, trágicas, de acontecerem comigo, com amigos meus ou com minha família. Estar vivo é estar vulnerável, isso é claro pra mim agora. E quando percebi isso, entrei em pânico. A ideia de que tudo pode acontecer a qualquer momento não é só assustadora, é exaustiva também. Computar 200.000 possibilidades pra uma ação só é muita coisa; eu estava entrando num estado de vigilância pessimista que eu conheço muito bem do meu ensino médio. E eu prefiro uma coisa ruim que seja pelo menos uma novidade do que essa tristeza que eu desgastei e que me desgastou.
Bom, passei um bom tempo assim, falando em sair do país o tempo todo, até pensando em como eu poderia fazer isso agora, andando na rua literalmente magoada com todo mundo a ponto de chorar na rua.
Sou assim desde pequena: apesar de passar uma imagem agressiva e mesmo falar sobre agressividade como modo de vida, etc, eu nunca entendi a violência. Pra mim é completamente ilógico machucar qualquer coisa viva de propósito. Isso sempre me parece absurdo, não importa quantas vezes eu veja ou ouça falar sobre isso. E quando a coisa chega mais perto, apesar de eu sempre falar ferozmente em vingança e reações violentas de resposta, eu sempre paraliso. Eu fico atônita e confusa, porque no fundo, não tenho como entender esse tipo de coisa. Por que machucar alguém quando você sabe que esse vai ser o resultado?

Depois de muito tempo sendo um poço de pessimismo, e de sessões constantes de choro e medo, eu meio que acordei. Lembrei que existem outras coisas fora disso. A sociedade não faz só violência; também faz arte. Eu gostava de escrever "Art will save me" antes mesmo de entender o significado disso. Não sei ainda se entendo, mas acordei pra ver que o ser humano é capaz de fazer uma conexão desinteressada com a natureza e com seus semelhantes, de fazer coisas que não tem outro objetivo se não admirar, engrandecer as coisas naturais. Lembrei da música, dos museus, da fotografia, da leitura.
Ontem eu vi um documentário que me despertou muito isso; era sobre a vida de Botso Korishelli. O jeito que ele levava a vida me tocou muito e eu chorei várias vezes ao longo do documentário. Porque a conexão que ele tinha com as coisas é o que me fazia falta. Ver o jeito que ele vivia me deu um ar, como se eu fosse tirada de um poço. Depois disso, eu decidi que não quero mais ser tão violenta quanto antes. Entendo minha agressividade; ela veio em resposta a muitas coisas que aconteceram e eu achava que precisava dela pra sobreviver. Mas, ironicamente, acho que isso também estava me mantando. Sei que dizem muito isso e poucas pessoas acreditam, mas eu realmente sinto que quando sou violenta, a pessoas a quem eu mais machuco sou eu mesma. Porque eu sou o mais contrário disso. Não entendo a violência, pra mim ela só é aceitável artisticamente.

Agora estou com esse novo norte, o de tentar deixar minha agressividade ou seja, minha insegurança. Não quero mais ter que ameaçar pra me sentir segura.


Dill, xx

domingo, 30 de julho de 2017

Been fading (finding my time)


Estou em casa e essa talvez seja a primeira vez que venho escrever nesse blog com um humor razoável. Hoje o pessoal aqui de casa saiu pra passear e eu resolvi ficar, porque além de estar muito cansada, estou passando mal desde ontem. Estou saindo muito nessas férias, muito mesmo. Quase não fico em casa dois dias seguidos, mas estou ficando um pouco cansada com isso tudo, por motivos físicos mesmo. Continuo preferindo sair, mas o sono e o cansaço são reais.

Ontem combinei com duas amigas e dois amigos meus de ir num café num lugar que é um pouco longe, e onde a gente só vai porque o café é diferente, todo temático de "coisas nerds". Adoro aquele lugar, e estava querendo ir lá desde o início das férias. Mas ontem, todo mundo atrasou e, pra falar a verdade, acabaram não aparecendo no café porque tínhamos combinado de ir pra outro lugar depois de lá. Acabei ficando chateada com isso, porque odeio (ODEIO) que me façam esperar, ainda mais sem motivo. Mas depois de algum tempo eu fiquei mais calma (demorou um pouco, confesso), e a noite terminou bem. Mas fiquei bem irritada, hah.

Bom, hoje estou bastante feliz porque acabei de comprar um sonho de longa data: um all star monochrome preto 💕. Estou querendo um desses há, sei lá, 8 anos talvez. Faz muito tempo que procuro fotos dele na internet e sempre me reviro de raiva porque nunca tem muita foto de pessoas usando ele. Ultimamente tenho visto mais pessoas com ele na rua, mesmo que seja o baixo mais frequente ainda. É lindo demais meu deus. Esses dias vi uma menina usando um, e sempre tive medo de ficar muito masculina usando ele, mas nela eu vi que fica muito bem. Aí procurei e achei num brechó online 💙. Comprei por menos de 100 reais.

Não vou mentir, não fiz as contas direito antes de comprar, mas como as parcelas ficaram leves, eu imagino que não vá me ferrar tanto comprando isso. Mas acho que não posso comprar mais nenhum casaco nesse inverno.
Como sempre, estou apreensiva com as minhas contas, mas espero que não esteja completamente errada com a noção do que estou devendo porque não quero ficar triste com a compra do tênis.
Como eu disse, tenho saído muito, e quase todas as lojas estão em liquidação nesse período. Só deus sabe a força que eu tô fazendo pra não comprar nada. Acho que a ultima roupa que eu comprei foi uma saia longa que foi muito barata, 25 reais. Antes disso, só uma camisa num brechó que custou a mesma coisa, mas que se não me engano, já paguei.

Fui no nutricionista há um tempo, e não foi milagroso, mas também foi melhor do que minhas últimas consultas. Nas últimas duas semanas mais ou menos, estive muito, muito ruim da barriga, e óbvio que eu estava super estressada com isso, com raiva, chorando, etc. O médico me recomendou comer os alimentos apropriados, que são caros, mas que a partir de agora vou começar a me esforçar pra comprar e comer. Minha alimentação é chata e cara, tudo de ruim. Mas acho que essas minhas crises sofridas ajudam no sentido que minha família fica mais consciente, e com isso, reclamam menos das minhas compras de comida.

Ah, pra terminar o post com notícia boa, no mesmo dia do nutricionista eu fui fazer meu óculos novo. Estou usando um que já tem mais de 2 anos, e queria um novo há alguns meses. Fui comprar sozinha e fiquei bastante nervosa no começo porque se você compra óculos em ótica, sabe como os atendentes são muito insistntes, pegajosos, etc. Bom, acabei entrando em uma e acabei escolhendo uma armação da mesma marca do meu óculos atual (que aliás, eu amo). Comprei num estilo diferente, maior e um pouco arredondado. Acho que é meio parecido com esse:


Espero muito que não me arrependa e ele seja lindo, porque sempre fico morrendo de medo de ter escolhido uma armação ruim. Quero ele logo \o/

Fico por aqui.

Dill, xx.

terça-feira, 25 de julho de 2017

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Eu não sei em que semana das férias estou agora porque parece que toda vez que entro de férias perco completamente a noção dos dias.
Eu parei meu antidepressivo uma ou duas semanas antes do fim das aulas, e senti vários sintomas que mudaram, e na maioria, passaram. Agora, acho que não tenho mais dos efeitos da "abstinência" do remédio, mas voltei a ser como eu era antes de começar a tomar ele. No início das férias, comecei a ficar triste, mas achei que tinha a ver com voltar pra casa, me sentir presa, voltar a conviver com minha mãe, tudo isso. Mas agora eu estou aqui há mais tempo, e estou com dificuldade de sentir as coisas.

Me sinto letárgica, longe, com apenas dois humores: alegria ou tristeza completa. Isso significa que se alguma coisa boa não está acontecendo no momento, eu fico triste, e começo a chorar, às vezes chegando ao desespero, tudo por nada. Não tem nada acontecendo, eu só não gosto de nada. Faz uns dias, tive que ficar saindo pra resolver coisas e ir em médico, coisa que têm eme estressado muito por causa da falta de solução e investigação interminável dos meus problemas. Nesses dias fiquei muito, muito mal. Passava o dia chorando na cama, e tomei clonazepam pra dormir, e até pra ficar acordada de um jeito decente. Cheguei a perder muito o paladar, não sentia o gosto de quase nada, e ainda estou bastante assim. Não sinto o gosto das coisas por mais que eu coloque açúcar ou sal. E às vezes até sinto o gosto, mas me alimentar tem se tornado tão estressante pra mim que no meio da refeição às vezes me dá uma aversão a comer e tenho vontade de jogar tudo fora, não importa o que seja. Estou voltando a tentar não comer pra me desestressar.
Sinto que meus problemas intestinais também estão aumentando, não sei se tem alguma relação com o remédio ou com a depressão. Só sei que estou comendo pouco e ainda assim minha barriga está enorme e eu me sinto inchada.
Quando deito na cama, não tenho vontade de levantar por nada. Fico sentada com sede, sem querer levantar pra pegar água.

Também tenho ficado com mais medo. Isso eu tenho sentido há mais tempo, há um ou dois meses, talvez. Dentro de casa não sinto isso, mas quando tenho que sair, principalmente pros arredores da minha casa, tenho ficado com um medo inexplicável. Fui na casa de uma amiga minha que fica mais pra dentro da cidade, e estava morrendo de medo. Umas duas vezes fiquei quase em pânico.

Estou com várias coisas pra resolver ainda nessas férias, mas estou desanimada, não quero fazer nada.
Com isso tudo, estou vendo que vou ter que voltar a tomar o remédio, talvez pra sempre. Tenho motivos, argumentos e quase provas de que tenho uma doença (ainda a confirmar no médico) que causa problemas neuronais e que tem depressão como causa. Também causa outras coisas que eu acho que levaram a boa parte dos problemas que eu tive/tenho a vida toda. Tenho médico amanhã e espero muito, muito, muito, muito mesmo que eu saia de lá com alguma coisa, alguma ideia, um diagnóstico, uma opção de tratamento ou pelo menos uma direção de tratamento.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Back here

Estou na segunda semana de férias, eu acho, e as coisas estão mais ou menos. Melhores que as últimas férias, com certeza.

Nos últimos dias tive problemas com alimentação e isso têm me chateado. Passei o dia bem mau humorada mas tentando fazer alguma coisa. Ontem a noite já não estava me sentindo bem do estômago e acabei comendo pão e outras coisas que eu sei há muito tempo que não posso comer. Não consigo me acostumar com a sensação de que nunca tem nada pra eu comer. Sempre me estresso, fico triste, dou meus ataques. Ontem, comi errado e por isso acordei inchada com uma sensação ruim na barriga e um gosto ruim na boca que só agora está passando.

Por causa disso, acordei um pouco mais decidida a fazer coisas pra eu comer. Porque se eu volta e meia saio comendo o que não devia não é por frescura: 80℅ do tempo não tem mesmo o que eu possa comer na minha casa. Ontem minha mãe fez empadão pra ela e minhas irmãs e, como já é costume, não se preocupou em fazer alguma coisa pra mim. Hoje no almoço, ela fez macarrão pra minha irmã e um amigo meu, e não se preocupou em pensar nada pra mim. Sabe, sei que não justifica eu não comer direito já que sei o que é certo pra mim. Mas, porra, até minha irmã de 28 anos ainda chega em casa com uma refeição toda pronta pra ela todo santo dia, com lanches no fim de semana e tudo o mais. E eu, bem mais nova que ela, tenho que me virar completamente, incluindo compras de mercado que mesmo que eu não faça pessoalmente, tenho que pedir, falar, avisar toda vez, como se minha dieta fosse um problema novo. De certa forma, é, porque ninguém aqui parece se adaptar a isso. Por isso passei o dia meio mal, misturando a culpa da dieta desregrada com o ressentimento familiar.

No momento, estou tendo meu humor melhorado por uns pãezinhos de batata que acabei de fazer que acho que dá pra dizer que deram certo.
Queria ir na rua amanhã, mas ainda não decidi. Na verdade, acho que decidi mas estou relutante. Acho que vou sair meio escondida, sozinha, levar meus pães de batata na bolsa e ir tirar algumas fotos. Eu ficaria muito feliz com isso.

Depois de vários meses de extroversão quase inexplicável, sinto que estou voltando ao meu estado introvertido. Quero ouvir jazz baixinho tomando chá sentindo um colchão macio nos meus pés.

Coisas muito legais têm acontecido e não quero ser ingrata a elas. Um amigo da família voltou a se aproximar e tem sido uma ótima companhia. Eu tenho passado uns tempos bons com amigos, simplesmente saindo e sentando em algum lugar barato pra comer enquanto conversamos. São as melhores coisas. Isso é melhor que qualquer coisa.

Bom, acho que esse post ficou de um tamanho razoável. Tenho estado afastada do blog, e se ele tivesse leitores, eu pediria desculpas. Nem sempre estou com cabeça pra escrever aqui.

Estou com saudades de me expressar mais artisticamente também. De ver arte, respirar esteticamente.

Vou falar mais sobre outras coisas em outros posts. Espero que sejam frequentes.

Miss you all,
Dill xx.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Glitch ###$ wrond mind

Comme promis, estou aqui com um post um pouco mais positivo. Hoje o dia foi melhor que ontem e melhor que o dia anterior também, então acho que é um bom momento.

Hoje eu consegui comprar meu cartão de memória pela internet com frete grátis e um desconto muito bom porque eu tinha um crédito na loja. Vou pagar 17 reais por 16gb. Estou super feliz. Mal posso esperar pra chegar porque não consigo nem atualizar meus aplicativos mais.
Estou tentando fazer as contas, e acho que meu semestre acaba já na semana que vem. Se tudo der certo, em 10 dias mais ou menos vou voltar pra casa e ficar por mais que um fim de semana.

Há alguns dias, saí com duas amigas e nós visitamos cafés, brechós e eu até fui num bar depois com elas (ora ora, que pessoa eu me tornei? haha). Foi muito divertido, estava precisando sair assim há muito tempo.
 Como fomos num brechó, eu não me aguentei e comprei uma camisa xadrez. Linda demais, super duper grunge, haha. É escura, de cotelê, e xadrez. Já falei que é xadrez? 🔝  Custou 25 golpinhos, quase uma delícia gelada.

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Parei de escrever esse post no meio e estou continuando agora. Hoje foi um dia estranho, mas pelo menos, curto.
Acordei atrasada porque meu despertador não tocou ou eu estava dormindo tão pesado que não acordei. Era pra eu acordar 4:30, acordei 5:30. 
Saí de casa correndo, sem café e sem comer. Passei na república pra deixar as coisas, fui pra faculdade só pra tomar café e comer alguma coisa.

Chegando lá eu não queria ir pra sala porque a professora tinha passado um trabalho sem explicar direito do que se tratava, mas todo mundo estava suspeitando que a turma teria que falar alguma coisa. Então óbvio que eu não queria ir, mas fui. Não era uma obrigação falar, mas a professora ficou várias vezes olhando pra mim e pra outras pessoas no fundo que também não queriam falar. Uma hora ela chego a falar: "e esse pessoal aí do fundo não vai falar não?"
Cheguei a ficar com medo uma hora mas rapidamente voltei pro meu estado ainda apreensivo, mas resoluto em não falar. Eu não me considero só uma tímida introvertida, gosto de pensar em mim como ativista dos direitos introvertidos, haha. Eu acho que as pessoas têm o direito de não falar se quiserem, e pra mim, criar um sistema de ensino inflexível baseado, na necessidade de falar, se expressar verbalmente, é de uma violência que a maioria das pessoas ignora. Por isso, nesse tipo de situação, faço questão de mostrar que não vou falar, não importa a situação, a pressão ou autoridade envolvida.
Introvertidos têm todo o direito de existir em sua totalidade.

Bom, há algum tempo meu remédio antidepressivo acabou e eu me enrolei e acabei não conseguindo a consulta pra renovar os remédios. Agora deve fazer uns 5 dias que estou sem ele, e estou me sentindo estranha. Há dois dias, eu estava muito, muito tonta, e hoje estou muito nervosa, mesmo depois de ter tomado um clonazepan de tarde.  Vou esperar pra ver se isso passa, e se eu fico bem de novo.


sábado, 1 de julho de 2017

C'est épuisant


Okey, faz muito tempo que não escrevo aqui. Tentei escrever mil vezes, comecei vários posts que sempre me desanimavam no meio. Espero que esse dê certo. Acho que o ruim é que eu tentava escrever enquanto fazia outras mil coisas, e quando me desconcentro acabo perdendo o raciocínio do texto.

Pois bem, estou no meio de avaliações, provas e trabalhos que se alternam pra tirar meu tempo. Tenho estado chateada com a minha organização (falta de). Perdi uma consulta com o psiquiatra, tenho que checar uma avaliação imoportante do curso de inglês e simplesmente não estou fazendo isso, tenho que remarcar algumas consultas, pegar resultado de exames, etc, etc. Várias dessas coisas já passaram da data e talvez nem tenham como ser revistas. Mas estou muito cansada de ficar conciliando as coisas, não aguento mais perder aula por causa de consulta. Por isso, meio que decidi só mexer nessas coisas nas férias.

Mais uma vez venho neste blog dizer que estou em má situação financeira. Estou devendo muito, muito mesmo, talvez mais do que jamais devi na vida, e por isso estou num período de recessão amargo e irritante. Não estou podendo comprar coisas, e precisando de várias delas. Meu celular está sem sd card desde que eu comprei ele, e por isso, não consigo mais instalar aplicativo nenhum, e só consigo atualizar os que eu já tenho quando limpo o cache. Está bem chato, e eu saí hoje pensando em comprar um, mas quando achei por 35 reais me bateu um desânimo. Sei que não posso pagar. Por isso, resolvi que vou aguentar mais. Nada feliz.

Tenho passado por boas experiências e me virando bem com a maioria das coisas sociais, e por ironia ou leis do universo, minha vida acadêmica está sendo misteriosamente prejudicada. Não sei dizer exatamente o que aconteceu porque eu não sinto que relaxei tanto assim, mas os resultados não mentem. Esse período da faculdade foi ruim. Estou enrolada com duas ou três matérias, que nem são lá isso tudo pra eu me enrolar nelas, além de já estar reprovada em uma. Pra piorar, todas as minhas amigas tiraram notas maiores que as minhas, mesmo as que pareciam estudar tanto quanto ou menos que eu. Acho que estou estudando de um jeito muito errado, e talvez tomando pouco cuidado. Não sei dizer. Mas não gostei do jeito que as coisas ficaram, principalmente porque agora é fim de semestre e eu sei que poderia estar mais relaxada. Pra piorar, eu tenho uma clássica vontade de desistir das coisas. Eu simplesmente gosto de deixar as coisas pra lá. Por isso estou fazendo um esforço considerável em segurar as pontas de algumas matérias que estão a um ponto de me reprovarem.

Muitas coisas estão me irritando e algumas me deixando triste, mas estou levando bem tudo, no geral. Mesmo assim, sinto um sabor geral de amargo. Queria que o semestre acabasse logo.

Vou tentar escrever um post contando as coisas boas depois, hah.

Adieu,

Dill, xx

terça-feira, 6 de junho de 2017

Seeking silence


Fiquei bastante tempo sem postar aqui né. Estive passando por altos e baixos desde o último acontecimento infeliz. Não sei nem explicar. Além disso, também estou passando por problema financeiros causados por nada além de minha falta de noção de realidade. Depois que comprei a câmera, a parcela dela tá tirando uma boa parte da minha mesada, mas eu meio que continuei comprando quase que normalmente. Agora já é a segunda vez que a fatura do meu cartão vem mais que o dobro do que eu ganho de mesada. Problem.

Detesto isso, mas estou conseguindo dar um tempo nas comprar, eu acho. Pra mim é difícil entender que não posso ter tudo, tenho uma mente bem infantil.

Deixando esses problemas de lado, como falei no meu último post tenho me incomodado com meu desempenho na faculdade. Acontece que estou sentindo cada vez mais uma pressão pra eu me envolver mais com as coisas na faculdade. Acho que eu devia conversar mais com os professores, com os alunos, que eu devia expressar dúvidas em aula, etc. Mas eu fico tão travada em sala que no dia que eu consigo pelo menos raciocinar lá já me sinto vitoriosa. Mas me sinto mal de não me envolver mais com as coisas simplesmente por não querer ou por não ter coragem. Aliás, essas duas coisas são bem diferentes entre si.
Odeio não ter coragem mas também odeio que o mundo me obrigue a ser de outra forma que não eu mesma. Não gosto de falar com pessoas e ponto. E acho que eu tenho esse direito. Me irrita muito o fato de todos os professores da faculdade e nas escolas nem sequer cogitarem outras formas de expressão. Acho que isso tinha que ser pensado individualmente, os alunos tinham que ter o direito de escolherem a forma com que são avaliados, etc. É a velha história de julgar peixes pela sua capacidade de voar.

Aliás, agora eu devia estar em uma aula na qual eu não vou há um bom tempo por causa de um fracasso que eu julguei vergonhoso. Mas não desisti, estou quase pronta pra encarar a vergonha de frente.

Estou me sentindo bem cansada também. Não tenho tempo de sair, e quando tenho acabo usando pra dormir ou estudar. Estou cansada. Queria muito que o semestre acabasse logo. Quero ver filmes, tomar café qualquer hora do dia só pelo prazer, sem me preocupar em não conseguir dormir. Quero voltar a ler meus livros e descansar desse mundo adulto extrovertido e opressivo.

Mas aconteceram muitas coisas boas também que estou esquecendo de falar. Por exemplo, fui num circo que está aqui na cidade com uma amiga da faculdade porque ela ia fazer um trabalho com um pessoa do circo. Fui de penetra porque adoro circo, pelo menos o mundo estético dele. Me diverti muito, muito mesmo, e pude tirar fotos ótimas. Aliás foi principalmente por isso que quis ir, pra praticar fotografia. Amei as fotos, e fiquei ontem até quase 1 da manhã editando as últimas pra entregar, porque o pessoal do circo pediu ^.^. Tenho cogitado cada vez mais usar a fotografia como trabalho, mesmo que por um tempo curto na vida. Porque seria uma boa experiência e me daria dinheiro.

Bom, acho que vou me sentir melhor quando puder descansar das coisas. Respeito muito minha introversão e sonho com o dia que o mundo também vai respeitar.

QuietDill,
xx.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Sad mess

"I can honestly say
you've been on my mind
since I woke up today, up today"


Estou me sentindo triste e letárgica há dias. Não estou me sentindo bem em público, e essa semana só tive vontade de me recolher. Queria muito poder dar uma pausa em tudo agora, ficar sozinha, me resolvendo, estudando talvez. O problema com o estudo é que eu conecto isso automaticamente à faculdade, que é muito estressante pra mim.

Estive faltando algumas aulas por motivos de saúde, cheia de exames e consultas. Isso já tinha dado errado no primeiro semestre, mas eu aparentemente esqueci disso. Faz duas semanas que não tenho aulas de duas matérias, uma que é difícil por si só e cheia de conteúdo, e a outra que nem é tão difícil, mas que por causa das minhas faltas estou completamente perdida nela.

Eu já não estava bem nem feliz, mas pra piorar essa semana fui reprovada numa etapa de uma das matérias que faço. Isso nunca tinha acontecido. Foi tão ruim que na hora mesmo, enquanto eu falava com o professor, senti um gosto muito forte amargo na boca que nunca tinha sentido. Fiquei mais mal com isso do que eu esperava.

Amanhã tenho uma prova e estudei muito pouco até agora. Não consigo ter vontade de estudar. E antes dessa prova, amanhã tenho uma matéria que eu nunca faço nada que o professor pede. Toda semana ele passa coisas que a gente tem que pesquisar pra discutir em turma mas eu nunca pesquiso nada. Mas estou aprendendo o conteúdo porque presto atenção nas aulas, mas não participo em nada (como sempre).

Estou cansada e triste, meio vazia, e principalmente incomodada com meu baixo rendimento na faculdade.
Espero que isso passe.

Tired Dill, xx.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Have been afraid like I haven't in a while
I must say I thought this was over
I though I wouldn't feel like this anymore

I'm afraid and don't know what to do
I try to look for signs righ now, but I only see chaos
I'm the chaos

Can't be among them anymore
want to be alone
but that I can't do

Have a life to live
have got things to do
problems to be solved that turn into more problems

Don't want to be here
don't want to do that

Let me be alone for a while
or for ever.





sexta-feira, 12 de maio de 2017

Unlovable me


Too angry to love
 Mais uma vez falo de uma recém terminada sexta-feira em que eu sinto o alívio do término da semana.
Nas primeiras semanas em que tomei o antidepressivo, me senti muito alegre, muito mesmo, como nunca me sentia. Tudo parecia maravilhoso. De uns tempos pra cá não tenho sentido mais isso, penso que talvez eu esteja me acostumando com o remédio ou algo assim. Mas continuo com um bom-humor natural e nunca mais fiquei tão ranzinza quanto antes. Ainda estamos ganhando.

Ultimamente tenho passado por umas experiências que estão me deixando encurralada, sem saber o que fazer. [ok, tomando coragem]
Tenho notado pessoas tentando iniciar contato comigo, através de olhares geralmente, e eu estou completamente sem saber o que fazer. Pra começar não sei distinguir uma aproximação comum de uma aproximação "amorosa". Ou sei, e prefiro fingir que não entendo. Há muitos anos não consigo fazer amizade com meninos porque essa coisa sempre entra em jogo, e nunca sei o que está acontecendo. Só que o que tem me incomodado ultimamente é que sinto que estou perdendo oportunidades nos dois tipos de coisa, amizades e relacionamentos.

Quanto a amizades, já fico triste o suficiente por não ter mais amigos. Muitas vezes ouço grupos de pessoas conversando no campus, e geralmente de garotos, com assuntos super legais que minhas amigas não conversam e que eu queria participar, mas sei que nunca conseguiria me aproximar. Mesmo se isso fosse uma intenção deles, sei que eu diria não e iria embora, provavelmente de cabeça baixa. Isso acontece constantemente na faculdade, e eu tenho ficado mais triste ultimamente porque nunca antes minha aproximação com outras pessoas foi tão possível, e ainda assim eu pareço não conseguir algumas das coisas que mais quero.

Entrando no campo sentimental, a coisa complica ainda mais. Eu não sei dizer o que eu sou, como sinto, nada disso. Até agora nunca tive nenhuma experiência "romântica", nenhuma sequer, nem paqueras, nada do tipo. Não exatamente por falta de oportunidade. Já tive garotos com interesse em mim, que eu afastava assim que notava isso. Me tornei mestre em repelir pessoas. O ruim disso, é que atualmente me sinto uma criança quando no meio adulto eu não sei reagir a um olhar ou alguma atitude. Eu fico assustada ou irritada, sempre. Não tenho paciência pra esse tipo de coisa, não sei exatamente por quê.
Ao mesmo tempo, me vejo o tempo inteiro procurando despertar o interesse de pessoas. Penso que isso talvez seja por causa do bullying que sofri por muito tempo por ser feia, pra mim faz sentido pensar que por isso estou sempre "checando" minha beleza no olhar dos outros. Gosto quando me olham desde que seja em um ambiente onde um segundo contato com aquela pessoa não seja possível, porque eu não quero nada com ela, provavelmente.
E aí mora outro problema: eu nem sei se quero algum tipo de relacionamento. Na verdade eu sei, eu não quero. Mas eu queria tanto querer, que custo a admitir isso pra mim mesma. Porque a verdade é que estou bem pra caramba sozinha. Gosto de ter amigos, de conversar com pessoas, de me divertir, mas não sinto necessidade de envolvimento amoroso com ninguém. Demorei muito a perceber que toda a minha preocupação com relacionamentos durante a minha vida girava em torno não de uma necessidade minha de ter alguém "pra mim", mas sim em tentar ser normal, em me encaixar, em fazer algo que todo mundo faz, sumir na multidão como estou sempre tentando. Sempre estou tentando me camuflar porque as piores experiências que tive aconteceram quando de alguma forma eu chamei atenção ou chamaram atenção pra mim.
Essa coisa de não sentir a menor necessidade de envolvimento amoroso com ninguém me deixa louca. Eu já percebi que tenho grandes problemas em me aceitar e esse é um deles. Tem acontecido comigo de garotos bonitos, interessantes e aparentemente legais me olharem com interesse e eu me revoltar por não querer nada com eles. Olho uma pessoa daquelas e penso: como posso não querer isso?? Vejo tantas pessoas procurando alguém, e me sinto uma idiota quando dispenso todo e qualquer um.

Uma outra questão que me bateu muito na cabeça essa semana: eu sinto frequentemente que por ser mulher, por ser (agora) relativamente bonita, que a minha beleza devia ter uma função, devia ser usada. É estranho, mas eu sinto como se fosse quase errado eu ser bonita e não querer "usar" isso com outras pessoas, em relacionamentos ou não. Pensei que isso é uma demonstração da cultura horrível que nós temos onde a mulher tem uma função quase exclusivamente sexual. Tudo o que a mulher faz, mesmo que seja estudar, aprender, parece ter a função final de a tornar mais atrativa sexualmente. Parece que na mulher tudo visa o fim de servir aos homens, e nem falo de um homem exclusivo ao qual ela pertença, mas de todos os homens. A raiva/reprovação que uma mulher "feia" ou "descuidada" gera demonstra claramente que na cabeça da maioria de nós a mulher tem função visual, de embelezar, seja um ambiente, uma loja, ou um homem ao lado dela. Com essa minha preocupação em "dar uma utilidade pra minha beleza" me senti triste ao perceber que compactuo com esse pensamento. É muito louco como a mulher realmente não é vista como pessoa, mesmo por mim que sou uma. Me sentir culpada, triste por não pôr minha beleza a serviço de ninguém é loucura. É esse tipo de coisa que acho que um homem nunca poderia entender.

Bom, sei que parece um problema ridículo, porque somos ensinados que a vida amorosa é complicada quando não nos querem, e outros mil problemas, mas pra mim é isso. Não sei o que fazer porque pra mim é impossível fazer coisas que eu não queira. E pensando bem, seria ruim até pra outra pessoa, se ela estivesse procurando algo sério. Não consigo me ver namorando ninguém, essa é a verdade.

Sou um et? Hahahah, bom, me sinto como um. De qualquer forma, acho engraçado como a vida pode ter dos mais diversos problemas.

Escrever aqui me ajudou e espero continuar meu trabalho de auto-aceitação. Quero aceitar a mim e a todos os tipos de pessoas que existem.

Et que personne ne soit oublié.

Dill, xx

domingo, 7 de maio de 2017

Dimanche (c'est toujours la même chose)


Hoje é domingo. Estou passando esse fim de semana na república e, cara, realmente é uma prova de tédio. Aliás, todo domingo é a mesma coisa. Ontem mesmo comecei a ficar nervosa, no estado que normalmente fico de ansiedade (provavelmente o fato de eu não ter tomado o remédio no dia anterior ajudou), e eu não sabia o que fazer.
Então desde ontem, decidi que não quero fazer nada, e é o que estou fazendo no momento.
Domingo já é um dia complicado por si só, e eu não gosto de fins de semana em geral. Nem de férias. Gosto da rotina, dos horários cheios que não me deixam espaço pra devanear coisas inúteis e poluentes. Tenho um monstro na cabeça que só quer tempo pra crescer. Não que eu não queira um descanso de vez em quando, mas quando quero isso, simplesmente falto uma aula, ou tiro um dia, algumas horas pra mim, na hora e do jeito que eu achar necessário. Realmente tenho problemas com regras, até quando as regras definem um descanso elas me incomodam. Dois dias seguidos de descanso depois de 5 dias de trabalho/estudo, assim, pré-definidos, me incomodam bastante. Eu descanso quando eu quiser.

Ontem no nervosismo que fiquei, comi demais várias coisas que nem queria e engordei. Agora estou incomodada com minhas roupas me apertando, e esperando a próxima refeição pra eu substituir ela por um suco ou alguma outra coisa de baixo valor nutricional.

Estou descobrindo bastante música nesses últimos dias, coisa que não acontecia há um tempo. Ah, recomendei The Drums pra minha irmã e ela gostou, fiquei tão feliz, hah.
Bom, descobri Blood Orange anteontem pelo youtube, não sei exatamente como. Mas ouvi primeiro Forget it dele, e amei demais. Estou numa fase de músicas-que-soam-como-os-anos-80/90.

 
"I'm not your savior, baby girl"
 
Procurei o nome dele no google e descobri uma música dele com a Sky Ferreira. O resultado foi que eu devo ter ouvido essa música umas 30 vezes ontem. Sério.


Aí acabei achando I'm sorry we lied, que tem um clipe muito dahora por causa dos figurinos impecáveis, iluminação, fotografia, cores, jaqueta de couro, etc:


Então se meus professores perguntarem o que eu fiz no fim de semana, vou mostrar Blood Orange pra eles. Espero que me agradeçam pela recomendação top.

Ontem fiquei meio deprê porque eu estava num tédio nível "queria assistir o canal da polishop" e minhas irmãs falaram que elas estavam no centro da cidade, no shopping. E depois ainda colocaram fotos no instagram delas num café que eu nunca fui. Fiquei bem triste, hahaha. Aí resolvi assistir um filme, e depois de um erro terrível em ter assistido Antes de dormir com a Nicole Kidman (r.u.i.m), resolvi acertar e finalmente (!) assisti Paris, Texas. É mais lindo do que eu imaginava. É uma história linda sobre família e erros, passada em Los Angeles (ville de mon coeur). As cores do filme são lindas, e o filme todo tem uma trilha meio texana Old west. Me lembra o início de I'm sorry we lied. Tá tudo conectado não é mesmo.

Agora vou continuar não fazendo nada aqui.

Bisouss,
Dill, xx.